Nas eleições para Prefeito e Deputado
Federal, não se comenta votar em candidatos de Garanhuns. Por outro lado, nas
eleições para Deputado Estadual, o “bairrismo”
se eleva à superfície. Não se amplia nem para Prefeito e nem tão pouco para Deputado Federal?
E agora para Presidente da República?
É como se Garanhuns fosse uma terra de
ninguém, com um povo “rude e analfabeto”, típico de uma republiqueta dominada
pelos testas de ferro das Classes Dominantes do país.
Garanhuns teve seu último Deputado
Federal, Dr. José Tinoco, eleito em 1986, responsável pela autorização de
funcionamento da FAGA, hoje AESGA, cujo mandato encerrou em 1990. De lá para
cá, como diz o radialista Marcos Cardoso, só lembrança.
Tivemos a combativa Cristina Tavares,
eleita três vezes para Deputada Federal, em 1978, 1982 e 1986, cujo último
mandato terminou em 1990. De lá para cá, só lembrança.
Reivindicações não faltam. A cidade sofre por não ter representação nos
Parlamentos Estadual e Federal. Está aí o exemplo da FAMEG, a qual não recebeu
autorização do MEC para funcionar.
Pelo exposto, vamos procurar alimentar o debate, apresentando algumas
considerações:
1 - Somente o PSOL de Garanhuns
apresentará uma chapa genuinamente Garanhuense e inde-pendente política e
financeiramente (não dependemos de financiamento externo a cargo de candidato a
Dep. Federal), a saber:
1.1 - Presidente da República: Randolph
Rodrigues, Senador do PSOL do Amapá, e considerado pelo Congresso em Foco, como
um dos melhores parlamentares do Brasil. Aliás, o PSOL muito nos orgulha de ter
em suas fileiras os melhores
parlamentares do Brasil;
1.2 - Deputado Federal: Paulo Camelo;
1.3 - Deputado Estadual: Professor Jailton
Melo
2 - É um discurso despolitizante e falso
bairrismo, chamar o voto num candidato a
Deputado Estadual que tenha domicílio eleitoral em Garanhuns, em dobradinha com
um candidato a Deputado Federal que tenha domicílio eleitoral em outra cidade.
Até parece que o povo é bobo;
3 - Como é
igualmente despolitizante votar em um candidato a Deputado Estadual ou
Federal, seja de onde for, que não tenha proposta que atenda os anseios da
população. O que mais existem são candidatos para o Parlamento Estadual ou
Federal, que são contra os interesses dos trabalhadores dos campos e das
cidades. Além de serem contra a transformação da nossa sociedade do Capitalismo
para o Socialismo;
4 - De nada adianta um candidato a
Deputado Estadual ou Federal, que não tenha autonomia política e financeira
durante a campanha, uma vez que dificilmente
fiscalizará as ações do governo estadual ou governo federal;
5 – Por coincidência, ou não, as cidades
que mais crescem no Nordeste, têm representação polítcia, senão vejamos:
Caruaru/PE; Petrolina/PE; Juazeiro do Norte/CE; Patos/PB; Campina Grande/PB,
etc;
6 – Na eleição de 2010, foram mais de 50
mil votos perdidos, a saber: Maurício Rands, Dep. Fed/PT, desistiu; Ana Arraes,
Dep. Fed/PSB, desistiu; Izaías Régis, Dep. Est/PTB, desistiu; Zé da Luz,
suplente de Dep. Est/PHS, não foi convocado pelo ex-governador Eduardo Campos;
Leonardo Dias, Dep. Est/PSB, voto perdido; dentre outros;
PAULO CAMELO, COMENTA:
ResponderExcluirA população está muita cansada de tanto blá, blá, oba, oba, etc.
A eleição para o Parlamento, independe de ser burguês ou não, não é uma brincadeira.
Não basta ser seu vizinho para conquistar seu voto. É preciso ter proposta e estar consciente de que o papel do Parlamentar é o de fiscalizar as ações dos Governos Estadual ou Federal, independente de ser aliado ou não.
Mas, o que acontece, comumente, é que o Parlamentar só fiscaliza as ações do governo contrário e se cala diante das ações do seu governo aliado.
Vamos vê se nas eleições de 2014 os nossos conterrâneos de Garanhuns, acordam com sentimento crítico.
Lembrando que nós, do PSOL, vamos apresentar as melhores Propostas para os nossos conterrâneos:
1 – Estatização da AESGA;
2 – Implantação da CODEVAM: Companhia de Desenvolvimento do Vale do Rio Mundaú;
3 – Lutar pelo funcionamento da FAMEG (Faculdade de Medicina de Garanhuns).
TENHO DITO