Na
programação do Festival de Inverno, neste sábado, uma apresentação muito
especial passa quase desapercebida dos moradores da cidade e turistas.
É
que muita gente se preocupa muito com o palco principal, na Praça Mestre
Dominguinhos, outros se ligam no palco pop, no Parque Euclides Dourado, alguns
pensam nos palcos da Cultura Popular ou de música instrumental, no centro da
cidade e Pau Pombo, respectivamente.
É
na Catedral de Santo Antônio, porém, que acontece hoje um dos grandes momentos
deste FIG.
Na
igreja matriz de Garanhuns, às 16h de hoje, será realizado o show “10 anos sem
Dorival Caymmi”, uma homenagem ao grande cantor e compositor baiano.
Danilo
Caymmi, filho de Dorival, será uma das estrelas da apresentação, cantando
alguns dos muitos sucessos do pai e tocando flauta. Será acompanhado por
músicos de gabarito como Flávio Mendes (violão), Itamar Assiere (piano), Paulo
Vicente (bateria) e Jefferson Lescowich (baixo), com participação especial de
Carmen Monacha.
Dorival
Caymmi, pra quem não sabe, compôs alguns clássicos da música popular
brasileira, como Só
Louco, Vatapá, Peguei Um Ita no Norte, Festa de Rua, Rainha do Mar, Nem Eu,
Pescaria, O Vento e muitos outros, gravados por artistas do porte
de Gal Costa, Gilberto Gil, Caetano Veloso
e a filha Nana Caymmi, para ficar só nos baianos.
A catedral, como todos os
anos, está com uma ótima programação. Na quinta-feira passou por lá o músico
Wagner Tiso, parceiro de Milton Nascimento em vários momentos da carreira do
cantor mineiro.
Nesta sexta foi a vez da
Orquestra de Câmara de Pernambuco, que diante de um público significativo e
educado executou clássicos como “O Fantasma da Ópera”, de Andrew Lloyd Webber, e a abertura
de “Orfeu no Inferno”, de Jacques Offenbach.
A
programação na Catedral de Santo Antônio inclui ainda o projeto Virtuosi na
Serra, também com música erudita e no sábado, 28, encerra a parte organizada
pelo Conservatório com apresentação de Francis Hime (grande parceiro de Chico
Buarque), sua esposa Olívia Hime acompanhados da Orquestra de Câmara de Pernambuco.
Música
boa, todo mundo sentado, sem levar chuva ou sofrer com o frio e que não se
entende bem o porquê é esquecida pela mídia e escapa dos criticismo inútil dos
que adoram polemizar com o Festival.
Nenhum comentário:
Postar um comentário