PREFEITURA MUNICIPAL DE GARANHUNS

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GOVERNO MUNICIPAL

CONTEXTO

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Pesquisas Eleitorais

OS INTERESSES ENVOLVIDOS NO CASO PETROBRÁS



Trecho de artigo do professor José Sergio Gabrielli de Azevedo, ex-presidente da Petrobrás

É preciso, portanto, entender por que a Petrobras e o pré-sal são peças-chave nesse xadrez político e econômico. Poucos países têm a situação do Brasil na produção, distribuição e consumo do petróleo. Foi no Brasil a maior descoberta de novos recursos dos últimos anos, com a identificação das gigantescas reservas de petróleo do pré-sal. Os recursos ali identificados representam a principal fonte de novo petróleo convencional do mundo, com condições de produção muito favoráveis, apesar dos desafios tecnológicos – a maior parte deles já superada – de reservatórios especiais em águas profundas, distantes do litoral.

A Petrobras é hoje a vanguarda na exploração em águas profundas, o que fez do pré-sal um novo paradigma mundial. De forma surpreendente para os padrões mundiais, sete anos depois da descoberta, a produção diária já supera os 700 mil barris, quando o mesmo nível de produção requereu muito mais tempo depois da descoberta no Mar do Norte, no Golfo do México ou na costa leste da África. A Petrobras, praticamente como operadora única, foi um sucesso de realização, introdução de sistemas produtivos e produtividade. O pré-sal é viável com preços de equilíbrio inferiores aos atuais preços do petróleo, que caíram para um terço de seu valor em junho de 2014. Portanto, cai por terra o argumento muitas vezes divulgado pela imprensa de que o pré-sal é uma promessa para o futuro. Sua exploração é uma realidade – e muito bem-sucedida.

Poucos países têm a situação brasileira no refino e no consumo de combustíveis. É um mercado de derivados que cresce a taxas extraordinariamente altas em comparação com os mercados europeus, norte-americano e japonês, com uma presença significativa de etanol e biodiesel no fornecimento final dos combustíveis e com uma malha logística, em um país continental, que pode alcançar todo o território nacional. Além de ter uma taxa de crescimento bastante alta, é, em termos absolutos, um dos maiores mercados do mundo, o que garante, em âmbito nacional, a combinação de oferta de fontes de petróleo cru economicamente viáveis, em volume considerável, com parque de refino instalado e mercado consumidor ávido para utilizar os derivados produzidos.

Esse cenário só foi possível porque o Conselho de Administração da Petrobras soube se guiar com precisão nos últimos doze anos, orientando os investimentos onde eram de fato necessários – e sem perder de vista a política de Estado de fortalecimento interno da economia e desenvolvimento social.

Poucos países têm a situação brasileira de um sistema de geração de eletricidade que combina a fonte hidrelétrica com um parque termelétrico fortemente lastreado na utilização de gás natural, ao mesmo tempo que cresce a taxas expressivas a geração eólica. Conta com uma rede de gasodutos que liga a costa brasileira de norte a sul do país e é capaz de, conectada com a Bolívia, ter um fornecimento de gás que consolida a contribuição da produção brasileira, a importação via gasoduto da Bolívia e a importação de GNL com três terminais de regaseificação instalados.

Poucos países têm a situação brasileira de ter uma empresa como a Petrobras, que conta com o melhor conhecimento e experiência do mundo na produção em águas profundas, fato reconhecido pela terceira vez, dando à empresa este ano o Distinguished Award,da prestigiada Offshore Technology Conference (OTC), que ocorre todos os anos no Texas, Estados Unidos. A Petrobras tem um dos melhores corpos técnicos do mundo, tem instalada uma das maiores frotas mundiais de sistemas flutuantes de produção, com barcos de apoio e sondas de perfuração, além de operar os sistemas submersos e a logística de escoamento da produção de petróleo e gás de forma segura, eficiente e rentável.

