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BRAVA GENTE

Por Givaldo Calado de Freitas*

Hoje, dia da pátria. Doente, embora, acometido que estou de uma forte gripe, que trouxe de São Paulo, tinha tudo para ficar de repouso na minha alcova na busca de me recuperar.
Disse a mim mesmo: Ah! Não! Voltei, ontem,  a caminhar. Não vou parar, hoje, por conta de uma gripesinha, não. Mas não vou, mesmo!
Como ainda é cedo, faço minha caminhada, tomo meu café da manhã, troco-me, de volta à casa, e vou ao desfile na avenida, até porque preciso está presente nesse retorno do Lions a esses desfiles cívicos - pensei. E, por derradeiro, quero estar ombreado  aos Companheiros e Companheiras que, faz anos, deles não participam -  cuido por mais de 30.
Açodado, pulo da cama. Expulso a indisposição. Envergo roupas apropriadas, e corro à garagem para pegar o carro. O que vi? O mundo fechado pela garoa e pela chuva forte. Que pareciam se despedir da cidade do frio e da garoa. Já que chegara a primavera. Já que é setembro.
Disse-me: assim fica difícil meu programa. Inexequível! Mas não volto mais à alcova. Parto, então, para meu café da manhã no Palace, já que temerário à gripados fazer caminhadas debaixo de chuva.
Pensei no dia de hoje: 7 de setembro. Dia da pátria. À minha memória, três nomes que reverenciamos: José Bonifácio, Dona Leopoldina e Dom Pedro.
O primeiro,  considerado o "Patriarca da Independência" teve papel fundamental no desfecho da nossa independência, ocorrida no dia 07 de setembro de 1822. Quem sabe, sem ele o Brasil, provavelmente, não existiria. Uno. Gigante. Como era. E como, hoje, o conhecemos. Quem sabe, sem ele, certamente, esse território, que tanto nos orgulha, teria sido objeto de fragmentação.
Foi José Bonifácio quem deu força à Princesa Leopoldina. Com essa força, ela encorajou Dom Pedro para esse grande dia: dia em que comemoramos a nossa independência.
Perdi a caminhada no parque; perdi a marcha com os Companheiros e Companheiras do Lions. Mas, no que pese, estive na avenida, guarda chuva na mão, para cumprimentar a tantos e a tantas que fazem a gente garanhuense. Que lá estavam para saudar o grande dia da nação brasileira.
Como há anos, não perdi esse dia na minha cidade, posto que adoentado. Mas com bastante força para lá estar. Mas com bastante entusiasmo para murmurar, baixinho, o poema de Evaristo da Veiga com música de Dom Pedro
"Ou deixar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil"
Que murmuro desde minha pré-adolescência e começo desta aos dias atuais. Eu, já maduro.
Lá atrás, murmurava sob o olhar sério e austero do meu melhor Mestre, Pe. Adelmar da Mota Valença. Disse, hoje, com todo respeito, ao Pe. José Emerson, atual diretor do "Querido Lar". Que fez um belo desfile, com este diretor presente, trazendo-nos, mais forte, a lembrança de nossos tempos. Disse-o, também, não sem grande emoção.

Bela manhã, essa, do Dia 7 de Setembro. Por tudo. E por todos e por todas.


*Givaldo Calado foi vereador e Secretário de Cultura de Garanhuns. É advogado e empresário.

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