Edsel Ferri, do Blog Mobilização BR, denuncia a existência no Brasil da "Bolsa Dondoca". É uma pensão vitalícia, com valores altos, recebida por pessoas que já tem alto rendimentos, sem nenhum ganho para a Nação. Ao contrário do Bolsa Família, que evita a fome e reduz a miséria, este benefício é um escárnio aos que trabalham e lutam por um país melhor e mais justo.
Confira o artigo do Edesel:
Alguns de vocês
devem se lembrar da famosa entrevista da atriz Maitê Proença para o Estadão na
época das eleições de 2010, na qual ela afirmou, com todas as letras, que
gostaria que o machismo "salvasse" o país da então candidata petista
Dilma Rousseff.
Enquanto isso, Maitê foi no jantar promovido pelo PSDB e posou de "engajada" tirando a roupa na ridícula campanha contra a usina de Belo Monte. O tempo, claro, foi implacável com a global e a História provou, mais uma vez, que o elitismo e o machismo de pessoas como a atriz perderam espaço no Brasil, com a vitória de Dilma nas urnas.
Até aí, nada de novo. O que pouca
gente sabe (ou lembra) é que Maitê recebe desde 1989 uma pensão mensal
vitalícia de "míseros" 13 mil reais. Motivo? Ser filha solteira de
procurador de justiça falecido. Só isso mesmo: sem derramar uma gota de suor,
sem produzir NADA para a sociedade brasileira, essa cavalgadura anencéfala
chupinha uns vinte salários mínimos na altura de seus 55 anos de idade! Dá
gosto saber que estamos do lado oposto a gente assim na política, não é mesmo?
Diga-me com quem NÃO andas e te direi quem és...
Mas o pior, meus caros, ainda está por vir: Maitê é só a ponta do iceberg. Um sem fim de dondocas elitistas parasitam dos cofres públicos mais de quatro bilhões de reais todos os anos pelo simples fato de, à exemplo da atriz, permanecerem na condição de solteiras (ao menos "de fachada") e serem filhas de funcionários públicos falecidos do alto escalão. Bilhões. Todos os anos. Dondocas na maioridade, com plena capacidade de labutar, que sempre tiveram do bom e do melhor na infância e adolescência. Quanta gente, no Brasil, deixaria de passar fome se essa quantia exorbitante fosse distribuída entre quem ganha menos?
O mais engraçado
é que aquele seu amigo coxinha, que vive enchendo o saco com aquela falácia da
"meritocracia", repetindo ad nauseam que o governo precisa
"ensinar a pescar" ao invés de investir em programas de
redistribuição de renda para pobres, mas não dá UM PIO sobre essas filhinhas de
papai (morto) que, em muitos casos, já eram ricas e ficaram ainda mais com essa
mamata que não produz absolutamente nada de útil para o país. Bem diferente do
Bolsa Família, que tira dezenas de milhões da miséria, aquece a economia e
ajuda a aumentar o consumo de bens de primeira necessidade, como geladeira,
fogão, etc

Concordo com o artigo apresentado, mas todas as filhas solteiras de servidores públicos civil que se enquadram nas Leis nº 1711/52 e 3373/58 (abaixo mencionadas) continuam percebendo os benefícios.
ResponderExcluir"Lei 3373/58 | Lei nº 3.373, de 12 de Março de 1958
Dispõe sôbre o Plano de Assistência ao Funcionário e sua Família, a que se referem os arts. 161 e 256 da Lei nº 1.711, de 28 de outubro de 1952, na parte que diz respeito à Previdência. Ver tópico (9530 documentos)
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , faço saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art 1º O Plano de Previdência tem por objetivo principal possibilitar aos funcionários da União, segurados obrigatórios definidos em leis especiais e peculiares a cada instituição de previdência, meios de proporcionar, depois de sua morte, recursos para a manutenção da respectiva família. Ver tópico (230 documentos)
.
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Art 5º Para os efeitos do artigo anterior, considera-se família do segurado: Ver tópico (5373 documentos)
I - Para percepção de pensão vitalícia: Ver tópico (1179 documentos)
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Parágrafo único. A filha solteira, maior de 21 (vinte e um) anos, só perderá a pensão temporária quando ocupante de cargo público permanente. Ver tópico (3699 documentos) "
O pior são as viúvas que arrumaram marido mas não se casaram para não perderem a boquinha.
ExcluirInfelizmente isso é muito mais comum em nosso país do que se pensa, no dia em que estes privilégios deixarem de ser hereditários nos diminuiremos a desigual distribuição de renda do nosso pais que é das maiores do mundo.
ResponderExcluirSai ano e entra ano e os gestores brasileiros são obrigados a governar com leis aberrantes como esta.Onde está o Congresso Nacional que não rever esse tipo de sangria no erário público. Quantas Maitês e Josés existem camuflados em solo nacional? O Brasil necessita urgente de reformas políticas e administrativas decentes.Não adianta mudar o gestor e permanecer o mesmo circo.
ResponderExcluirOs gestores, o congresso e boa parte da elite brasileira não toma a iniciativa de por um fim nessas aberrações de leis, pelo seguinte motivo:
Excluir1) A grande maioria desses acima citados utiliza essas leis em benefício próprio;
2)Os que não se beneficia diretamente, se beneficia indiretamente, formando um circulo vicioso e, qual é o homem público que não tem algo de devedor nesse meio?
Um verdadeiro escárnio com o povo brasileiro. Congresso Nacional "casa do povo brasileiro" eliminem essa vergonha, urgente. Chego a conclusão que não sabemos da missa um terço. Um valor que poderia melhorar o salário mínimo e os vencimentos dos aposentados, são rateados entre uma elite podre, que infelizmente está encravada no coração do povo brasileiro.
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