Além de sua capacidade própria, a história da Petrobras a credencia a ser um parceiro desejado pelas grandes companhias de petróleo, com quem ela mantém relações produtivas de parceria. Ser a operadora única possibilita a melhor utilização da infraestrutura já instalada, a melhor eficiência na mobilização de recursos adequados para a solução dos desafios e a possibilidade de atrair os melhores agentes do mercado. Possibilita também obter vantagens da escala de compras e da definição de estratégias de longo prazo que necessitem de expansão da capacidade de produção do próprio setor de fornecimento de equipamentos especiais e dedicados, como sondas de perfuração de águas profundas, equipamentos submersos e sistemas de complementação dos sistemas de produção. Possibilita ainda a apropriação nacional dos desenvolvimentos tecnológicos que advêm da experiência concreta de fazer a produção funcionar.

A descoberta de grandes reservas de petróleo pode ser um bônus se permitir a criação de mais riqueza e tornar possível que o país supere suas limitações de crescimento, distribuição de renda e justiça social. Mas a mesma descoberta também pode ser uma maldição se não permitir que outros setores da economia cresçam, levando ao que se conhece como doença holandesa: um setor passa a ser hipertrofiado como gerador de renda, inibindo os outros. Como a fonte da renda é um recurso esgotável, seu fim condena todos à miséria.

É contra esse risco que a política de conteúdo nacional, utilizando a escala das compras para os sistemas de produção de petróleo no país, de forma a promover a expansão da capacidade produtiva das empresas localizadas no Brasil, possibilita a formação de uma forte cadeia de suprimento para o setor, que irradia a criação de emprego e renda, além da atividade de produção de petróleo e gás.

Esse modelo sempre teve opositores – o que vem desde os tempos de Getúlio Vargas. Inicialmente eles eram contra a própria existência da Petrobras e se opuseram à sua criação, defendendo que era melhor abrir o país para as operadoras internacionais. Depois, com a quebra do monopólio nos anos 1990, adotaram o modelo dos leilões de concessão, que, dado o risco exploratório alto, gerava receitas para o Estado baseadas nas expectativas que as empresas tinham sobre os ganhos futuros das concessões e balizavam os bônus, que elas ofereciam ao Estado pelo direito de produzir durante mais de 25 anos. A repartição de ganhos futuros estava predeterminada.

Com o pré-sal tudo se modificou. O risco exploratório de buscar e não encontrar petróleo era mínimo; portanto, basear o ganho futuro do Estado nessa avaliação riscada das empresas não era o modelo adequado. O governo brasileiro mudou o marco regulatório e instaurou o contrato de partilha de produção, em que o Estado partilha os ganhos futuros que surgirem da exploração, uma vez que os riscos subsistentes do pré-sal se relacionam com o desenvolvimento da produção, e não com a exploração.

Os opositores, claro, não querem isso. Querem modelo de partilha dão solidez à política de Estado como diretriz da gestão da Petrobras e dos recursos do pré-sal. O ataque à reputação da companhia – e seu consequente efeito para o rating da estatal junto às agências de classificação de risco – tem o objetivo de “quebrar a espinha da Petrobras” e, assim, inviabilizar o modelo de partilha imposto pelo marco regulatório.

Outro grave desdobramento que se avizinha é comprometer os ganhos sociais que estão diretamente ligados à política vigente. Em 2010, o governo brasileiro foi sábio em criar um fundo para concentrar os ganhos advindos da exploração e produção do pré-sal, definindo que seus rendimentos deveriam se destinar a investimentos que transformassem o futuro do país: educação, ciência e tecnologia e meio ambiente. Os opositores também não querem isso e defendem apenas a manutenção dos royalties e da participação especial, contribuição adicional que as empresas petroleiras pagam nos leilões de concessão, para campos extremamente produtivos.

São essas conquistas que estão sob ameaça com a atual sanha “denuncista” da mídia nacional, que já começa a contaminar a mídia internacional. Não importam os fatos, mas as versões e as ilações sobre os fatos. Os únicos testemunhos que valem são dos acusadores. O ônus da prova, que deveria ser de quem acusa, passou a ser exigido de quem é acusado. Ninguém seria em princípio inocente, como define a Constituição. Se for dirigente da Petrobras e, principalmente, se for do PT, você é imediatamente condenado pela mídia, sem direito a defesa nem julgamento. É um linchamento público gigantesco. A voz dos delatores é considerada a verdade absoluta, sem provas e seletivamente divulgada.

