O Hospital Dom Moura sempre foi problemático e
difícil de administrar. Vários governadores tentaram melhorar as condições de
trabalho na unidade de saúde, fizeram investimento, mas parece que todo
dinheiro jogado ali resulta em pouca coisa.
Roberto Magalhães, Arraes, Carlos Wilson, Joaquim
Francisco, Jarbas Vasconcelos, Eduardo Campos... Todos eles investiram no Dom Moura e está do mesmo
jeito de 20, 30 anos atrás.
É que não adianta gastar nas paredes, no telhado
(teve uma reforma na cobertura que custou R$ 1 milhão e meio, foi um escândalo
na época), fazer UTI, reformar a maternidade, se o atendimento é péssimo e faltam
médicos.
Querer transferir as responsabilidades do Hospital
Regional para os PSF da Prefeitura, como tem gente querendo fazer, é uma
besteira. A população sabe que os postos de saúde são para consultas, encaminhamentos,
casos menos graves e na hora de uma emergência, doenças mais sérias, o
tratamento tem de ser mesmo no velho Dom Moura.
Cabe ao governador, ao Secretário de Saúde do
Estado, ao diretor do HRDM contratar médicos, humanizar a unidade de saúde, melhorar
o atendimento, enfim fazer a sua parte.
Não fica bem o diretor do Hospital ou outras
pessoas ligadas de alguma maneira a Paulo Câmara ficarem querendo jogar o
problema Estadual no colo do prefeito do município.
Quem deve cobrar de Izaías Régis melhorias nos PSF
ou a construção de um hospital municipal é a população de Garanhuns e não os
comissionados ou agregados do governador.
Ora, se não conseguem nem resolver os próprios
problemas, com que moral ainda querem dar “pitaco” na esfera municipal?
A saúde é o grande calo de toda administração. A
maioria dos médicos preferem ficar na capital e por isso essa dificuldade de se
contratar um profissional para o interior.
Por conta dessa questão – que é nacional – é que a
presidenta Dilma Rousseff criou o “Mais Médicos”, uma iniciativa que melhorou
muito a situação em municípios pequenos e na periferia das médias e grandes
cidades do país, mas mesmo assim ainda hoje é boicotado pela classe, porque
muitos que usam o jaleco branco querem mesmo é privilégio e ser tratados como
deuses.
Não vamos generalizar e dizer que são todos - como
fez o ex-prefeito Antônio João Dourado - mas que existem médicos preocupados
apenas em ganhar dinheiro, isso é um fato. Até as antigas pedras de calçamento
de Garanhuns sabem disso.
A realidade é que a saúde precisa melhorar em
termos de país, estado e município. Os governos e os próprios médicos precisam
se entender e pensar primeiro no povo, sem partidarizar (ou mercantilizar) a questão.
No plano municipal, o prefeito mudou três vezes o
secretário de saúde, na tentativa de melhorar, e todos reconhecem que se
avançou desde que Alfredo Góis sentou na cadeira de Secretário.
Agora, Alfredo tem de cuidar dos postos de saúde,
da administração do SAMU, dos serviços que estão sendo prestados no antigo
Hospital Santa Terezinha, do convênio com o Infantil Palmira Sales, do TFD, dos encaminhamentos pelo município de exames
complexos e pacientes mais necessitados para centros mais avançados.
O Secretário do Município não pode é se preocupar
com o Hospital Regional Dom Moura. Assim como Luiz Melo tem de esquecer a
administração da saúde no município e focar no HRDM. Somente assim ele
conseguirá dar conta da uma unidade gigantesca, complexa, com uma demanda
enorme de toda região do Agreste Meridional.
E, quem sabe, com muito esforço, preocupado com o
que é de sua responsabilidade – o Dom Moura – conseguirá nos próximos dias, ou
meses, ou anos, contratar mais um ou dois pediatras para o Hospital.
