Está
no Jornal do Commercio:
A
Polícia Federal em Pernambuco não tem dúvidas: o leilão do terreno de 100 mil
metros quadrados do Cais José Estelita, área central da capital pernambucana e
que dará lugar ao Projeto Novo
Recife, foi fraudado em 2008. Teve um único concorrente, foi
subfaturado em R$ 10 milhões e desrespeitou todos os prazos legais previstos na
Lei 8.666/93, conhecida como a Lei das Licitações. E no alvo da investigação
estão o Consórcio Novo Recife, vencedor do certame, e a Milan Leilões, sediada
em São Paulo e contratada pela Caixa Econômica Federal (CEF) para realizar o
leilão. A CEF, a princípio, não foi alvo da Operação Lance Final, deflagrada
para apreender provas na sede das empresas envolvidas, mas também será
investigada no decorrer do inquérito federal.
“A fraude está constatada no laudo pericial
que nossos peritos fizeram no início da investigação. Vamos avaliar a
documentação apreendida e tentar identificar mais pessoas envolvidas no caso,
inclusive a participação de políticos. Temos a certeza de que o processo do
leilão feriu o caráter competitivo da Lei, previsto no Artigo 90. O que
queremos saber agora se houve o dolo (intenção) e se há mais pessoas
envolvidas. Se houve corrupção ativa e passiva, tráfico de influência e uso de
documentos falsos”, explicou o superintendente da PF em Pernambuco, Marcello
Diniz Cordeiro.
Segundo
as delegadas federais Carla Patrícia e Andrea Pinho, que estão à frente do
caso, os indícios de fraude são gritantes e foram incorporados ao processo do
começo ao fim do leilão. “Primeiro, o lance inicial do terreno, que deveria ter
sido de R$ 65 milhões, segundo avaliação da SPU (Secretaria do Patrimônio da
União), foi de R$ 55 milhões, ou seja, R$ 10 milhões a menos.
Antes, todos os
prazos entre a publicação do edital, habilitação e homologação das empresas
interessadas foram desrespeitados. Deveriam levar 30 dias e levaram oito dias.
O critério para escolha da empresa vencedora foi ainda mais “inovador”: uma
única pessoa, chamada de senhor Jacques, ficou responsável por dizer se a empresa
estava ou não habilitada a participar do leilão”, explicou a delegada Andrea
Pinho.
Finalizando,
além do Consórcio Novo Recife, apenas uma outra empresa tentou se candidatar ao
leilão, mas foi rapidamente desabilitada. “E de uma forma também muito curiosa:
o senhor Jacques foi o responsável e alegou que a referida empresa (a PF não
divulgou o nome) não tinha capital social suficiente para se habilitar. Mas
essa empresa tinha o mesmo capital do Consórcio Novo Recife, que foi o único
habilitado”, exemplificou a delegada Carla Patrícia. A PF vai pedir à Justiça
Federal o sequestro dos bens das investigadas como garantia de ressarcimento
dos R$ 10 milhões da União. A investigação federal, entretanto, não impede que
o processo de construção do Novo Recife tenha continuidade, segundo explicou a
PF.
Em
nota, o Consórcio Novo Recife afirmou que o leilão já havia sido exaustivamente
examinado em várias instâncias judiciais e não havia sido encontradas
irregularidades.
Prezado Roberto: - Isso é puro estardalhaço da PF. - Coisas do pessoal que é contra as modificações do Cais José Estelita. - Esse pessoal quer que o cais fique sempre um amontoado de armazéns velhos. - E SÓ!!! - NÃO vai dar em nada; NÃO tem NADA a investigar, nem apuram PN. - É ISSO. /.
ResponderExcluirO me dêem essa área que eu vendo para alguma empresa construir uma USINA NUCLEAR no meio de RECIFE esse mangue nojento que fede a bosta.
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