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PREFEITURA DE GARANHUNS

GILVAN E O LIVRO QUE IMORTALIZOU SÃO BENTO DO UNA

Gilvan Lemos, o escritor de São Bento do Una, que morreu em 2015, morou a maior parte da vida no Recife, mas nunca esqueceu suas origens.

Nas suas obras, ele deixava claro o seu amor por São Bento.

Os dois primeiros romances de Lemos – “Noturno Sem Música” e “Jutaí Menino” – publicados na década de 50 do século passado,  situam os personagens em sua terra natal.

Em “Jutaí Menino”, segundo o também escritor Osman Lins - este natural de Vitória de Santo Antão, mas que se tornou conhecido nacionalmente -, Gilvan eternizou ou imortalizou São Bento do Una.

A história se passa  há mais de 60 anos e retrata bem o que era uma cidade do interior naquela época.

No caso de São Bento, era um lugar pequeno, atrasado, sem calçamento nas ruas, com um mercado público no meio da praça e nenhum médico para atender a população.

A energia era gerada por um motor e à meia noite as luzes eram apagadas.

Essa realidade que está no bom romance de Gilvan Lemos muitos viveram também em cidades como Lajedo, Jupi, Capoeiras, Caetés e até mesmo Garanhuns.

Graças à CEPE, Companhia Editora de Pernambuco, que esteve presente na última Bienal do Livro, realizada em Garanhuns, a maior parte da obra do escritor são-bentense foi reeditada, inclusive os romances citados neste post.

José Condé, de Caruaru; Osman Lins, de Vitória de Santo de Santo Antão; Luís Jardim, natural de Garanhuns; e Gilvan Lemos, de São Bento,  estão entre os grandes escritores brasileiros do século XX.

Na avaliação de Osman, que além de escritor fazia resenhas literárias para o jornal Estado de São Paulo, nos seus primeiros livros o autor da Terra dos Valença tinha um estilo que lembrava muito o alagoano Graciliano Ramos e o sergipano José Lins do Rego.

Luís Jardim, José Condé, Osman Lins e Gilvan Lemos "imortalizaram" as cidades onde nasceram e seria muito saudável que os colégios e faculdades incentivassem as novas gerações a conhecer esses escritores.

A internet é um instrumento precioso, mas o velho e bom livro ainda é indispensável na busca do conhecimento e na “alimentação do espírito e da inteligência”.

*Fotos Google: 1) Capa de "Jutaí Menino", edição da CEPE; 2) O escritor Gilvan Lemos.

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