Meu caro amigo jornalista Roberto Almeida, a saúde por um todo nesse país está falida. Desde a esfera Nacional, Estadual e, passando pelo Municípios. Não devemos só culpar o |Governo de Paulo Câmara. O problema de Garanhuns e do HRDM, é que a região se desloca para o mesmo além de ter que atender a população do nosso Município. Se o prefeito Izaías Régis não tivesse fechado o Hospital Municipal e tivesse ele contratado também médicos para essa referida unidade de saúde do município e fechado uma clinica de fisioterapia, também não superlotaria o referido Hospital Dom Moura. Concordo plenamente com você quando diz que desde 30 anos atrás não se resolve o problema do Hospital, quanto o gasto de mal necessário de $ 1,5 milhões que o amigo se refere tinha que ser investido, já que se gastou $ 1 milhão em um Natal que nada acrescenta a saúde da população. Poderia ter gasto em um Hospital Municipal. Ou ao invés de gastar $ 1 milhão com seus assessores de gabinete conforme noticiado pelos blogues de Garanhuns, serviria mais a proposito gastar em saúde. Vc não acha?
ResponderExcluirMas o hospital municipal na verdade era uma maternidade. A responsabilidade é de Paulo legado câmera.
ResponderExcluirA saúde pública do Brasil não consegue controlar a dengue e o país ainda exporta o vírus Zika.
ResponderExcluirÉ muito fácil falar, agora quero ver quem tem coragem de dizer isso as pessoas que precisa utilizar dos PSF's de GARANHUNS, que passam horas na fila, dormem nas filas, todos os dias são mal tratados, por funcionários que eram serviços gerais, e estão no cargo de carreira, e foram promovidos para Recepcionista da prefeitura. Devido a BABAÇÃO.
ResponderExcluirEsses pacientes passam SEIS MESES ou UM ANO E MEIO esperando marcar um exame, para depois retornar, leva outro século para REMARCAR para o médico, Se for exame de vista dê ADEUS.
A SORTE DESSE POVO É ATENDIMENTO NO HOSPITAL DOM MOURA, SE NÃO VIRARIA UM ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA.
LINDOMAR SILVA
Vejo muita gente cobrando do HRDM mas não vejo ninguém cobrando dos municípios que se quer dão assistência básica para sua população se o HRDM atendesse apenas os casos de EMERGÊNCIA e URGÊNCIA garanto que o atendimento seria de primeira.
ResponderExcluirO governo Lula, em seu segundo mandato, quando perdeu a CPMF; o congresso recusou sua proposta de renovação, dinheiro que na teoria iria para saúde, coisa que nunca aconteceu. O Lula ficou com raiva e para culpar o congresso pelo que iria acontecer a saúde, deixou de investir, hoje vivemos até com falta de vacinas básica em algumas regiões do país, como noticiou o Jornal Nacional recentemente, por outro lado, o governo daqui, desde a época do Sr. Eduardo Campos, vem terceirizando a saúde e fazendo dos hospitais públicos, reduto de cabide de emprego, para abrigar e atender os puxa-sacos políticos, além de inventar reformas desnecessárias, com obras superfaturadas para desvios de verbas, ninguém fala nada, ninguém viu nada! A lava jato e a justiça do Rio de Janeiro, vem provando como são feitos os financiamentos de campanhas, além dos roubos próprios, como nos casos dos hospitais terceirizados do Rio. O pouco que é destinado, ainda é desviado! Pernambuco não é diferente do Rio. Agora, como nunca existiu um trabalho sério, com investimento sério, conduzido por profissionais sérios e da área. O resultado é esse que aí está. O pobre reze pra não adoecer e se adoecer ter a sorte de pegar-se com alguns médicos bons que ainda atende pelo SUS. O rico tem dinheiro para contar com os melhores serviços do estado e até mesmo do país, coso contrario se depender desse PT e desse laranja da família Arraes, o melhor é já contratar um serviço funerário, que por sinal estão ganhando muito dinheiro.
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