Em 2003, o jornalista, romancista e roteirista Waldir Leite (com trabalhos inclusive na TV Globo), assinava o seguinte artigo sobre o namoro do presidente Fernando Henrique Cardoso com a repórter Mirian Dutra. Observe que passados 13 anos muitos pontos do texto estão bem atuais e colaboram com o debate no momento:
Nos dias 16 e 17 de setembro foi realizado no Fórum
da Cidade do Rio de Janeiro o seminário "DEMOCRACIA, IMPRENSA E
JUDICIÁRIO" promovido pela Escola de Magistratura do Rio de Janeiro.
O assunto que rendeu mais controvérsia no
seminário, no entanto, foi a forma como a imprensa brasileira é condescendente
com o Presidente da República. A questão entrou em pauta quando um jurista
citou como exemplo de conivência jornalística o romance do presidente Fernando
Henrique Cardoso com a jornalista da TV Globo Miriam Dutra. Muitos advogados
presentes ao evento não sabiam do fato e reagiram com surpresa e indignação
quando um jornalista afirmou que toda a imprensa brasileira sabe disso. E
nesses oito anos de governo ninguém tocou no assunto.
Muito antes de ser presidente, Fernando Henrique
sempre foi um conhecido garanhão da política brasileira. As mulheres sempre
ficaram encantadas com o seu charme e sua pose de estadista. Em Brasília, o
escritório de FHC também era utilizado como garçoniere, para usar uma expressão
da geração dele. Era no escritório-garçoniére que o então candidato à
presidência da república mantinha encontros com uma de suas amantes a
correspondente da TV Globo em Brasília, Miriam Dutra.
Quando FHC cresce nas pesquisas para presidente, a
ambiciosa jornalista, pensando no seu futuro pessoal e profissional aplicou
aquele velho golpe que louras oxigenadas costumam dar em pagodeiros e jogadores
de futebol. Deu uma chave de b... em FHC e engravidou. A ardilosa jornalista
passou a carregar um furo de reportagem em seu próprio ventre. Um filho daquele
que seria o próximo presidente da República do Brasil.
Ao saber que a amante estava grávida Fernando
Henrique entrou em pânico. Afinal, como diria outro Fernando, aquilo era
nitroglicerina pura. FHC tentou convencer a amante a fazer um aborto, mas ela
riu da cara dele. A mulher não ia jogar fora o seu pé de meia. Sua caderneta de
poupança. Foi aí que entrou em ação a operação abafa. Como ela era correspondente
da Globo, imediatamente foi transferida para a Espanha, com um salário
milionário, sem obrigação de fazer nada. Apenas ficar calada e quietinha,
cuidando do filho bastardo do presidente.
Os advogados do seminário DEMOCRACIA IMPRENSA E
JUDICIARIO ficaram boquiabertos com a história. Afinal, como a moça é
jornalista, toda a imprensa sabe desse caso. O que surpreende é que nenhum
órgão de imprensa publicou nada a respeito. É compreensível que o jornalismo da
Globo não tenha tocado no assunto, até porque eles são parte envolvida nesse
escândalo. Sim, porque isso é um escândalo. – Mas e a VEJA, que adora matérias
sensacionalistas? E a FOLHA DE SÃO PAULO, que coloca o jornalismo acima de
tudo? – E a ISTO É, que adora publicar matérias escandalosas até sem confirmação?
E a CARAS? E O DIA? E o ESTADÃO? E o JB?
O que teria acontecido com os órgãos de imprensa
nesse caso? Decidiram ser coniventes? Tiveram medo de noticiar o fato? Não
quiseram tocar no assunto para evitar algum tipo de confronto com a Globo? Ou
simplesmente foram corporativistas. Preferiram abafar o caso porque isso iria
levantar uma questão que é muito cara à ética do jornalismo: a intimidade de
profissionais do setor com os donos do poder. Essas questões incendiaram a
discussão sobre DEMOCRACIA IMPRENSA E JUDICIÁRIO no Fórum do Rio.
Nos corredores do fórum e nos bares do centro da
cidade os advogados cariocas se dedicaram a fazer as especulações mais
inusitadas. Alguns argumentaram que, o fato da amante e do filho de FHC serem
dependentes econômicos do jornalismo da TV Globo, significa que o Presidente da
República, durante seus oito anos de mandato foi refém da emissora do Jardim
Botânico. E toda a imprensa brasileira foi conivente com isso.
"Deve ser por isso que o Fernando Henrique foi
tão generoso com a Globo, no caso do empréstimo do BNDES", especulou um
jovem advogado enquanto afrouxava o laço da sua elegante gravata Hermes.
Um importante jornalista, presente ao evento, ainda
soltou essa pérola: "Nem na época da ditadura militar a TV Globo foi tão
favorecida pelo governo quanto na era Fernando Henrique."
Atualmente a jornalista Miriam Dutra vive na
Espanha, com o filho caçula do presidente. Uma funcionária do jornalismo global
diz que às vezes ela liga para o Brasil a fim de fazer exigências, tratando a
todos como se fossem seus empregados. "Ela se comporta como se fosse a
verdadeira primeira dama!". Os jovens advogados presentes ao seminário se
sentiram traídos pela imprensa por não terem notícias do jovem herdeiro do
imperador FHC.
Eles dizem que gostariam de saber como vive o
pimpolho agora que deve ter algo em torno de oito anos. Será que ele torce pelo
Real Madrid ou pelo Barcelona? Eles também gostariam de saber também quanto a
jornalista Miriam Dutra embolsou com esse golpe. E qual o saldo de sua conta na
Suíça.
O juiz MORO já vai na 23ª ação de prender gente e nunca chamou FERNANDO HENRIQUE. Hoje, tem uma Ação, batizada de Acarajé, é realizada em São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador; o alvo central desta etapa é o publicitário João Santana, marqueteiro das campanhas da presidente Dilma Rousseff e da reeleição do ex-presidente Lula, em 2006; há um mandado de prisão contra Santana.
ResponderExcluirJá prenderam o tesoureiro, o marqueteiro, o operador e o pagador de propina do PT. Só falta prende FHC do PSDB.
ResponderExcluirAo Anônimo das 9h09: - Perguntas idiotas, respondem-se com fatos concretos. /.
ExcluirTUDO CULPA DO FHC TER COMIDO AQUELA MULHER A 30 ANOS HEHEHEH
ResponderExcluirEliakim Araújo é jornalista respeitado, com mais de 50 de atuação em vários periódicos no Brasil. – Entre 1997 e 2000 ele foi convidado pela CBS, em Miami (EUA), juntamente com a esposa, Leila Cordeiro, pra ancorarem programa internacional de notícias em língua portuguesa, o “CBS Telenotícias”. – Passaram algum tempo em Miami e, atualmente, estão no Brasil. – Vejam trechos do artigo de Eliakim. /.
ResponderExcluir“O filho adulterino de FHC”, de Eliakim Araújo:
A imprensa brasileira está moralmente obrigada a fazer um “mea-culpa” no caso do filho adulterino do ex-presidente FHC com a repórter da TV Globo, Miriam Dutra. – São muitos os pontos obscuros desse mistério. Que a Globo mantivesse o silêncio é até certo ponto compreensível, pelo seu passado e pelas implicações que a revelação acarretaria. Mas, e o restante da mídia? Por que as grandes revistas semanais e os grandes jornais não registraram a história que a imprensa inteira sabia? – Sem um esclarecimento convincente, vai ficar sempre a impressão de que imprensa e poder têm uma relação promíscua.
(Direto da Redação, 12 de fevereiro de 2002).