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ESTADOS UNIDOS GASTAM MAIS COM PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA DO QUE O BRASIL

Que o Bolsa Família é um programa do Governo Federal que transfere renda para pessoas em condições de pobreza e abaixo da linha de pobreza. Muitos sabem.
Que este mesmo programa é alvo de diversos ataques e críticas por parte da mídia conservadora, de políticos retrógrados e da elite brasileira, muitos outros também sabem.
Mas, que os Estados Unidos – pátria amada das classes acima mencionadas – têm um programa similar ao Bolsa Família, e investe muito mais do que o Governo Brasileiro, poucos sabem. E os que sabem, preferem omitir.
Mais ainda, que este programa do Governo americano, nos últimos dez anos, ampliou seus investimentos de 20 para mais de 78 bilhões de dólares, é mais desconhecido ainda.
Este é o Supplemental Nutrition Assistance Program – SNAP (Programa de Assistência de Suplemental Nutrição- em português), programa que, somente em março passado, bateu recorde de famílias inscritas, com 23.116.441 cadastrados, ou seja, 7,30% da população americana.
Esse dado foi informado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, sigla em inglês). Lá, o benefício mensal para cada família é 274,30 dólares, valor equivalente a R$ 616,02. São beneficiadas, além de famílias pobres com crianças, idosos e pessoas com deficiência.
Fazendo uma pequena comparação, no Brasil há em torno de 13 milhões de brasileiros inscritos no Bolsa Família (cerca de 6,96% de habitantes). O valor repassado a elas pode variar desde R$ 32,00, e chegar ao valor máximo é de R$ 306,00 – ou seja, R$ 310,00 a menos que o investido nos Estados Unidos.
Outro aspecto em comum entre esses dois programas são as críticas que sofrem. Nos Estados Unidos, por exemplo, os ataques giram em torno de que o Governo está subsidiando a preguiça, ou dando aos pobres uma alternativa de viverem em férias permanentes.
Esses ataques estão fazendo com que o Senado reavalie o valor repassado ao SNAP. Isso porque, desde 2008, cerca de 46 milhões de pessoas já foram beneficiadas pelo programa. Além disso, desde 2002, quando o presidente Barack Obama assumiu o país, os gastos da SNAP passaram de 20.600 bilhões dólares para 78.400 bi.
Já no Brasil, desde que implantado em 2003, pelo presidente Lula, e em curso com a presidente Dilma, o Bolsa Família foi atacado como um programa que estimularia a ociosidade, fazendo o povo se manter às custas do Governo; que a taxa de natalidade aumentaria – já que já o programa atende famílias com filhos entre 0 e 17 anos.
Porém o que se viu são contrapontos rumo ao desenvolvimento e reconhecimento internacional do Brasil em combate à fome e erradicação da pobreza, conforme apontou um relatório da ONU, em maio passado. Segundo o relatório, o “Bolsa Família é exemplo mundial de erradicação de pobreza”. O reconhecimento não é em vão, já que nos últimos dois anos, mais de 22 milhões de brasileiros deixaram a linha de extrema pobreza.
Em contrapartida, nos Estados Unidos, a grande crise econômica fez com que houvesse um retrocesso, com a alta taxa de desemprego (que hoje está em torno de 7,5% – ou seja, 11 milhões de pessoas desocupadas), de 2010 para 2011, a quantidade de pessoas na zona de pobreza saltou de 43,6 para 46,2 milhões de pessoas, o que possibilita dizer que, a cada sete americanos, um era pobre.
No Bolso Família, o Governo investe apenas 0,8% do seu PIB. Com esse investimento, atende as famílias brasileiras que estão em pobreza (aquelas que renda – por pessoa – entre R$70 e R$ 140,00) ou abaixo da linha da extrema pobreza – aqueles que têm renda familiar per capita inferior a R$ 70 mensais. Há ainda exigências que, para receber o benefício, os pais devem manter seus filhos devidamente matriculados na escola, e frequentar as aulas, e no caso de gestantes, devem realizar o exame pré-natal.
Como se observa, do mesmo modo como o Brasil tem o Bolsa Família, os Estados Unidos também têm seu programa social de combate à pobreza. O que difere as duas nações, são os modos como a mídia do Brasil ataca o assistencialismo brasileiro, sem ter a mesma voracidade de atacar, ou ao menos notificar que os yankes usam um programa com tantas similaridades ao nosso. O diferencial é que, como apontado pela ONU, o Bolsa Família é exemplo mundial para erradicação da fome e pobreza. (Fonte: http://ujs.org.br/).

3 comentários:

  1. Confesso que fiquei surpreso por saber que nos EUA também existe um programa como o bolsa família, a elite brasileira que comanda a maior parte dos meios de comunicação do nosso país faz questão de não publicar uma matéria como esta, eles só divulgam a Disney, como se não houvesse pessoas pobres naquele país .

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    Respostas
    1. Mas o a pobreza é mais elevada em questão de condições pelo salario minimo!

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  2. Prtgunta aos neoliberalstas e seus seguidores por que vcs nunco chamaram o bolsa familia dos EUA de bolsa esmola por que?

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