PREFEITURA MUNICIPAL DE GARANHUNS

PREFEITURA MUNICIPAL DE GARANHUNS
GOVERNO MUNICIPAL

CONTEXTO

CONTEXTO
Pesquisas Eleitorais

20 FILMES BRASILEIROS QUE TODO MUNDO DEVE VER


O Cinema Nacional nunca ganhou um Oscar da Academia Americana, embora venha perseguindo há anos a cobiçada estatueta. 

Produções nacionais, no entanto, obtiveram conquistas importantes em diversos países da Europa e no próprio EUA.

Não temos os recursos financeiros nem a qualidade do cinema americano, europeu, ou mesmo da vizinha Argentina.

Mesmo assim, lutando contra as adversidades e até a má vontade dos próprios brasileiros (incluindo setores da crítica especializada), temos,  ao longo dos anos,  feito bons filmes. Alguns desses longas todos deveriam assistir. Citamos 20, mas a lista poderia chegar a 100, como a elaborada por uma Associação de Críticos de São Paulo,  que selecionou "os melhores de todos os tempos".

Algumas das produções citadas abaixo estão na lista dos 100 melhores da crítica paulista.

Vejamos alguns dos "imperdíveis":

1. O Pagador de Promessas (1962), com direção de Anselmo Duarte. No elenco Leonardo Vilar, Glória Menezes e Norma Bengell, Dionísio Azevedo e Antônio Pitanga. A história tem a ver com intolerância e fanatismo e faz uma crítica direta à Igreja Católica. O longa é baseado em peça do escritor Dias Gomes e ficou com a Palma de Ouro do prestigiado Festival de Cannes, na França.
   
2.   O Caso dos Irmãos Naves (1967). Direção de Luís Sérgio Person , com Juca de Oliveira, Raul Cortez e John Herbert. Baseado em história real, conta a grande injustiça de que foram vítimas dois irmãos barbaramente torturados e que ficaram presos oito anos, depois tendo sido comprovada a inocência dos acusados.

  3. Central do Brasil (2002), direção de Walter Salles , com Fernanda Montenegro,  Vinícius de Oliveira e Marília Pera. Um filme que retrata bem a realidade do Brasil, com excelente desempenho da veterana atriz e do garoto Vinícius. Eles terminam se apegando um ao outro, numa verdadeira viagem pelo país, com suas particularidades e os dramas do povo.

   4.  Cidade de Deus, (2002), de Fernando Meirelles, com Alice Braga Seu Jorge, Leandro Firmino e Alexandre Rodrigues. Retrata a violência de uma comunidade do Rio de Janeiro, onde crianças pegam em armas desde cedo, se envolvem com o tráfico de drogas, vivem num verdadeiro "mundo cão" e muitos morrem muito cedo. Foi aclamado em diversos países do mundo.
    
   5. Eles não Usam Black-Tie (1981), de Leon Hirszman com Gianfrancesco Guarnieri, Bete Mendes e Carlos Alberto Ricelli. O Brasil ainda vivia a ditadura militar, mas a luta pela redemocratização do país avançava. Os trabalhadores desempenharam grande papel com a realização de greves que abalaram o regime. O longa trata de uma dessas greves, com excepcional desempenho de Guarnieri num filme bem dirigido por Hirszman.

    6. Pixote (1981 ), direção de Hector Babenco , com Marília Pera, Fernando    Ramos Silva e Elke Maravilha. Trabalho comovente focando na figura de um menino pobre envolvido na marginalidade. Fernando, que interpretou Pixote, não conseguiu se libertar da vida difícil na periferia de uma grande cidade, não prosseguiu a carreira de ator e terminou sendo assassinado muito cedo. Daí um outro filme com o título: "Quem Matou Pixote?".

   7. O Que é Isso Companheiro? (1997), direção de Bruno Barreto, com    Fernanda Torres, Fernanda Montenegro, Pedro Cardoso e Cláudia Abreu. Baseado no livro homônimo do jornalista Fernando Gabeira, conta a história do sequestro de um embaixador americano no Brasil, na época do regime militar. Os jovens guerrilheiros tiveram êxito, no início, pois conseguiram a libertação de presos políticos importantes. Mas depois quase todos foram mortos pelas forças da repressão.