Não se faz aqui, evidentemente, a defesa dos atos ilícitos que foram confessados. Muito pelo contrário: devem ser investigados, e os culpados, punidos. Sempre respeitando, porém, as regras de um Estado democrático de direito e, sobretudo, sem o viés político que se tem dado ao caso. Colocar todos os contratos da Petrobras e o trabalho de mais de 80 mil funcionários em suspeição é um atentado político contra a companhia e, por tabela, a toda a sociedade brasileira, que é, de fato, dona das riquezas do pré-sal. 

3 comentários:

  1. QUEM CONHECE O QUE ESSE CANALHINHA FEZ NO VERÃO PASSADO, SABE MUITO BEM QUE, ESSE PAQUITA GABRIELLI QUE ESTÁ ENROLADO ATÉ O PESCOÇO NESSA HISTÓRIA TODA É UM TREMENDO CAFAJESTE, ALÉM DE ARROGANTE, MALCRIADO E AUTORITÁRIO. SE ESSE TROMBADINHA E ESSA TURMA SE PREOCUPASSEM TANTO COM O PAÍS POR QUE BOTARAM NO PÉ DO CIPA A BAGATELA DE R$ 88 BILHÕES?!?!?! E TEM MAIS: TODAS ÀS VEZES QUE SURGIRAM EVIDÊNCIAS DE IRREGULARIDADES NA PETROBRAS E QUE A IMPRENSA SE INTERESSOU PELO ASSUNTO, ELE ARMOU UMA OPERAÇÃO DE GUERRA, COM JAGUNÇOS VIRTUAIS ENCARREGADOS DE DESMORALIZAR AS INVESTIGAÇÕES. NA CAMPANHA ELEITORAL DE 2010, TEVE A CARA DE PAU DE AFIRMAR QUE O PILANTRA DO FÊHÁCÊ TENTARA PRIVATIZAR A PETROBRAS. ERA COISA DE PISTOLEIRO POLÍTICO. ELE SABIA TRATAR-SE DE UMA MENTIRA, CLARO QUE SABIA!!! EXPULSO DO CARGO, O "PARECEIRO" DELE, JAQUES WAGNER, AGORA MINISTRO DA DEFESA, DEU-LHE ABRIGO NO GOVERNO DA BAHIA. E OLHEM QUE ELE É UM HOMEM OUSADO, CAPAZ DE NEGAR ATÉ QUE TENHA HAVIDO SUPERFATURAMENTO EM ABREU E LIMA, A NOSSA REFINARIA AQUI DE PERNAMBUCO, ORÇADA EM US$ 2,5 BILHÕES E QUE JÁ CUSTOU US$ 19 BILHÕES. EITA POVINHO PRA GOSTAR DE BOTAR À MÃO PELUDA NO DINHEIRO FARTO DAS ESTATAIS!!! QUEM JÁ VIU ROUBAR TANTO COMO ESSE BANDO DE BANDIDOS BARBUDOS, HEIN?!?!?!

    P.S1.: - Mas, de onde vem ou saiu tanto ódio acumulado do povo brasileiro, hein, gente?!?!?! Ora, ora, ora!!! Todo esse ódio contido da nação brasileira vem, claro, do ódio à ladroagem desenfreada há 13 anos pelo PT; ódio à rapinagem na Petrobras; ódio à impunidade escancarada; ódio ao estelionato eleitoral; ódio ao cinismo, a desfaçatez, o descaramento e principalmente a farsa impregnada por essa sofisticada organização criminosa. Como diz o jornalista Cláudio Humberto: O Brasil vive a mais grave crise econômica e institucional da História recente, e a sociedade reage como é adequado em democracia, manifestando-se contra o roubo de dinheiro público, estelionato eleitoral e incompetência gerencial. Mas Dilma apenas conseguiu imaginar bobagens como “GOLPISMO” ou pretendido “TERCEIRO TURNO” das eleições ou atribuir o panelaço do último domingo a “terceiro turno” eleitoral.

