Por Adelson do Vale
A região que mais cresceu até
o início da crise foi o Nordeste, segundo matéria publicada pela Folha de São
Paulo. A economia nordestina deu um salto atingindo índice acima da média
nacional.
Mas com os problemas causados
pela estiagem prologada de cinco anos, a crise econômica - quando milhares de
empresas fecharam as portas gerando desempregos -, a falta
de reajustes da Bolsa Família e ainda a queda de arrecadação de impostos,
seguido por falta de verbas federais
para atender os municípios, derrubaram os indicadores econômicos na região
nordestina, uma piora acentuada, deixando nove estados da Federação abaixo da
média nacional.
Os fatores climáticos foram
apontados pelos analistas financeiros como uma das principais causas da queda na economia nordestina, pois mais de 90
% das cidades entraram numa crise hídrica, levando muitas cidades ao colapso. Os
municípios estão sendo abastecidas por carro-pipa, a exemplo do Agreste
Central, onde as barragens de Jucazinho e do Prata, que abastecem Caruaru e outras cidades, chegaram a um nível crítico, ocasionando um racionamento rigoroso, com água nas torneiras apenas um dia por
semana.
A única cidade que não sofreu
maiores problemas de abastecimento foi Garanhuns, que ainda conta com seus
reservatórios com água, muito embora em alguns bairros ainda há moradores
reclamando que não chega água nas torneiras diariamente. Outros municípios do
Agreste Meridional estão sendo abastecidos por carros pipa, embora em algumas
cidades da região sertaneja, onde choveu, a situação hídrica já foi resolvida, pois seus
reservatórios estão cheios.
Segundo previsões dos meteorologistas,
as chuvas estão chegando e tudo indica que até final de janeiro próximo a
situação crítica de abastecimento seja resolvida em boa parte do Sertão e
Agreste pernambucano.
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