Por Roberto Almeida
A pesquisa do
IBOPE divulgada ontem à noite mostra um crescimento inacreditável do professor
Fernando Haddad (PT) em poucos dias.
Ele passou de
meros 4%, quando quase todos achavam que ele estava fora da disputa e chegou a
19%, se consolidando no segundo lugar e deixando para trás políticos que são
candidatos há muito mais tempo, como os ex-governadores Geraldo Alckmin (PSDB) e
Ciro Gomes (PDT), além da ex-ministra Marina Silva (Rede), esta disputando a
terceira eleição presidencial consecutiva.
Caso Haddad
prossiga esta ascensão fenomenal, poderá chegar na frente, no dia da eleição, obtendo mais votos mesmo que Jair Bolsonaro (PSL).
Não é uma certeza
e sim uma possibilidade.
Faltando apenas
18 dias para o dia da votação, os candidatos, jornalistas e eleitores já estão
imaginando como será o segundo turno.
Outros, sejam
correligionários de Bolsonaro ou Haddad, sonham com a vitória ainda no primeiro
turno.
É difícil, mas
não impossível. Vai depender do chamado “voto útil”, da performance de cada
candidato na reta final e do último debate, na TV Globo, que sempre tem um peso
muito grande.
Não vejo porque
numa eleição como essa, em que está se julgando o golpe parlamentar-midiático
de 2016 e se votando por mais ou menos democracia, ficar se pegando em questões
menores e brigando no campo dito progressista.
Temos, como na eleição de 1989, a primeira pós-redemocratização do Brasil, um candidato ancorado num partido pequeno, com discurso moralista e cheio de bravatas. O adversário é do PT, maior partido de massa do país, que venceu nas urnas em 2002, 2006, 2010 e 2014.
Políticos
inteligentes, preparados e experientes como Geraldo Alckmin, Ciro Gomes e
Marina Silva não podem compactuar com o discurso fascista que põem o Brasil em
perigo. Ficar pior do que está é coisa que nem Tiririca aguenta.
Se os candidatos
citados não podem renunciar, “jogar a toalha”, porque ficaria feio e seria a
negação de suas convicções, cabe aos movimentos sociais, a instituições, aos
sindicatos, a Fetape, CUT, setores progressistas das igrejas cristãs, aos
jornalistas, blogueiros, radialistas e comunicadores em geral unirem o Brasil
pela vitória do candidato mais preparado, consciente e sensato.
Nesta eleição,
não se trata da velha briga entre o PT e o PSDB. Não é o petismo ou o
não-petismo que está em jogo.
Está em jogo a
própria democracia brasileira, que vem sendo afrontada desde 2016 e que pode
ser estuprada de vez com a vitória de um candidato simpático às ditaduras.
Fernando Haddad é
formado em direito, é professor universitário, tem pós-graduação em economia e
doutorado em filosofia.
Não é um petista
sectário, nem um intelectual complicado desses que pretende reinventar a roda.
Fala uma
linguagem simples e tem experiência na vida pública, já tendo sido assessor do
Ministério do Planejamento, Ministro da Educação e prefeito da maior cidade do
país.
Apesar de todo
esse currículo, o povo está descobrindo o professor Haddad agora e está
gostando do que vê.
Por ser moderado,
inteligente, apresentar boas propostas e deixar claro que irá governar como fez
o seu padrinho político, o ex-presidente Lula, privilegiando os mais pobres, os
que realmente precisam dos governos.
Uma união de
todos os homens e mulheres conscientes do Brasil, a prática do “voto útil”, o
trabalho incansável nas ruas e redes sociais em favor do professor Haddad, pode
fazer com que ele chegue a mais de 40% de intenções de voto no dia 7 de outubro, com chances reais
de vencer a eleição sem necessidade de uma segunda campanha.
Fernando Haddad
eleito, seria hora de desarmar os palanques e fazer um governo de coalizão com
o PDT de Ciro, o PSDB de Alckmin, o PSB de Paulo Câmara, o Partido Rede da
Sustentabilidade, de Marina e até o PSOL de Boulos.
