Armando Monteiro, que foi
candidato ao Governo do Estado em 2014, teve o petista João Paulo como candidato
ao senado e foi ministro de Dilma Rousseff.
Este ano, quando tentará novamente
chegar ao Palácio das Princesas, o senador deu uma guinada à direita e se aliou
a políticos próximos do peemedebista Michel Temer, como os ministros Bruno
Araújo e Mendonça Filho.
Também já se juntou a Armando
o senador Fernando Bezerra Coelho, ex-prefeito de Petrolina, que já foi PDS,
PMDB, PT, PSB e agora está de volta ao ninho dos peemedebistas.
Os Lyra, de Caruaru, também
devem ficar com a oposição.
Já o governador Paulo Câmara
(PSB), adversário do PT quatro anos atrás, que chegou a apoiar Aécio Neves e depois o golpe, está se aproximando do Partido dos
Trabalhadores e já teve encontros com Lula e o ex-prefeito de São Paulo,
Fernando Haddad.
Câmara era um técnico que
está tentando virar político no meio do mandato, com base nos ensinamentos de
Arraes e Eduardo Campos.
O resgate das bandeiras
históricas do PSB é importante, mas o problema do governador não é só político
é também de gestão.
Em quatro anos ficou muito
aquém das esperanças que despertou e até 2018 terá de mostrar muito serviço
ainda para receber novamente a confiança dos pernambucanos.
As coisas melhoraram um pouco
desde que o jornalista Evaldo Costa assumiu a responsabilidade do marketing do
governo e nos dias atuais Paulo Câmara, juntamente com seu governo, já se comunica melhor.
Antes era só “cacete”, hoje
você já encontra gente falando bem da administração estadual.
Apesar dos problemas que terá
pela frente, o governador será apoiado pela maioria dos prefeitos e dos
deputados estaduais, podendo ter em Lula um aliado importante, se o
ex-presidente não estiver preso e impedido de fazer campanha.
Neste jogo de xadrez da
política pernambucana, em que as peças mal começaram a se movimentar no
tabuleiro, é preciso saber o que fará a vereadora Marília Arraes, pré-candidata
ao Governo de Pernambuco pelo PT.
Caso ela dispute a eleição estadual poderá capitalizar muito da insatisfação tanto com a gestão de Paulo Câmara
quanto com as novas alianças de Armando.
Mas se aceitar um acordo feito pela cúpula do PT com o PSB, disputando um mandato de deputada federal ou senadora, sem dúvida será um trunfo a mais no palanque governista.
Mas se aceitar um acordo feito pela cúpula do PT com o PSB, disputando um mandato de deputada federal ou senadora, sem dúvida será um trunfo a mais no palanque governista.
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