De Jean Wyllys em sua página no Facebook:
De todos
os mecanismos que a direita sempre usou para fraudar a democracia no Brasil, a
mentira sempre foi o mais recorrente. O verdadeiro carro-chefe para fazer dos
parlamentos regionais e do Congresso uma expressão muito mais de brancos e
milionários do que da verdadeira representação do povo brasileiro.
Em 1989, o mecanismo foi passar
a impressão que o coronel Collor de Mello era, na verdade, um “caçador de
Marajás”. Em 1998, enquanto o país era ameaçado pelo “apagão” e o arrocho
salarial, o mecanismo foi divulgar uma estabilização econômica patrocinada pelo
FMI. Em 2002, Veja estampou emblemática capa com um cão rotweiller que tinha o
rosto do filósofo Karl Marx para insinuar que a vitória de Lula significaria o
mesmo que a revolução bolchevique de 1917 na Rússia.
Em 2014, Aécio Neves, codinome
“mineirinho”, valeu-se do mecanismo da mentira para liderar uma campanha
ironicamente baseada na denúncia exaustiva da corrupção. Meses depois, como
todos sabem, o primo e irmã dele acabaram presos, e o seu mandato chegou a ser
suspenso em uma das raríssimas vezes que o Supremo Tribunal Federal julgou
crimes cometidos por políticos filiados ao PSDB.
Agora,
em 2018, outro ano eleitoral, o mecanismo não poderia
deixar de se fazer presente. Na era da informática, podemos dizer
que ele apenas se modernizou. Mentiras são disparadas por perfis falsos em
redes sociais, páginas difamatórias, robôs e… até série no Netflix.
Surpreendente seria se, a esta
altura, víssemos uma empresa multinacional lançar uma série de televisão com o
eixo central da mobilidade social que milhões de pessoas fizeram nos últimos
anos, adentrando pela primeira vez em universidades e transformando para sempre
a história das suas famílias nos rincões de miséria. Estaria eu embasbacado se,
nesse momento que um fascista aparece bem colocado nas pesquisas para
presidente da República, uma série de 12 episódios fosse lançada para
questionar o racismo visceral na formação do povo brasileiro.
Mas o Brasil não é um país onde
séries políticas são sempre lançadas para surpreender o público. Aqui,
espera-se sempre demagogia e mentira em vésperas de eleições para o povo
esquecer os problemas que passou nos últimos anos e, mais uma vez, apostar nos
mesmos canalhas. E o mecanismo não falha.
*Jean Wyllys é escritor, professor universitário e deputado federal pelo PSOL do Rio de Janeiro.
**Foto: Correio Brasiliense
Para acabar de completar ou fechar a tampa do tabaqueiro esse viadão cuspidor pertence ao PSOL que tem como candidato a presidente da República, o BOULOS, imaginem!!! Aliás, esse povo é muito atuante e no exercício do cargo apresenta projetos mirabolantes. A vereadora do Rio de Janeiro, a Marielle cabelo de Arapuá(que foi assassinada brutalmente e covardemente) deixou uma contribuição exuberante durante sua passagem na câmara municipal aprovando três projetos que depois disso o Rio nunca mais será o mesmo. SENÃO VEJAMOS:
ResponderExcluir---O Dia de Luta Contra a Homofobia, Lesbofobia, Bifobia e Transfobia;
---O Dia da Visibilidade Lésbica;
---O Dia Municipal de Luta Contra o Encarceramento da Juventude Negra...
SEM tirar um vírgula, sequer, eu assino embaixo do texto do Jean Wyllys. Aliás, eu poderia pôr muito mais coisas maléficas no pequeno texto desse deputado do PSOL. Porque muita coisa pode ser dita contra os nazifascista que sempre dominaram o Brasil. - Bem antes de Hitler e Mussolini os "coronéis" dos poderes que podem tudo; à custa de privilégios e dinheiro sujo, já mandavam, casavam e batizavam neste país, onde o povo é maltratado de cima a baixo... Isto é, o povo sem eira nem beira! – Portanto, os cães que ora ladram, não tiram o brilho e brio das palavras do Jean. – Não adianta xingá-lo de homossexual, porque uma coisa não tem nada a ver com a outra. – O pior disso tudo é saber que tem um montão de debiloides enganados com o Bolsordinário!
ResponderExcluirComunismo seria ideal para botar esses jegues para puchar arado pelas próximas 3 gerações!
ExcluirSem tirar, sequer, um ponto de exclamação, pasmem!!! Tem gente que para elogiar um viado parece que vive catando papel na ventania para arranjar um gigolô para chamar de seu...
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