Desde
Dom Irineu Roque Scherer que a Diocese de Garanhuns tenta impedir que os padres
entrem na política e se tornem prefeitos, como fizeram Djalma Correia, em Quipapá;
Aldo Mariano, em São Bento do Una; Padre
Ivo, em Jupi e Jorge no município de Iati.
Em
Garanhuns padre Carlos André chegou e ensaiar candidatura à prefeitura, mas
Dom Irineu impediu a “aventura”.
Dom
Fernando Guimarães e Dom Paulo Jackson seguem a mesma linha de Dom Irineu, de
modo que os sacerdotes privilegiem a sua missão de evangelizar e pregar a
palavra de Deus.
Mas
alguns padres não querem entrar diretamente na política. Se satisfazem em
receber mimos dos poderosos da hora. Isso aí parece que pode, tanto que nas
cidades pequenas da região dificilmente o pároco quer conversa com a oposição,
preferindo estar de bem com o governo municipal.
Dos
padres que foram prefeitos no Agreste Meridional o único que se revelou bom administrador
foi Aldo Mariano. Transformou completamente São Bento, realizando uma gestão
que dificilmente será superada. Trabalhou tanto que foi reeleito com uma
votação "escandalosa" e ainda fez sua sucessora – Débora Almeida – com relativa
tranquilidade.
Padre
Djalma conseguiu a reeleição, mas depois se desgastou. Ivo Francisco e Jorge
nem ao menos se reelegeram porque a população não ficou satisfeita com as suas
administrações em Jupi e Iati.
Pior que os padres na política são os pastores...
ResponderExcluirEu tive uma conversa amiga com um dos Professores de Iati para saber qual ou quais motivos levou ou levaram o Revmº Padre Jorge ter uma votação pífia, abaixo da média para um Prefeito que pagou religiosamente em dias todos os servidores públicos daquela cidade hospitaleira?
ResponderExcluirNaturalmente e sem frescura e subterfúgio e muito menos sem mentiras com demagogia e tudo,os candidatos a vereadores se reuniram com o Padre e perguntaram ao mesmo quanto cada um iria receber para fazer as campanhas políticas? O Padre foi logo direto,não tem dinheiro.Muitos disseram que a campanha seria totalmente diferente porque aquela fase que todos deram dinheiro para ele ser eleito passou.Agora a população não iria dar mais dinheiro como deram e sim nós temos que dar dinheiro ao povo".Palavras de um Professor de Iati que conhece todas as mazelas da política de Garanhuns e de todo o Agreste Meridional.
Eu pude realmente sentir o porquê o Pe Jorge somente teve uma votação pequena pelo tamanho da liberdade de expressão e de administração que ele impôs por 4 anos na cidade de Iati.
Infelizmente,a reeleição trouxe isto que vimos acima.Quem se elege e se reelege combatendo essa praga que é o voto comprado não consegue repetir a dose porque os mesmos caras que perderam as eleições pretendem voltar para dar o troco com juros e correção monetária.Eles que perderam as eleições não voltam educando o povo e sim praticando tudo o que eles fizeram,fazem e farão para conquistar o poder de volta.
Motivo pela qual os eleitores se debandam feito bois e vacas,cabritos e burros e dão em n!agua pulando de galho e em galho em árvores que dão frutos naquele momento eleitoral.Ruim por ruim a maioria votou no menos ruim e naquele que teria e tem condições de dar sequências as mudanças que foram implementadas de 2013 a 2016.
Infelizmente,o sistema eleitoral do Brasil inteiro está sendo explodido por essa operação lava jato que, caso tivesse um presidente do Brasil correto e honesto, renunciaria o cargo e convocaria novas eleições para que o eleitor pudesse impor as verdadeiras reformas para moralizar o SISTEMA ELEITORAl que impede que um Padre honesto possa ser reeleito sem gastar e usar a máquina pública para dar dinheiro ao povo para poder votar nele de novo.Parabéns,Padre Jorge a história registrará o seu gesto correto e honesto para com a frágil democracia brasileira que pensa em formar apenas o político potencialmente criminoso.