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Pesquisas Eleitorais

LIVRO SOBRE "LAMPIÃO NO AGRESTE" É LANÇADO HOJE


Passados 80 anos da morte do cangaceiro Virgulino Ferreira, muito oportuno o lançamento do livro ”Lampião, o Cangaço e Outros Fatos no Agreste Pernambucano”, que acontece hoje, às 16h, na Praça da Palavra, dentro da programação do Festival de Inverno de Garanhuns.

Júnior, o mais novo dos irmãos Almeida, acelerou o gosto pela leitura e pela escrita já quando tinha completado 40 anos de idade.

Lançou um livro de ficção sobre Lampião, começou a integrar grupos de estudos sobre o cangaço, participar de encontros em diversas cidades do Nordeste e como só tinha o ensino médio resolveu fazer graduação no curso de história.

O resultado disso é uma evolução notável como pesquisador e escritor e nesse segundo trabalho, que será lançado hoje, se percebe claramente que está mais solto, com um texto mais claro e conciso, que será apreciado por historiadores, romancistas e todos que se interessam pelas histórias do cangaço.

No caso da obra de Júnior Almeida, as histórias (reais) que são contadas tiveram como cenário cidades do Agreste Meridional, como Garanhuns, Paranatama, Caetés, Capoeiras, Canhotinho, Angelim, São Bento do Una e Águas Belas.

“Lampião, o Cangaço e Outros Fatos do Agreste Pernambucano” tanto narra as peripécias do Rei do Cangaço e outros bandoleiros dos anos 30 do século passado, como resgata a importância de alguns militares que se destacaram no combate aos facínoras, como José Caetano, homenageado (in memoriam) em Angelim, em meados de junho passado, por ser um “herói dos volantes” e por ter passado o final de sua vida naquela cidade, onde está sepultado.

Vale a pena, portanto, prestigiar o lançamento desse livro e tê-lo em casa. É a história do Nordeste, um capítulo importante sobre a vida dos cangaceiros, um registro da passagem deles por Garanhuns e seu entorno.

Os mais moços, os estudantes, também devem se interessar por essa obra, pois passadas mais de oito décadas, Lampião, Corisco e outros bandoleiros famosos vivem na memória coletiva e tiveram suas vidas eternizadas em livros, canções, filmes de cinema e séries de televisão.

Nenhum trabalho, no entanto, focou o fenômeno do cangaço especificamente nas oito cidades que dão título a cada capítulo do livro.

Essa preocupação e esse mérito é de Júnior Almeida.

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