Não faz muito tempo que quem procurava ajuda de um psicólogo
era julgado como louco, deficiente mental ou no mínimo incapaz de resolver os
próprios problemas Isso mudou muito nos últimos anos, embora ainda exista
preconceito e ignorância em relação aos profissionais que trabalham com
terapia.
Em Garanhuns, 20 ou 30 anos atrás, eram poucos os psicólogos
estabelecidos na cidade. Hoje temos em torno de 80 psicólogos radicados no
município, muitos deles nascido na terra das sete colinas, que estudaram fora,
mas fizeram questão de vir exercer sua atividade aqui mesmo.
Dentre os bons profissionais que atuam em Garanhuns, está a
psicóloga Marta Guimarães. Natural da Suíça Pernambucana, tendo estudado na Escola Henrique Dias e no Colégio Quinze de Novembro, ela fez seu curso em
Recife, porém logo que terminou a faculdade retornou e há 12 anos trabalha na
cidade, tendo clientes ou pacientes de praticamente todos os municípios da região.
Marta Guimarães é psicóloga e psicoterapeuta, atende crianças,
adolescentes, adultos, pessoas da 3ª idade (ou boa idade, como prefere dizer),
tendo ainda se especializado em terapia de casal e terapia familiar.
No seu consultório, na Clinical Armando Monteiro,
localizada perto do Hospital Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, a garanhuense
trata pessoas com problemas de depressão, síndrome do pânico, estresse,
ansiedade, ciúme doentio e timidez excessiva.
A profissional recebe pessoas de todas as idades. Alguns
ela começou a tratar com três anos de idade, muitos são adolescentes e alguns
dos homens e mulheres que vão ao seu consultório já passaram dos 50 ou dos 60. Segundo
ela, não dá para dizer se é mais fácil tratar alguém mais jovem e que o
paciente de mais idade é mais difícil. “Depende mais da personalidade de cada
um do que da idade”, informa.
O fato é que quem procura o psicólogo ou psicóloga tem
algum tipo de problema e precisa da ajuda de um profissional experiente. São
diversas as causas que provocam a quebra do equilíbrio de uma pessoa. Não dá
para elencar todas, mas certamente a separação de casais deixa marcas profundas
no homem, na mulher e principalmente nos filhos.
Dra. Marta mesmo admite que por seu consultório já passaram
muitas crianças ou jovens “destroçados” emocionalmente pela separação dos seus
pais. Admite também que muitos a procuram por conta de crise de identidade ou
tendências homossexuais, convencidas de que uma boa terapia pode ajudar.
Dá a entender que o homossexualismo não é doença e por isso
nem sempre a atração por pessoas do mesmo pode ser resolvida através de terapia
ou de ajuda médica.
Marta Guimarães é uma pessoa que gosta do que faz. Atende
gente de Garanhuns, Capoeiras, Calçado, Jupi, Caetés, Lajedo, São João, Angelim
e todas essas cidades que formam o Agreste Meridional. Em alguns casos pais, mães ou filhos chegam a
sua procura um tanto aflitos e às vezes sem dinheiro. Nem por isso deixam de ser recebidos com a atenção que merecem.
Além de atender no consultório, Dra. Marta dá palestras em
Garanhuns e outros municípios da região. Há 10 anos que ela faz um trabalho
voluntário junto ao grupo de Alcoólicos Anônimos e muitas de suas intervenções,
nos lugares onde é convidada, é sobre a doença do alcoolismo, que tem destruído
muitas famílias e vidas em todo o Brasil, inclusive na nossa região.
Antes de acumular experiência no consultório, a psicóloga
garanhuense trabalhou em Recife no Hospital Psiquiátrico Luiz Inácio e no
Hospital da Tamarineira. Durante nove anos foi funcionária da empresa Nossa
Senhora Engenharia (âncora da Celpe) e foi a responsável pela implantação do
Departamento de Recursos Humanos das Lojas Almeida, em Capoeiras. Por três anos
foi a psicóloga do CRAS do município de Calçado, onde ainda hoje é lembrada com carinho, tanto que sempre a convidam para momentos especiais do município.
Possivelmente por conta de toda sua experiência e dedicação,
por duas vezes Marta Guimarães foi escolhida a melhor psicóloga de Garanhuns,
recebendo uma premiação especial e sendo apontada como “uma das mulheres em
destaque da cidade”.
Apesar do reconhecimento público, de dedicar a vida a
pessoas consideradas complicadas, a psicóloga
em questão cativa as pessoas por ser simples, alegre, compreensiva e
prestativa. Parece sempre estar de bem com a vida e possivelmente assim fica
mais fácil levantar o astral de quem a procura.