Enfim poderíamos nos livrar de mal que se chama PMDB.
Enfim poderíamos nos livrar de mal que se chama PMDB.
Que o povo se
conscientize também para votar em deputados progressistas, gente séria, de modo
a melhorar a representação em Brasília.
Não basta eleger
Haddad, tem também que lhe dar uma base no Congresso Nacional.
Se ficarem esses
deputados mercantilistas que estão aí eles continuarão fazendo chantagem,
saqueando o Brasil e fazendo com que a injustiça e as desigualdades se
perpetuem.
Vamos unir o
Brasil. Por Fernando Haddad, pela democracia, pelos nossos filhos e netos.
Não à barbárie,
ao fascismo, à intolerância e ao ódio.
Sim ao futuro, a
civilização, a um Brasil em que se possa ser feliz de novo.
Eis as consequências de uma cambada de políticos que só olham para seu umbigo e a nação que se dane!!! Com João Doria fora da eleição presidencial, o PSDB, que sempre foi a muleta do PT, implodiu!!! Agora só falta derrubar o PT. Aliás, o PT já se foi e saiu derrotado pela sua própria teimosia.
ResponderExcluirP.S.: - O PT já levou duas surras de FêHáCê no primeiro turno e nunca teve o prazer de ganhar uma eleição presidencial nesse mesmo primeiro turno. Em 2018, não só está fora, mas levou com ele: Ciro Marina e Alckmin!!!
O que seria PIOR para o país? A marionete Addad vencer ou perder as eleições?!?!?! Ainda bem que o ADDAD BONECO DE VENTRÍLOQUO sofre da síndrome de primeiro turno, que o diga João Doria. O articulista político Francisco Bendl levanta uma tese bastante interessante a respeito da Chapa dos Sonhos: Ana Amélia/Alckmin. SENÃO VEJAMOS:
ResponderExcluir“Alckmin começa a reagir como Ciro Gomes, perdendo a calma, sendo agressivo, e insultando seus concorrentes. Não fala mais sobre seu programa de governo, mas os defeitos dos demais candidatos. Uma pena a aura que tem sobre si de negatividade, pois numa comparação entre todos que querem estar no Planalto ano que vem, indiscutivelmente É O MAIS BEM PREPARADO, e coloca Ciro no bolso. Experiente, educado, administrador, foi eleito seguidas vezes governador do maior Estado do país economicamente, de fato seria um bom presidente”.
Assino embaixo o que o articulista fala(em que pese Alckmin pertencer ao PSDB que sempre foi a muleta do PT). Friamente analisando esses dois partidos, com exceção do PLANO REAL, esses dois partidos políticos fizeram muito mal ao Brasil e a prova é tanta que nem parece que entramos no Século XXI, pois há 18 anos do novo Século o desmantelo veio à tona. Infelizmente o Alckmin pertence a um partido chamado tucano, ave predadora, que não difere da organização criminosa do PT, diante dos crimes que praticaram contra o povo e o país!!!
Independente dessas duas pragas partidárias, o eleitorado tem que fazer algo e já está se movimentando. Em 2018, os eleitores estão dando um BASTA nesta esquerda corrupta, incompetente, dissimulada… Estão Experimentando algo diferente, pois pior do que foram os dois citados, PT e PSDB, jamais um outro partido vai ser tão criminoso, tão escroto, dissimulado e ladrão. Estão aí, Lula e Aécio que não nos deixa mentir.
P.S1.: - A intenção do PT é romper o Brasil em um combate armado e de proporções inimagináveis sendo o presidiário Lula aquele que bota mais gasolina no fogo e, quem deu o pontapé inicial nesta separação entre o povo brasileiro e propositadamente, chama-se PT, o conhecido “NÓIS” contra “ELLES”...
P.S2.: - E, se não der certo o que vem por aí… Bom, então que o Brasil seja partido ao meio. Metade para os petistas, a outra parte para os antipetistas.