    P.S2.: - Cumpre-nos, pois, combater essa visão regressiva do processo político, que supõe que o poder conquistado nas urnas ou a outrora popularidade de uma VACA TERRORISTA lhe confere licença para rasgar a Constituição e desonrar as promessas feitas. As medidas anunciadas e implementadas neste segundo e desastrado governo dessa VÉIA BIRUTA são exatamente o contrário de tudo que ela pregou, prometeu e defendeu em sua campanha eleitoral, o que reforça no brasileiro o sentimento de que o sucesso eleitoral da candidata resultou da mentira, enganação e da ladroagem dessa quadrilha que ela e o petralinha GABRIELLI fizeram parte e contribuíram(pelo menos fizeram vista grossa dando uma de João-sem-braço) para o desaparecimento de R$ 88 bilhões. Constituindo-se no maior assalto que se tem notícia ao redor do planeta terra...

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  2. Não sei sinceramente dos 88 bilhões que esse cidadão fala. Um número bem superior ao que a imprensa séria fala diariamente, cerca 3,5 bilhões. Tanto raz roubar um tostão quanto um milhão é roubo, porém faz transparecer que o roubo no Brasil começou agora, quando se sabe que trilhões foram subtridos dessa nação ao longo dos 44 anos que tenho de vida. Não defendo ladrão, porém não posso afirmar que só foram nesse Governo o roubo estupendo que se deu no nosso País.Para mim isso vem de séculos, o que vejo agora , aliás o que nunca se viu no País, são bilionários presos, Governadores que não eram do PT comprando aviões de 22 milhões de dólares. PP, PSDB, PT,PMDB, todos participando desde 1996 da roubalheira na Petrobrás. Eduardo Luiz de Oliveira- Garanhuns- Centro

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  3. Respondendo ao Dudu das meninas(09:57),

    A CIFRA DE OITENTA E OITO BILHÕES QUE O PT ROUBOU FOI DITA POR GRAÇA CAVEIRÃO QUANDO ANUNCIOU O BALANÇO DO TERCEIRO TRIMESTRE DA EMPRESA QUE FOI SUCATEADA PELOS PETRALHAS(MAS, CLARO QUE FOI MUITO MAIS, ORA, ORA!!!). EU TENHO PLENA CERTEZA QUE A DIREITONA SAFADA ROUBOU DEZ TANTOS DE R$ 88 BILHÕES. SÓ QUE, ESSES CANALHAS QUE TÊM COMO CHEFES O MACONHEIRO AÉCIO E O SOCIÓLOGO BOCA DE MOCHILA DO FÊHÁCÊ, ELES, ANTECIPADAMENTE, ESCREVERAM NA TESTA: "A direitona safada tanto rouba como deixa roubar à vontade" JÁ O PT, NÃO!!! SEGUNDO O GUERRILHEIRO CAGÃO, ZÉ DIRCEU, O PT NÃO ROUBA E NEM DEIXA ROUBAR, ESSE FOI O SLOGAN DESSA SOFISTICADA QUADRILHA DA ESQUERDA LADRONA QUANDO LULA PERDEU TRÊS ELEIÇÕES SEGUIDAS, INCLUSIVE DUAS, NO PRIMEIRO TURNO, PARA O DIREITÃO FROUXO E ESCROTO QUE É O FÊHÁCÊ... QUANTO AOS BILIONÁRIOS PRESOS SE FOSSE PELO PT, TODOS ESTAVAM LIVRES, LEVES, SOLTOS E FACEIROS, PALITANDO OS DENTES,,, O JUIZ SÉRGIO MORO "O QUINCAS BRANCO" FOI QUEM JOGOU ESSES CANALHAS NA CADEIA POR VIVEREM EM CONLUIO COM A SOFISTICADA ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA PETRALHA QUE ROUBARAM R$ 88 BILHÕES, DITA PELA PRÓPRIA PRESIDENTE DA PETROBRÁS, A CHARMOSA GRAÇA CAVEIRÃO...

    P.S.: A roubalheira na estatal, implantada pelo PT, começou em 2004. Ou seja, antecedeu o mensalão. O que significa que o mensalão foi apenas uma ELBA. Os navios, sondas e plataformas do petrolão é que encheram os bolsos dos corruptos do PT, com centenas de BILHÕES utilizados para pagar as campanhas do SEBOSO DE CAETÉS e da VACA TERRORISTA DA DILMA, além de enriquecer os marajás do partido que escondem o dinheiro público roubado em contas no exterior e em ouro e dólar guardados em Cuba do defunto Fidel e na Venezuela do mongoloide Maduro...

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