   8.  O Quatrilho (1995), de Fábio Barreto, com Glória Pires, Patrícia Pillar, Ângelo Antônio, Bruno Campos e José Lewgoy. Filme bastante original, baseado numa obra literária do Rio Grande do Sul contando a história de dois casais que foram morar na área rural e um foge com a mulher do outro. Os dois que foram abandonados terminam se apaixonando, enfrentam preconceito até do padre do lugar, mas insistem em viver juntos, têm filhos e o amor deles termina se impondo à intolerância dos vizinhos.

    9. Tropa de Elite (2007), direção de José Padilha, com Wagner Moura e Maria Ribeiro. Sucesso de crítica e de público, com recordes de bilheteria nos cinemas, retrata a violência das grandes cidades e a corrupção na Polícia Militar do Rio de Janeiro. Tropa de Elite II, do mesmo diretor e com o mesmo Wagner Moura é tão bom quanto o primeiro trabalho.

    10.   Memórias de Cárcere (1984), Nélson Pereira dos Santos, com Carlos Vereza, Jofre Soares, Glória Pires, Wilson Grey e José Dumont. Baseado no livro de Graciliano Ramos, tem direção impecável de Nélson Pereira dos Santos, que do mesmo autor já tinha filmado "Vidas Secas". Um bom elenco participa do longa que lembra os tempos em que o escritor de Alagoas esteve preso por motivos políticos.


    11.       Aquarius,  Kleber Mendonça Filho, com Sônia Braga e Irandhir Santos. Exclente filme do diretor pernambucano, que já tinha se consagrado com "O Som ao Redor". Desta vez o cineasta mostra a vida de uma jornalista que mora em Boa Viagem e se recusa a deixar o apartamento em que morou a vida toda. Há uma crítica direta à especulação imobiliária existente no Recife, principalmente nos bairros nobres. Sônia, já sessentona, está melhor do que nunca como atriz.
   
    12.      Noite Vazia (1964), Walter Hugo Khouri, com Norma Bengel, Odete Lara e David Cardoso. Considerado o melhor filme do cineasta brasileiro que se inspirava muito no sueco Ingman Bergman. Dois homens saem pela noite, entediados, como que em busca de um sentido para a existência e encontram duas prostitutas. As angústias e aflições de cada um deles explode e o prazer que buscavam fica em segundo plano.

    13.   Toda Nudez será Castigada (1973), de Arnaldo Jabor, com Darlene Glória, Paulo Porto, Paulo César Pereio e Isabel Ribeiro. História forte baseada em peça de Nelson Rodrigues que fez sucesso no Brasil quando do lançamento do filme. Como é comum no universo literário criado pelo escritor pernambucano (radicado no Rio de Janeiro) tudo caminha para uma inevitável tragédia.

     14.   O Cangaceiro (1953), direção de Lima Barreto, com Vanja Orico, Zé do Norte e Milton Ribeiro. O longa tem diálogos criados pela escritora Raquel de Queiroz e retrata o período do cangaço, no Brasil, na figura do Capitão Galdino, que se apaixona pela professora Olívia, uma mulher raptada pelo grupo de bandidos. Foi uma das primeiras produções nacionais e obter êxito no exterior.

      15.        Que Horas Ela Volta (2015), Anna Muylaert, com Regina Casé, Camila Márdila e Michel Joelsas. Trabalho inteligente e sensível da cineasta, que retrata a vida de uma empregada doméstica, interpretada por Regina com muito talento. O longa mostra bem os preconceitos da classe média contra suas "inimigas imprescindíveis".

     16. Chuva de Verão (1978), de Cacá Diegues, com Jofre Soares, Miriam Pires, Marieta Severo e Daniel Filho. No final dos anos 70 não era comum se falar do amor de pessoas de idade avançada. Neste filme Cacá mostra com muito respeito e de uma forma muito bonita o envolvimento de um casal de velhos.

   
 17. Lição de Amor (1975), dirigido por Eduardo Escorel, com Lillian Lemmertz, Rogério Fróes, Irene Ravache e Marcos Taquechel. Aqui a história é bem diferente. Os pais de um garoto de classe média alta contratam os serviços de uma mulher madura para ensinar ao adolescente as "artes do amor". O rapazinho termina se apaixonando, sem desconfiar que o caso tinha sido uma armação dos pais.
      
      18.  Pra Frente Brasil (1982), direção de Roberto Farias, com Reginaldo Faria, Antônio Fagundes, Cláudio Marzo e Elisabeth Savalla. Dois anos antes do fim da ditadura militar, Roberto Farias realizou este longa que conta como no início dos anos 70, com a seleção tricampeã do mundo, a população se iludindo com o "milagre econômico", a tortura corria solta nos porões do regime.

