Fagundes foi prejudicado pelas
reviravoltas do personagem
Solano, que passou de monstro a santo,
com Klara Castanho e Paolla Oliveira
“Amor à Vida” chega ao final com bons índices de audiência,
mas exagerando tanto nas concessões ao grande público que certos personagens e
cenas chegam a ser ridículos, para dizer o mínimo.
As boas
intenções de se fazer campanha contra a homofobia no Brasil rendeu bons
momentos, mas exageraram tanto no número de personagens homossexuais que um
jornalista veterano do Sudeste chegou a reclamar: “É a novela com o maior
número de homossexuais por metro quadrado do planeta. O autor parece querer
convencer todo mundo a fazer essa opção”, reclamou. Devem acusá-lo de homofobia.
Antônio
Fagundes, excelente ator, foi tão descaracterizado como personagem do meio para
o fim que virou uma caricatura. É lamentável que um grande artista tenha de se
submeter a tamanho vexame.
Outro ator de
muito brilho na novela, Mateus Solano, também foi “assassinado em vida” pelo
Walcyr Carrasco. Nunca, em meus 56 anos de vida vi um caso na vida real de um
monstro se transformar numa espécie de santo, porém foi o que aconteceu com o
Félix.
Aliás, todo
mundo ficou bonzinho no final e arranjou seu par. Quem não pescou uma gata
fisgou um carneirinho. O objetivo é deixar todo mundo feliz, criando uma “ilha
de fantasia” num mundo cheio de atentados, crimes bárbaros, pobreza, serviços
públicos de péssima qualidade e políticos mesquinhos.
Devo ter
assistido uns 20% dessa novela, principalmente os primeiros e últimos
capítulos. É o bastante para fazer uma análise. O conjunto da obra pode ser
considerado muito ruim, e o Carrasco além de mudar a personalidade das pessoas
como quem troca de roupa é péssimo para fazer humor.
A Márcia e
Valdirene só devem ter conseguido arrancar risadas de quem é capaz de achar
engraçado o decadente Zorra Total, por sinal da mesma emissora do plim plim.
Esses dois personagens e outros que se pretendiam cômicos eram tão somente
caricatos ou mesmo grotescos.
As novelas
podem ser melhores e contribuir com o processo de formação cultural do país. É
muito pouco, no caso de “Amor à Vida” tentar alertar para o drama dos homossexuais,
atacados por todo tipo de preconceito e passar alguma informação sobre o
autismo.
A autista Bruna Linzemeyer
Por sinal que
algumas mães brasileiras que têm filhos autistas andaram reclamando do
tratamento dado ao problema.
Ana
Maria Mello, superintendente da Associação de Amigos do Autista de São Paulo, e
mãe de um autista de 32 anos comentou: "A realidade da Linda está muito
distante do que é o autismo. Está muito romanceado. Não existe gente com
autismo como a Linda, pelo menos que eu conheça".
No
mais destacaria a beleza de algumas atrizes como Paolla Oliveira (que andou
recebendo muitas críticas pela sua interpretação da Paloma), a paulista Maria
Carolina Casadevall (Patrícia) e a catarinense de Corupá Bruna Linzmeyer. Está
última, de apenas 21 anos, fez a Linda e se saiu muito bem. Ela não tem culpa
do Walcir Carrasco ter inventado uma autista que só existe na novela.
Maria Casadevall no seu primeiro grande papel
na TV, interpretando uma mulher muito sexy
Nao achei que o autor errou nao, pelo contrario, foi lindo e emocionante o final. As novelas são pra isso mesmo, pra fazer a gente sonhar e se emocionar com finais felizes, já diz o nome novela, ficção. Realidade, basta os telejornais mostrando a violência, a corrupção, a miséria, a desigualdade e tudo de ruim que tem no mundo. Se perdermos o sonho, o desejo de um final feliz, nao nos resta nada. Por isso, acho muito tolas e prepotentes essas criticas, querem ser muito intelectuais e sabichões vão ler um livro, nao percam tempo com as novelas, quem gosta assiste.
ResponderExcluirFagundes como eterno galã já está com o prazo de validade vencido. machista, homofóbico e arrogante teve o final merecido. Galã bonito da terceira idade e que tem elegÂncia foi o inesquecível Raul Cortez ou como o Odilon Wagner que ainda tem belo porte e passaria maior realismo para uma ninfeta se apaixonar.
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