A professora Mercês Magno registra que um
jumento abandonado perambula pela Boa Vista, entre as ruas da Esperança e
Augusto Calheiros, aqui em Garanhuns
Segundo ela o animal tem um
jeito triste e está ferido e maltratado.
“No lugar por ande é amarrada a carroça, nas suas pernas, é só ferimento”, comentou a professora.
Ela imagina que alguma pessoa
deve ter descartado o jumentinho, depois de tê-lo explorado no trabalho para
sustentar- se.
“Isto, só não indigna quem já
estiver morto ou morta. Vejam vocês, o que fazem esses desumanos, canalhas...Mas
Deus está vendo tudo, e o troco virá, quando menos esperar”, protestou Mercês.
A garanhuense faz um apelo: “Que,
tem coração e algum sítio, faça este afago a Deus que é o dono da Criação. Cuidem desse bichinho abandonado que é nosso irmão. Por favor! Socorro....!
Luiz Gonzaga, compositor,
cantor, eleito pelo povo do seu Estado como “o pernambucano do Século XX”, fez
uma música genial, intitulada “Apologia ao Jumento”, na qual o artista de forma
inteligente mostra toda importância desse animal no Nordeste, no Brasil e no
mundo.
Relembre a letra da bela canção
de Gonzaga:
É verdade, meu senhor
Essa estória do sertão
Padre Vieira falou
Que o jumento é nosso irmão
A vida desse animal
Padre Vieira escreveu
Mas na pia batismal
Ninguém sabe o nome seu
Bagre, Bó, Rodó ou Jegue
Baba, Ureche ou Oropeu
Andaluz ou Marca-hora
Breguedé ou Azulão
Alicate de Embau
Inspetor de Quarteirão
Tudo isso, minha gente
É o jumento, nosso irmão
Até pr'anunciar a hora
Seu relincho tem valor
Sertanejo fica alerta
O dandão nuca falhou
Levanta com hora e vamo
O jumento já rinchou
Bom, bom, bom
Ele tem tantas virtudes
Ninguém pode carcular
Conduzindo um ceguinho
Porta em porta a mendigar
O pobre vê, no jubaio
Um irmão pra lhe ajudar
Bom, bom, bom
E na fuga para o Egito
Quando o julgo anunciou
O jegue foi o transporte
Que levou nosso Senhor
Vosmicê fique sabendo
Que o jumento tem valor
Agora, meu patriota
Em nome do meu sertão
Acompanhe o seu vigário
Nessa terna gratidão
Receba nossa homenagem
Ao jumento, nosso irmão
Essa estória do sertão
Padre Vieira falou
Que o jumento é nosso irmão
A vida desse animal
Padre Vieira escreveu
Mas na pia batismal
Ninguém sabe o nome seu
Bagre, Bó, Rodó ou Jegue
Baba, Ureche ou Oropeu
Andaluz ou Marca-hora
Breguedé ou Azulão
Alicate de Embau
Inspetor de Quarteirão
Tudo isso, minha gente
É o jumento, nosso irmão
Até pr'anunciar a hora
Seu relincho tem valor
Sertanejo fica alerta
O dandão nuca falhou
Levanta com hora e vamo
O jumento já rinchou
Bom, bom, bom
Ele tem tantas virtudes
Ninguém pode carcular
Conduzindo um ceguinho
Porta em porta a mendigar
O pobre vê, no jubaio
Um irmão pra lhe ajudar
Bom, bom, bom
E na fuga para o Egito
Quando o julgo anunciou
O jegue foi o transporte
Que levou nosso Senhor
Vosmicê fique sabendo
Que o jumento tem valor
Agora, meu patriota
Em nome do meu sertão
Acompanhe o seu vigário
Nessa terna gratidão
Receba nossa homenagem
Ao jumento, nosso irmão
Coitado do Eleitor de Lula está abandonado, sem eira, nem beira, e pensar que ha bem pouco tempo pensava que estava rico, só por comprar uma TV em 24 meses.
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