Dra. Marta Guimarães, para quem não sabe, é filha de Manoel
Pereira Guimarães e de Luíza Domingos. Seu pai já faleceu e todos em Garanhuns
o conheciam por Til, por ser o
fundador da Empresa Transtil, ainda hoje em plena atividade e administrada
pelos filhos.
Aliás, Marta se orgulha muito de duas coisas: de ter
nascido em Garanhuns e de poder trabalhar na cidade, ajudando as pessoas. E
também de atualmente também fazer parte do grupo de pessoas que administram a
empresa criada por seu pai.
Quem por acaso ainda tiver alguma dúvida sobre a eficiência
do trabalho do psicólogo ou alimenta preconceitos em relação à atividade
procure conhecer um desses profissionais de perto. E se for Dra. Marta Guimarães pode ter
certeza de que em pouco tempo você estará bem melhor, tendo a impressão
de conhecê-la há muitos anos.
Satisfeita com a atividade que exerce e o reconhecimento do seu trabalho, a psicóloga dedica o sucesso profissional à sua família, que sempre a apoiou e esteve junto quando precisou. "Eles se orgulham do que faço e eu tenho orgulho deles", concluiu.
Satisfeita com a atividade que exerce e o reconhecimento do seu trabalho, a psicóloga dedica o sucesso profissional à sua família, que sempre a apoiou e esteve junto quando precisou. "Eles se orgulham do que faço e eu tenho orgulho deles", concluiu.
ROBERTO, GOSTEI DA MATÉRIA, MAS, IGNORE MINHA FALTA DE ENTENDIMENTO, DOUTOR OU DOUTORA É PARA TODOS, OU PRECISA FAZER UM DOUTORADO?
ResponderExcluirA princípio o título de doutor ou doutora devia ser usado para quem fez doutorado. Mas no Brasil a expressão é usada comumente para se referir a quem tem uma graduação. Na área do Direito, então, usam e abusam. Tem advogado, juiz e promotor capaz de brigar se não for chamado de Dr. Inclusive já teve caso que foi parar na justiça. Também é usado de forma simpática para reforçar o prestígio de determinada pessoa. Arraes, o ex-governador, que era economista, só era chamado pelos simpatizantes, admiradores e bajuladores de "Dr. Arraes". No jornalismo normalmente se dispensa esse tratamento pomposo. Mas no caso de duas matérias que fizemos - com Dra. Claudomira e esta com Dra. Marta - preferimos o tratamento respeitoso. Tanto porque as duas mulheres são tratadas como doutoras pela maioria dos amigos e clientes, como foi nossa intenção ressaltar a importância do trabalho que desenvolvem.
ResponderExcluirMeu nobre Roberto Almeida, no caso da psicologia, caso seja ao profissional que esteja se promovendo o mesmo tem por obrigação o uso apenas de titulação comprovada, não sendo permitido, é proibido, o uso terminologias que fujam a código de ética ou especializações que não estão regulamentadas pelo Conselho Federal de Psicologia, a exemplo, psicólogo psicopedadogo ou mesmo psicólogo cristão ou ainda psicólogo humanista, deve o profissional ainda informar seu número de registro (CRP) e não deve usar valores como forma de publicidade nem fazer previsões taxativas quanto a resultados, ainda é proibido também o uso ou aplicação de testes psicológicos por pessoas que não são formados ou formandos em psicologia cabendo denúncia ao conselho de classe (cuidado futuros condutores, desejantes da CNH, solicitem o registro do profissional que está lhe avaliando), as denúncias podem ser feitas na subsede aqui em Garanhuns ou na Sede em Recife.
ResponderExcluirSe estou correto a MARTA MARIA DE FREITAS GUIMARAES da reportagem está registrada sob o CRP 02159 como consta em consulta pública ao cadastro nacional de psicólogos << http://cadastro.cfp.org.br/cfp/ >>.
Por fim, fica a dica, pronome de tratamento para pessoas com bacharelado é Ilustríssimo. E a lógica é simples, doutorado é o segundo nível de graduação acadêmica junto ao mestrado (pós-graduação Strictu Sensu), antes destes tem a pós-graduação Latu Sensu (especialização).
Adorei a reportagem. Parabéns Dra. Marta. Também gosto muito das palestra nas rádios, pois também escuto falar muito bem de você.
ResponderExcluirGostaria de obter o contato da Psicóloga Marta. Grata.
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