Marina Lima, natural do Rio
de Janeiro, é cantora, compositora e toca violão com maestria.
Ela se tornou um nome
importante na música popular brasileira na década de 80, quando gravou hits que
foram cantados de norte a sul do país. Algumas dessas músicas eram da autoria
da própria artista.
Canções como Fullgás, Uma Noite e Meia, Pra Começar, Eu
Te Amo Você, transformaram Marina, com sua voz de gata, numa verdadeira
estrela do pop nacional.
Apesar da fama, do
reconhecimento do seu valor como compositora e intérprete, a cantora passou por
fases difíceis nos últimos anos, tendo passado por uma depressão profunda e
tido problemas nas cordas vocais.
Tudo indica, porém, que
Marina Lima superou tudo isso e nos últimos anos tem realizado shows, gravado
DVDs e CDs, se mostrando bem resolvida como mulher e como cantora.
O último disco que gravou, “No
Osso”, de 2015, é o registro ao vivo de uma turnê feita pelo país.
Marina vai se apresentar no
Festival de Inverno de Garanhuns fechando a programação do palco pop, no Parque
Euclides Dourado.
FAFÁ DE BELÉM – Pertencente a
uma família de classe média alta da capital do Pará, Maria de Fátima de
Figueiredo começou a se interessar pela música bem jovem e adolescente fez
apresentações em alguns lugares de sua cidade, escondida dos pais.
Em 1973, Fafá conheceu o
músico pernambucano Roberto Santana, do Quinteto Violado, que a estimulou a
investir na carreira musical. A partir daí ela tomou gosto e fez shows em
Belém, Salvador e no Rio de Janeiro.
Um marco na trajetória da
cantora paraense foi o lançamento, em 1975, do disco “Tamba-Tajá”, primeiro LP
de sua carreira, com um repertório bem eclético e a revelação de uma voz macia,
agradável, uma artista capaz de grandes interpretações.
Nesse disco Fafá interpreta
desde Luiz Gonzaga, o consagrado “Rei do Baião”, até o escritor, ator e compositor
Mário Lago, com uma regravação marcante de “Fracasso”, que tinha sido sucesso
na voz de Núbia Lafaytte.
Na voz de Fafá de Belém,
então com menos de 20 anos de idade, “Fracasso” ganhou um tom mais suave e
representou um grande momento na carreira da artista paraense.
Depois ela viria a ser um
nome nacional, tocada nas rádios, requisitada para programas de televisão,
emplacando grandes sucessos em todo o país, como a música “Vermelho”, ainda
hoje executada, inclusive nas campanhas eleitorais.
Fafá, inclusive, teve uma
participação ativa na campanha das “Diretas Já”, em 1984, quando se destacou
com uma versão bem própria do Hino Nacional Brasileiro.
A cantora gravou baladas
românticas, divulgou os ritmos da região Norte do país, fez duetos com cantores
conhecidos, como Roberto Carlos e atualmente, com pouco mais de 60 anos, ainda
é um nome forte no universo da música popular brasileira.
Na 27ª edição do Festival de
Inverno Fafá de Belém canta no Palco Mestre Dominguinhos, na quarta-feira, dia
26.
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