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CAMPANHA AGORA É ENTRE TEMER E LULA

Por Roberto Almeida*

Faltando 11 dias para a votação do segundo turno da eleição presidencial no Brasil, a campanha está virando uma guerra, com ataques pesados dos dois lados. 

Bolsonaro (PSL), líder nas pesquisas, na sua propaganda eleitoral associa o adversário ao ex-presidente Lula, preso em Curitiba sob a acusação de ter recebido propina, quando governante e ocultação de patrimônio.

Os bolsonaristas, ainda, procuram ligar o petismo ao ex-ditador cubano, Fidel Castro e a políticas de líderes populistas ou esquerdistas da América do Sul como Hugo Chávez (Venezuela) e Evo Moraes (Bolívia).

A eleição de Fernando Haddad, no domingo dia 28, representaria o perigo da "venezualização" do Brasil, pregam os marqueteiros e adeptos da candidatura do capitão da reserva do Exército.

Ao mesmo tempo em que procura reforçar sua biografia de professor universitário, com formação em direito, com mestrado e doutorado em economia e filosofia, além do apoio do ex-presidente Lula, os responsáveis pela campanha de Haddad partiram nos últimos dias para um trabalho de desconstrução da imagem de "Salvador da Pátria" de Jair Bolsonaro.

Depois de insistir muito nas acusações de que o candidato da direita é racista, misógino (tem preconceito ou hostiliza mulheres ou meninas), homofóbico e defensor da tortura e até de assassinatos, os petistas,  nesta reta final,  estão mostrando a ligação de Bolsonaro com Michel Temer, o presidente mais impopular da história recente do Brasil.

Na televisão, nos sites, blogs e redes sociais, está sendo mostrado que o representante da direita votou pelo impeachment de Dilma homenageando a memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, um dos piores torturadores do regime militar. As práticas criminosas do militar foram inclusive reconhecidas pela Justiça do país.

Bolsonaro esteve ao lado de Temer em todos os momentos, do impeachment até hoje. Votou duas vezes para que ele não fosse investigado pelo STF, conforme solicitação do Ministério Público Federal, votou contra a reforma trabalhista, que penalizou os trabalhadores e contra direitos das empregadas domésticas.

O próprio candidato do PSL, numa entrevista na televisão, revela com orgulho ter se posicionado contra as empregadas domésticas, que sempre foram tratadas no Brasil como semiescravas.

Daí que a campanha presidencial, a poucos dias da votação, confronta de um lado não somente os protagonistas das disputa, Fernando Haddad e Jair Bolsonaro, como o ex-presidente Lula e o atual ocupante do Palácio do Planalto, Michel Temer.


A campanha do PT, desde o primeiro turno, prega que Lula é Haddad. Agora são os marqueteiros do adversários que usam o mote, mas procurando evidenciar que o professor petista tem como seu principal padrinho político um presidiário.

Os petistas, por seu lado, já usam na propaganda da televisão e espalham nas redes sociais a ideia de que Temer é Bolsonaro.

É como se dissessem: votar em Bolsonaro é votar no atual presidente, é querer que o Brasil continue com a gasolina e o gás subindo sem parar, é como desejar que aumente mais ainda o desemprego, é ser a favor da terceirização do trabalho, entregar as riquezas nacionais aos estrangeiros, prosseguir com as privatizações, continuar na crise, aumentar a pobreza e as injustiças e possibilitar que a violência até piore.

No próximo dia 28, portanto, o Brasil não vai escolher simplesmente entre Haddad e Bolsonaro, mas também se prefere as políticas do Lula, que governou o Brasil oito anos e foi bem sucedido, ou o governo de Michel Temer, que desde que assumiu o poder, há 2 anos e meio, só fez as coisas piorarem.

Bolsonaristas  ou antipetistas tentam colocar a culpa de tudo de ruim no Partido dos Trabalhadores, lembrando que Temer chegou à presidência porque era o vice de Dilma.

Mas, desde que o emedebista chegou à presidência, o PT faz oposição ao Governo, por entender que o ex-aliado traiu os compromissos firmados nas campanhas de 2010 e 2014.

Já Bolsonaro e seu partido, o PSL, que no último pleito elegeu a segunda maior bancada da Câmara Federal, está com o governo de Michel Temer para o que der e vier.

Todas as informações desse artigo são reais, não podem ser contestadas, porque os dados estão registrados em entrevistas de rádio e TV, publicações de blogs, sites, jornais e revistas, além das atas da Câmara dos Deputados e do Senado.

*Nas imagens, Bolsonaro associado a Temer e Haddad ao ex-presidente Lula.

**Roberto Almeida é jornalista e editor do blog.

3 comentários:

  1. Para mim, bastam duas notinhas: o PT governou o Brasil durante treze (13) anos e oito (8) meses! E o Brasil nunca virou Cuba, nem Venezuela, tampouco Bolívia! Pelo contrário... Todas as evidências mostram que os caminhos percorridos pelo Brasil naqueles quase 14 anos de governo petista, foram no sentido inverso! - 2. A diferença entre o Mister Fora Temer e o Bolsominius nazifascista é que Fora Temer não elogiou o torturador sanguinário "Brilhante Ustra". Até onde eu saiba, Temer não defende torturador! - Assim como, o Mister Fora Temer não diz que é a favor da TORTURA !!

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  2. “Por ser sistematicamente desrespeitado aqueles que não aceitaram sua busca por hegemonia, por ter jogado brasileiros contra brasileiros e por ter empobrecido a política por meio da corrupção e do populismo rasteiro, o PT colhe agora os frutos amargos – na forma de um repúdio generalizado ao partido em quase todo o País e da desmoralização de sua tentativa de vestir o figurino democrático, que nunca lhe caiu bem.”

    Editorial do Estadão”

    P.S.: - SUPIMPA!!!

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