Na cidade do México, capital do país da América do Norte,
um padre de 70 anos, Carlos Lópes Valdés, foi condenado pela justiça a 63 anos
de prisão.
O sacerdote durante muito tempo abusou de um menor de
idade, a quem obrigava a fazer sexo oral com ele e outros atos que segundo a
vítima, hoje, com mais de 30 anos, causavam “asco e vergonha”.
Jesus Romero brigou 10 anos
na Justiça mexicana para conseguir a condenação do padre. Segundo ele, a luta
foi longa, ele passou por várias humilhações e os promotores fizeram de tudo
para protelar a sentença e proteger o religioso.
“Quando
soube da sentença, comecei a chorar. Nem sequer pensava em tudo o que Carlos me
fez, e sim no martírio que passei depois, por denunciar. O Ministério Público
fez provas desaparecerem, me tratou mal, me humilhou, me intimou nas férias e
tentou me convencer de que o caso tinha prescrito”, revelou Romero ao jornal El País, que circula
na Europa e nas Américas, inclusive no Brasil.
O caso envolveu,
além do padre Carlos, dois bispos, que sabiam dos crimes e optaram por
acobertá-los.
Esse tipo de
abuso cometido por representantes da Igreja Católica foi uma das “dores de
cabeça” de Bento XVI. Seu sucessor, o Papa Francisco, no seu pontificado de
cinco anos vem combatendo firmemente os desvios de conduta do clero e tudo
indica que tem tido êxito, pois as denúncias envolvendo padre diminuíram.
O caso ocorrido
no México, como fica claro acima, vem rolando há 10 anos e só esta semana saiu
a sentença condenando o pedófilo.
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