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POLÍCIA CIVIL DE PERNAMBUCO NOVAMENTE PARALISADA: Policiais reivindicam melhores salários e condições de trabalho


 Pernambuco aparenta viver  um começo de crise em sua Segurança Pública. Se por um lado o Governo do Estado aponta número que indicam a diminuição da violência no estado, por outro temos as Polícias Militares e Civis, em luta contínua por reivindicação de seus direitos. 

 No ano passado, houveram paralisações por partes de ambas, e mesmo ameaça de greve por parte da Polícia Militar. Neste ano, a Polícia Civil já entra em sua quinta paralisação em dois meses, policiais civis reivindicam melhores salários - que são os piores do país para a categoria -, melhores condições de trabalho, revisão do plano de cargos e carreiras igualdade em gratificações e que sejam chamados os candidatos aprovados no último concurso para a Polícia, para que esta tenha um aumento em seu efetivo, que atua com cerca de 40% da sua capacidade ideal, de acordo com Diego de Almeida Soares, da Associação dos Policiais Civis de Pernambuco - ASPOL/PE.
 No meio deste justo embate dos policias, quem acaba sofrendo maior dano é a população que necessita dos serviços. Aqui no município de Garanhuns, a população começa a sofrer as consequências da desvalorização da classe policial. A Delegacia Regional de Garanhuns fechou suas portas nos feriados e finais-de-semana, com os policiais se recusando a continuarem atuando sob exaustivas jornadas extras de trabalho - os PJES -, por conta do efetivo aquém do ideal na Delegacia. Sendo esta a única Delegacia que funcionava sob regime de plantão, caso houvesse alguma ocorrência durante os horários em que esta estivesse de portas fechadas, a ocorrência deveria ser atendidas pela Delegacia de Caruaru, onde se localiza o plantão mais próximo. Era fácil de prever que algo iria acontecer, e não demorou... No dia 4 de julho, um sábado, por volta de 9 horas da manhã. O jovem Anderson Aluísio de Sousa, pedreiro e flanelinha, foi assassinado por golpes de peixeira no peito, no centro da cidade, próximo ao Centro Cultural. Como a Delegacia Regional estava fechada, o corpo do jovem passou 8 horas no local e foi liberado sem que ainda houvesse presença da Polícia Civil no local. Toda a história foi bem coberta pelo Blog de Carlos Eugênio, em matéria que você pode conferir clicando aqui e aqui.
 Mesmo em meio à todo este aparente caos, o Estado não tomou medidas favoráveis aos policiais. Muito pelo contrário, a seu pedido, através da Procuradoria-Geral do Estado, a Justiça, representada pelo desembargador José Fernandes de Lemos ordenou que a paralisação fosse suspensa, sob pena de multa de R$ 30 mil ao SINPOL.
 Mesmo assim, a paralisação está ocorrendo e as denúncias das más condições de trabalho dos policias continuam. O Blog recebeu uma nota da ASPOL/PE, onde seu Presidente, Diego de Almeida critica o Pacto pela Vida e denuncia "condições vergonhosas" na Delegacia de Vitória de Santo Antão através de um vídeo, divulgado na página do Facebook da Associação de Policiais. Confia a nota abaixo:

 "A Associação dos Policiais Civis de Pernambuco (ASPOL/PE) vem a público denunciar o descaso do Governo de Pernambuco com a categoria dos policiais civis, que estão sendo sujeitados a trabalhar em delegacias com alto grau de insalubridade. Uma delas é a Delegacia de Vitória de Santa Antão, onde os servidores são obrigados a dormir em alojamento com infiltrações, mofo e calor, pois o aparelho de ar condicionado encontra-se quebrado.
Além da situação descrita acima, a ASPOL/PE também vem denunciando diversas outras atrocidades cometidas pelo Estado contra a categoria. Há alguns meses atrás, houve a denúncia de que policiais estava trabalhando em meio a escorpiões, em Sertânia, e de ratos, em Cupira.

Para Diego Soares, presidente da ASPOL/PE: “O pacto pela vida foi construído pela mídia, com a força da manipulação de dados e mentiras. Atualmente, essa farsa se repercute nos números, com o crescimento assustador de homicídios, roubos e demais delitos. Por isso, ou a sociedade começa a cobrar dos políticos uma atenção especial para a polícia ou viveremos um caos de insegurança já instalado entre os policiais”.

Confira o vídeo enviado pela ASPOL, em sua página do facebook, clicando aqui.




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