Por Edmar Barros Ribeiro Dias*
Todos sabemos que, “nenhum homem é uma ilha”.
Quando elegemos um candidato a cargo executivo, seja Governador ou Prefeito,
sabemos que acompanham estas autoridades, profissionais técnicos e políticos,
para preenchimento de cargos importantes, portanto, é de grande
responsabilidade o preenchimento desses cargos.
Aqui em Garanhuns, não poderia ser
diferente, e o Prefeito tem, na maioria das vezes, acertado nas suas
indicações, contudo, algumas vezes, ele substitui aqueles que não rendem o
suficiente, e não preenchem suas expectativas.
Existem cargos administrativos que, nós, de
fora, não podemos avaliar, nesses casos, o Prefeito faz suas avaliações, nunca
confundindo amizade pessoal com a performance do escolhido.
Tive a oportunidade, neste blog, de falar
sobre mobilidade urbana, um assunto estampado todos os dias nos principais
meios de comunicação.
Participei de algumas palestras sobre o
assunto, em Recife, e em Salvador, e, observa-se aqui na nossa cidade que, a
mobilidade urbana não tem sido olhado pelas autoridades constituídas, como
prioridade, ou, talvez, o escolhido para o cargo, não tenha habilidade para
exercê-lo.
É uma atividade de prevenção contra
acidentes, maior fluidez e mais segurança para a população.
As fábricas, cada vez mais produzindo seus
veículos, em tempo recorde, que, naturalmente, vão para as estradas, avenidas e
ruas das cidades, enquanto que, a construção de avenidas, pontes e viadutos,
precisa-se de tempo, para planejar, licitar, concluir e entregar à população,
no mínimo, otimistamente, de dois anos.
O que
devemos fazer?
Antes de novas construções, devemos dar
mobilidade a essa situação que encontra-se exaurida, pelos gargalos e, por
conseguinte, os constantes congestionamentos, devido à falta de opções na
fluidez do trânsito em nossa cidade. Mobilidade urbana, não é simplesmente
punir com multas os motoristas infratores, é sim um estudo técnico-científico
no sentido de beneficiar os transeuntes e dar maior fluidez ao trânsito. São
ações rápidas, eficazes, que na falta de novas avenidas, minimiza o sofrimento
da população e dos condutores de veículos, nos intermináveis engarrafamentos.
Existem sugestões para, rapidamente, melhorar
a fluidez do nosso trânsito: por exemplo,
a Av. Idelfonso Lopes, que fica localizada entre a Casa Lotérica e o
Hospital Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, neste trecho, não pode ser mão
dupla, podendo ocorrer graves acidentes; a Praça João Pessoa, que parece mais
um pandemônio, ou um labirinto, como queiram, onde veículos vêm da Av. Treze de
Maio, e se encontram com os que vêm da Av. Santo Antônio, e também os que vêm
do Pop Shopping, transforma-se em um caos, sem falar nas filas duplas que se
formam na Rua Dr. José Mariano, constantemente.
O número elevado de pontos de táxi na Avenida Santo Antônio, a artéria mais importante do centro da cidade, ocupam vagas que
deveriam ser destinadas à fluidez do trânsito, colocando essa frota de táxi,
tão útil à população, nas vias perpendiculares.
Enfim, muita coisa pode ser melhorada, para
que possamos nos deslocar com mais segurança e rapidez, pelas diversas ruas e
avenidas de nossa cidade.
Um outro fator, é o estacionamento em ruas
perpendiculares e paralelas, estreitas, esse deve ser proibido o mais breve
possível.
Enfim, o homem, a quem Deus deu a
iniciativa, a coragem de fazer, e a inteligência, saiba direcioná-los em prol
da comunidade.
Finalizando, é preciso que, as autoridades
envolvidas neste assunto, tenham mais sensibilidade e um olhar mais amplo e
direcionado ao bem da população.
*EDMAR
BARROS RIBEIRO DIAS
ADVOGADO
E ADMINISTRADOR DE EMPRESAS
Tantas outras pequenas intervenções, podem ser feitas, naturalmente dialogando-se com as partes interessadas,trariam resultados satisfatórios para todos,ou pelo menos para a maioria.
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