É muito conhecido o filme “Sempre ao seu Lado”, com o ator Richard Gere,
que conta a história de um cachorro, que mesmo após anos da morte do seu dono,
todo dia ia para esperar uma praça, perto da estação de trem, esperar a sua
volta do trabalho.
O longa, já reprisado várias vezes na TV aberta, emociona e é baseado
numa história real acontecida no Japão.
Na Argentina, país vizinho ao Brasil, aconteceu um caso parecido e a
história é contada em detalhes, hoje, no site Pragmatismo Político.
Logicamente neste caso não temos nada de política. É uma história de um
animal, extremamente fiel, que nos obriga a uma reflexão: “Por que nós humanos
não podemos ser pelo menos um pouquinho assim"?
Leia o texto completo reproduzido do site citado:
Morre cachorro que
atravessou cemitério diariamente durante 11 anos para se deitar junto do túmulo
de seu dono. Mesmo nos últimos momentos, sem visão e mal conseguindo andar, o
animal não deixou de cumprir seu compromisso
Há 11
anos, o vira-lata Capitán atravessava diariamente o cemitério municipal da
localidade de Villa Carlos
Paz (província de
Córdoba, Argentina) por volta das
18h para se deitar junto ao túmulo de seu dono, Miguel Guzmán, que morreu em
2006. O fiel amigo tinha 16 anos. Sofria de insuficiência renal crônica, o que
lhe provocava vômitos e um estado de sonolência. Havia perdido a visão e mal
conseguia caminhar. Apesar disso, Capitán continuava cumprindo o seu
compromisso de permanecer ao lado dos restos do seu dono. No último domingo,
porém, os zeladores do local não o viram passear entre as tumbas, como de
costume; em vez disso, o encontraram caído num banheiro do cemitério, sem vida.
Há uma década, os funcionários do
cemitério começaram a observar as visitas pontuais desse cachorro preto. Em
2012, sua história se popularizou, e alguns meios de comunicação argentinos
publicaram seu perfil. A fama ultrapassou fronteiras, e o programa francês 30
Million d’Amis viajou até o cemitério para gravar uma reportagem sobre ele. “Nota-se que gostava muito do seu dono, faz
muitos anos que está por aqui. Vai para a sua casa, mas volta. Muitas vezes
quiseram levá-lo embora, mas ele vem para cá”, comentou uma vendedora de flores do cemitério ao jornal
local La Voz del Interior, primeiro veículo a falar sobre o animal.
Ainda hoje, quem o conhecia se
perguntava como ele conseguiu encontrar o túmulo do seu dono. Segundo a família
de Guzmán, o cachorro sumiu dias depois da morte do homem. Deram-no por perdido
até que, um ano depois, durante uma visita ao cemitério, encontraram-no
vigiando a sepultura. “Quando
fomos com meu filho ao cemitério, o encontramos por lá. Damián começou a
gritar, e o cachorro se aproximou de nós ganindo, como se chorasse”, relatou a viúva de Guzmán ao La Voz. A
família contou que tentou levar o animal de volta para casa, mas após várias
tentativas o bicho voltava para junto dos restos de seu dono.
Nos últimos anos de sua vida, a
Fundação Protetora de Animais (FUPA) alimentava Capitán e se encarregava de cuidar
da sua saúde.“Detectamos o problema
renal nele há quatro anos, e todo este tempo estivemos cuidando dele com ração
especial e medicamentos”, disse o
veterinário Cristian Stempels, que tratou do cachorro até a sua morte.
Vários
moradores de Villa Carlos Paz pediram que Capitán seja enterrado junto com
Guzmán e que um monumento seja construído para recordar sua história. Por
razões legais, fontes municipais anteciparam que é possível que seus restos
sejam depositados em uma praça em frente ao cemitério. “Este cão nos dá uma lição. Os humanos
deveriam valorizar mais as lembranças dos que se vão. Os animais nos ensinam
muita fidelidade”, disse o
diretor do cemitério, Héctor Baccega, ao jornal Clarín.
Nos últimos anos de sua vida, a
Fundação Protetora de Animais (FUPA) alimentava Capitán e se encarregava de
cuidar da sua saúde.“Detectamos
o problema renal nele há quatro anos, e todo este tempo estivemos cuidando dele
com ração especial e medicamentos”, disse o veterinário Cristian Stempels, que tratou do cachorro
até a sua morte.
Vários moradores de Villa Carlos
Paz pediram que Capitán seja enterrado junto com Guzmán e que um monumento seja
construído para recordar sua história.
Por razões legais, fontes municipais
anteciparam que é possível que seus restos sejam depositados em uma praça em
frente ao cemitério. “Este
cão nos dá uma lição. Os humanos deveriam valorizar mais as lembranças dos que
se vão. Os animais nos ensinam muita fidelidade”, disse o diretor
do cemitério, Héctor Baccega, ao jornal Clarín.
*Capitán na foto publicada em Pragmatismo Político.
*Capitán na foto publicada em Pragmatismo Político.
Mas esquerdistas já se comportam de forma canina, eles ganharam um osso de lula para roer enquanto lula só comia filé. Agora os petistas sonham em dar a bunda pro lula.
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