A Secretaria de Justiça e Direitos
Humanos determinou, através do Procon Pernambuco, a interdição de uma
Instituição de Longa Permanência para Idosos, localizada no bairro da
Várzea, durante fiscalização realizada, nesta quinta-feira (11/05). Na ocasião,
foram identificadas irregularidades que colocam em risco a integridade física e
emocional dos 17 idosos que residem no local. Com a determinação de interdição,
a instituição tem o prazo de 30 dias para interromper as atividades e comunicar
os familiares dos idosos para que a transferência para outra ILPI seja
realizada.
A interdição é fruto de mais uma ação
conjunta de fiscalização realizada pelo Centro Integrado de Atenção e Prevenção à Violência
Contra a Pessoa Idosa (CIAPPI), da Secretaria Executiva de Direitos Humanos
(SEDH), Procon, Vigilância Sanitária do Recife e Ministério Público de
Pernambuco. Secretário-executivo de Direitos
Humanos, Eduardo Figueiredo, detalhou as irregularidades encontradas na
instituição.
“São contratos com valores não
isonômicos, ou seja, pessoas que pagam R$ 1.000 e outros R$ 2.500 pela mesma
acomodação. Não há nenhum critério em relação. Também há deficiência no
acompanhamento médico e nutricional dos idosos, medicamentos e alimentos
vencidos. Também encontramos muitos idosos com indícios de maus tratos,
situação que será apurada pela Delegacia do Idoso. Ou seja, o serviço vem sendo
prestado sem segurança”, afirmou Eduardo Figueiredo.
Durante o prazo para cumprimento da determinação pela instituição, o CIAPPI fará o monitoramento e acompanhamento junto aos familiares dos idosos do processo de transferência para outras instituições de longa permanência. “Precisamos assegurar a integridade física e emocional dessas pessoas para que essa transição seja feita sem que haja nenhuma violação aos seus direitos ou coloquem suas vidas em risco”, explica a coordenadora do Centro, Sandra Jucá.
Durante o prazo para cumprimento da determinação pela instituição, o CIAPPI fará o monitoramento e acompanhamento junto aos familiares dos idosos do processo de transferência para outras instituições de longa permanência. “Precisamos assegurar a integridade física e emocional dessas pessoas para que essa transição seja feita sem que haja nenhuma violação aos seus direitos ou coloquem suas vidas em risco”, explica a coordenadora do Centro, Sandra Jucá.
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