O assassinato do jornalista
Marcolino Júnior, que abalou Caruaru e o Agreste, teve motivação financeira,
mas passa também pela questão da homofobia, como deixa claro a polícia em suas
conclusões.
As características do crime ocorrido na capital do Agreste são as mesmas do que vitimou o professor Edelson, do Sesc Garanhuns.
Também foi um caso muito parecido
com o que ocorreu no Recife, no final do ano passado e que levou à morte do professor
José Bernardino, conhecido como Betinho.
O profissional de ensino foi
assassinado por dois alunos do Colégio Agnes, onde lecionava. Um dos rapazes é filho
de um pastor, que já dirigiu um tradicional educandário de Garanhuns e que deve
estar sofrendo muito com tudo isso.
Uma pessoa de formação
religiosa forte, que educou o filho pelos caminhos de Deus não merece
passar por uma provação dessas.
Até quando, no Brasil, vamos
continuar com essa vergonhosa intolerância por questões sexuais, religiosas ou
políticas?
Como diria Caetano Veloso: “Gente
é pra brilhar, não pra morrer de fome”.
É preciso respeitar as diversidades,
as minorias, as opiniões políticas, as preferências religiosas e sexuais. Se
isso não acontece as pessoas não brilham, não podem ser felizes e morrem ou são
“matadas” por motivos banais
No Brasil ocorrem em média
mais de 200 crimes por ano por conta da homofobia. E as escolas do país não
estão preparadas para lidar com as diferenças, conforme mostra a imagem acima
do sítio da internet Rede Mobilizadores.
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