     19.       Todas as Mulheres do Mundo, Domingos Oliveira (1967). No elenco    Leila Diniz, Paulo José e Joana Fomm. Filme leve, agradável, uma comédia      de bom gosto que vale sobretudo pela presença da atriz Leila Diniz, o grande  nome do cinema nacional, na época.

       
     20.      Vidas Secas (1963), do cineasta Nélson Pereira dos Santos, com Átila Iório, Maria Ribeiro e Jofre Soares. Uma adaptação fiel ao melhor livro do escritor Graciliano Ramos. Retrata uma das secas no Nordeste e a vida sofrida dos que não têm recursos, nem conhecimento ou perspectiva de melhorar de vida.


I      *Imagens: 1) O Pagador de Promessas; 2) O Caso dos Irmãos Nave; 3) Eles não usam Black-Tie; 4) Aquarius; 5) Lição de Amor; 6) Vidas Secas.

3 comentários:

  1. Por incrível que pareça, pasmem!!! Os bons filmes dessa ótima seleção realizada ou mostrada por Roberto Almeida foram quase todos da época da ditadura militar, quando tínhamos a EMBRAFILME. Na redemocratização do país veio uma tal de LEI ROUANET que o PT esculhambou e a escrachou por completo protegendo seus apaniguados com filmes medíocres, caros e um tremendo desvio de verbas comprovadamente. No campo cultural, durante os governos das três ‘’trepeças’’ LULA/DILMA/TEMER, O cinema nacional teve uma trajetória irregular por conta de diversas questões e picuinhas da esquerda rabugenta. De qualquer forma, lamentavelmente, passado 13 anos, em diferentes momentos a cinematografia deixou marcas angustiantes com essa tal de LEI ROUANET que rima com PT. Na verdade ficou somente um rastro de roubalheira, bandalheira, negociata, velhacaria e otras cositas mas...

    P.S. : - Não entendi a razão ou o porquê do AUTO DA COMPADECIDA ficar de fora dessa lista...

    ResponderExcluir
  2. O Auto da Compadecida, de Guel Arraes, baseado em obra de Ariano Suassuna pode entrar tranquilamente na relação. Mas como foi visto pela maioria dos brasileiros, é reprisado constantemente na televisão, preferi apresentar outras opções, algumas desconhecidas pelas novas gerações, como os ótimos "O Caso dos Irmãos Nave e "Noite Vazia".

    ResponderExcluir
  3. A propósito, no tocante a Lei Rouanet que o PT fez dela gato e sapato tá tão enrolada que a Polícia Federal começou a investigar o patrocínio do filme de 2010, ‘’Lula, o filho do Brasil’’, que na verdade deveria ter se chamado, ‘’LULA, O FILHO DA ODEBRECHT’’. O filme do Lula custou entre R$ 17 a 20 milhões(fora os cachês das estrelas que foram ‘’pagos’’ pela odienta Globo), pois a polícia quer saber que trambique a Odebrecht fez com a lei Rouanet com o aval do Lula. E para se ter uma ideia, quem estava no elenco eram Glória Pires & Cléo Pires, duas GLOBAIS de peso e cachês nas nuvens!!!

    P.S1. : - A Globo Filmes, da G-L-O-B-O que a petezada odeia, foi a distribuidora oficial. A Globo também foi a emissora que transmitiu o filme na TV.

    P.S2. : - Há suspeita de que até o BNDES entrou no rolo. É falcatrua a 3 X 4 desse PT grudento envolvido em tanta ilicitude... Quem já viu uma coisa dessa?!?!?!

    P.S3. : - Pelo andar da carruagem deduz-se que a sujeira é muito mais grossa do que se imagina. Quem sabe os atores e atrizes do filme não teriam algo a contar, hein?!?!?!

    P.S4. : - Nada, absolutamente nada no PT et caterva era feito sem o apoio do submundo do crime, absolutamente nada!!!

    P.S5. : - Todo o esquema da grana suja fora controlado, tanto pelo ‘’italiano’’ Antonio Palocci ou pelo ‘’Seminarista’’ Gilberto Carvalho.

    P.S6. : - Para se safar da Federal sugiro alterar o nome desse arremedo de filme para: Lula, o filho da propina e pai da crise...

    ResponderExcluir

SUBSÍDIO PARA COMPRA DE CASA

SUBSÍDIO PARA COMPRA DE CASA
FINANCIAMENTO PARA CASA PRÓPRIA