Por Roberto Almeida
Adolfo Hitler quando chegou
no poder na Alemanha (com apoio popular) já se sabia quem ele era.
Ele escreveu um livro, quando
muitos no seu próprio país e na Europa não o levavam a sério, chamado “Mein
Kampf” (Minha Luta), em que expressou de forma muito clara suas ideias racistas, antissemitas,
contra os ciganos, os homossexuais, simpáticas à guerra e a violência.
Quando chegou a chanceler
(com poderes de presidente), usando no partido que criou o rótulo de “nacional
socialista”, destruiu a democracia, perseguiu minorias (até deficientes foram
eliminados com o propósito de “purificar” a raça ariana).
Depois invadiu a Áustria, a
Checoslováquia, a Polônia, a França, a Holanda, a Grécia e outros países.
Na segunda guerra mundial
provocada por Hitler mais de 50 milhões de pessoas perderam a vida.
Seis milhões de judeus foram
assassinados, a maioria asfixiada em câmaras de gás venenoso. Foi o chamado
Holocausto.
Até hoje, passados 70 anos da
brutalidade do regime nazista, os alemães têm vergonha de terem parido um salvador da
pátria megalomaníaco e assassino.
Bolsonaro é uma preocupação
mundial porque tem muitas semelhanças de ideias com Adolf Hitler.
Ele não teria o mesmo poder e
força do alemão para levar a uma nova guerra mundial nem mataria tanta gente.
Mas com certeza tornaria o Brasil um
país mais perigoso. Jornalistas trabalhariam com medo, artistas teriam suas atividade
cerceadas, a mídia seria controlada e a corrupção poderia até aumentar, mas
seria jogada pra debaixo do tapete e ninguém teria coragem de denunciar.
É preocupante o atual momento
político. Queira Deus que os brasileiros, como os alemães, um dia não tenham de
se envergonhar por inventar um mito que defende torturadores e não acha coisa
do outro mundo uma mulher ser estuprada.
O tal mito esteve ao lado de
Temer desde o impeachment, votou a favor de todo o pacote de maldades do
presidente usurpador.
Seria, porém, muito pior que
ele.
Você já pensou pra pensar
quanto seria trágico um dia a gente sentir saudade da "Era Temer"?
*Roberto Almeida é jornalista e editor do blog.
*Na foto publicada no Diário do Centro do Mundo, o deputado com Marco Antônio Santos, brasileiro e neonazista assumido.
Parabéns pela postagem!
ResponderExcluir#ELENÃO
Eu penso todos os dias que essa catástrofe não venha a acontecer. O mundo se viu livre de Hitler e Mussolini... Mas pagou muito caro, com milhões de pessoas assassinadas... Hoje, os alemães sentem vergonha daquele passado sangrento e recente. 2. Os bolsonazistas se espalham por todos os cantos do Brasil. E uivam suas histerias a plenos pulmões. Vamos aguardar que a maioria das pessoas nos livrem desse mal... E desses maus indivíduos que pensam em resolver os problemas deste país à base das balas e dos cassetetes!
ResponderExcluirCalma coleguinhas, fiquem tranquilos, quanto desespero hem..... Não fiquem tão saltitantes
ResponderExcluir