Dois dos
principais líderes do PSDB no Brasil, o ex-presidente Fernando Henrique e o
ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, admitiram abertamente esta semana
que o petista Fernando Haddad está praticamente assegurado no segundo turno da
eleição.
Fernando Henrique
foi ainda mais longe em suas posições políticas e questionado se apoiaria Jair
Bolsonaro na fase decisiva da eleição não titubeou: no caso de um confronto
entre o candidato do PT e o do PSL, ficará ao lado do ex-ministro da Educação
do Governo Lula.
Antes dessas
revelações de FHC e Geraldo, o senador Tasso Jereissati, outra liderança
importante do PSDB, fez uma autocrítica do partido, admitindo que os tucanos
erraram ao não aceitar a derrota eleitoral para Dilma Rousseff, em 2014.
Jereissati
não mantém um bom relacionamento com o senador Aécio Neves e esse
reconhecimento do erro do partido é também uma crítica ao político mineiro, que
conduziu o tucanato a uma oposição irresponsável ao Governo Federal, esteve na
linha de frente do golpe parlamentar de 2016 e levou o partido a embarcar na “barca
furada” de Michel Temer.
Quando o
PSDB foi criado, de uma dissidência do PMDB, tinha bons quadros, como Mário
Covas, Cristina Tavares, Geraldo Alckmin e o próprio Fernando Henrique, o único
do partido que conseguiu vencer uma (na verdade duas) eleição presidencial.
Depois o
partido deu uma guinada à direita, com José Serra e se misturou com o lado
podre da política ao seguir os caminhos ditados por Aécio.
Caso PSDB
e PT se juntem pela primeira vez, no segundo turno da eleição de 2018, será um
fato importante para o Brasil.
As duas
agremiações partidárias unidas podem evitar a tragédia que seria a eleição de
um extremista de direita, colaborar com a governabilidade no futuro e tirar o
Brasil da crise política e econômica que já dura cinco anos.
*Foto: El País
Agora a coisa vai!!! Isso é um pé frio dos diabos. FêHáCê calado é um poeta!!!
ResponderExcluirO eleitor brasileiro precisa ter o máximo de cuidado quando for votar para presidente e digitar, por exemplo o número 13. Na tela da urna vai aparecer duas fuças, entre elas a da VICE. Quem sabe ou procurou saber o nome da candidata a vice tirada do bolso da algibeira, lá em Curitiba, hein, quem sabe?!?!?! É preciso que tenhamos em mente que, o vice NÃO pode ser visto como uma simples peça decorativa, mero desencargo de exigência eleitoral, sendo notória sua importância na composição de chapas e fortalecimento de alianças e, quando governo, terá encargos relevantes, principalmente na substituição do titular.
ResponderExcluirP.S.: - Diz-se isso em razão de, nesta última pesquisa da DATA-FOLHA, 30% não deram a menor importância a quem quer que fosse o vice do candidato em que pretende votar e apenas 43% dos pesquisados sabem quem é o vice do seu respectivo candidato. Por exemplo: Eu vejo ou comparo o nome do candidato a vice do Bunda Suja Bolsonaro, como um gorila...