Nem sempre é fácil o trabalho
jornalístico. Cada cabeça é um mundo e muitas vezes escrevemos uma coisa e
entendem outra.
Na política, então, é que a coisa se complica. Como
profissionais, temos de abrir espaço para todos, informando sobre a
movimentação e opiniões de Paulo Camelo, Antônio Dourado, Aurora, Rosa, Zé da Luz, Izaías,
Sivaldo, Ivo Amaral... Mas sempre, quem está com determinado
candidato fica contra todos os outros e muitas vezes o jornalista é incompreendido,
acusado de beneficiar A, B ou C.
O pior, no entanto, é levar para o público a informação de
que uma pessoa amiga, da nossa convivência nos deixou. Aqui neste espaço tantas
vezes já fomos obrigados a dar notícias tristes, comunicando a morte de homens
e mulheres que queríamos bem...
Maio apenas começou e Garanhuns sofre duas grandes perdas.
No dia 1º o ex-prefeito José Inácio Rodrigues. No dia 3 a professora Girlane Lira de
Santana, uma das melhores secretárias de Educação do município.
O primeiro viveu 74 anos, há tempos vinha sofrendo com a
saúde abalada. Sua partida entristece, mas sabemos que cumpriu sua missão e de
certa forma descansou. Ninguém quer morrer, porém todos merecem viver em
plenitude, sem tantas dores que às vezes parecem chegar até a alma.
Girlane nos pegou de surpresa. Tinha apenas 50 anos, os pais
setentões, fortes e lúcidos e uma avó perto de completar 103 anos. Sua partida
brusca, portanto, foi um choque.
Com as pessoas que conversei ontem à tarde, quando a notícia
se espalhou pela cidade, o sentimento
era um só. Desolação, tristeza, incredulidade.
Essa é a realidade, no entanto, e quando a velha senhora indesejável vem não
se pode fazer nada. Apenas procuramos refletir, recolhemos as lágrimas e
elevamos os pensamentos para o alto, convencidos de que deve haver algo mais e
uma pessoa não pode simplesmente acabar assim, estupidamente.
É duro ser jornalista em ocasiões como estas a que estamos
nos referindo. Escrevemos quase sempre com as mãos trêmulas e o coração pesado.
Mas a população precisa ser informada. Até para reverenciar, homenagear,
pessoas que merecem ser lembradas na hora de dor e, quem sabe, ficar para
sempre na memória de muitos.
NÃO É POSSÍVEL EXERCER O JORNALISMO SEM RECEBER CRÍTICAS. ATÉ PORQUE, JAMAIS SE PODE FAZER JORNALISMO SEM FAZER VÍTIMAS. AFINAL DE CONTA, JORNALISMO É CONFLITO...
ResponderExcluirLágrimas, por vezes de crocodilo. Sua parcialidade é conhecida em São Bento do Unas, todos sabem de suas ligações financeiras com Pe. Aldo, e em consequência sua adesão "forçada" a sua candidata, aliás inexpressiva como política, e candidata pela força financeira de seu pai. Seu noticiário esconde a ralidade sobre os fatos políticos do município, suficiente examinar a recente matéria no 'blog da fera', sobre as contas do Prefeito de S.Bento, a qualquer bom jornalista, que fala sobre o cotidiano do município, despertaria interesse. Por outro lado, qualquer jornalista, minimamente competente e imparcial, teria ido atrás da notícia de representações contra a tal Dra. "Procuradora", mas você mantém tudo em total silêncio. Afinal você quando lhe interessa, fala dos supérfluos, e anda seu senso crítico de jornalista que não se reporta ao uso do cargo de "Procuradora Federal", como marketing e glamour, quando se trata de uma procuradora especializada do inss, com tantos outros na mesma função e sem qualquer excepcionalidade. Aliás é a única característica que se apresenta à candidata, no mais é silêncio. Escuta os dois lados, entrevista os dois candidatos, sem cartas marcadas, sem perguntas previamente acertadas, ao vivo, um diante do outro e publica, isto sim seria um bom serviço à democracia. Roberto não sei se você publicará esta crítica, e se o fizer, no texto, demonstra que conheceu a matéria de denúncias pelas contas rejeitadas do prefeito, todas contidas no blog da fera.
ResponderExcluirLamentável o comentário desta senhora que não conhece o caráter do jornalista e demonstra desespero porque está com um candidato que vai perder
ExcluirO que bobônica tem haver a morte de Girlane Santana com a política de São Bento do Una??!! Tem gente que parece que é sem noção de tudo. Dona Gilda, o blogueiro ta externado sua dor pela morte de uma amiga. A Senhora não sabe interpretar um texto não, é? Vá tomar maracugina, e vá procurar votos pra seu candidato, que parece estar meio ruim das pernas, nnão é?
ExcluirO jornalismo é antes de tudo uma prática diária de inteligência, e não e fácil levar informação as pessoas de culturas diferentes, cada qual enxerga a notícia a seu modo.
ResponderExcluirNão vejo o jornaismo como conflito e sim como a prática de levar informação. Conflitos são causados em sua grande maioria por linhas editoriais e crise de imagens geradas pela matéria prima do jornalismo "a notícia", mas não pela prática jornalística.
Parabéns pelo lindo trabalho que vem realizando ao longo dos anos.
Claramente o jornalista escreveu para expressar a dor em noticiar a morte de pessoas amigas e tem gente que vem com politicalha de cidade pequena, insinuando coisas que nós garanhuenses sabemos que não tem cabimento; era melhor ter ficado na sua e honrar o nome dos Valença.
ResponderExcluirComo Gilda Valença teve a dignidade de escrever seu nome e dizer o que pensa, merece um pequeno esclarecimento. Sou amigo de Padre Aldo desde que ele era vigário geral da Diocese de Garanhuns, ele batizou três filhos meus e a política não vai nos separar. Fora isso a ligação que tenho com a Prefeitura de São Bento é muito transparente: Um patrocínio de 300 reais por mês (ou 10 reais por dia) para divulgar a logomarca do governo e notícias do município. Isso num blog que fechou o mês de abril com exatos 46.820 acessos. Coisa de irmão, não é? Mas Pe. Aldo, com seus erros e suas virtudes é meu irmão sim, sou das pessoas que mantenho fidelidade aos amigos, coisa cada vez mais rara hoje em dia.
ResponderExcluirRoberto Almeida
Firmeza meu Caro Roberto!; "Sê como o sândalo que perfuma o machado que o corta". Fazer jornalismo com dignidade nunca foi fácil; é entrar num samba de tamanco - calçado de sandálias japonesa...
ResponderExcluirA jornalista em contenda deve está dando leite pelas costas, brigando até com figuras de parede; se ela conseguir se acalmar, verá que foi inconveniente, ao misturar sentimentos com ironias...; esta é a opinião do Mansoar.
Dona Maria valença: Vá arrumar uma lavagem de roupa! Se a "Besta-Fera" pode lhe privilegiar numa suposta vitória - que naturalmente não vai acontecer, porque o povo de São Bento e a Polícia federal o conhecem bem -, não utilize o expediente da baixaria para se promover... O tópico dessa postagem se referia a morte de uma amiga e à dor de seu amigo jornalista, se é que a senhora sabe o que isso significa. À propósito, ser filho de um empresário rico não é defeito... A senhora não queria ser? Ou o Advogado candidato também não quer?E será que foi o Padre Aldo que arrumou o cargo de procuradora para Dra. Débora também? Se enxergue, "cumadi"!!! Quem não viu que São Bento melhorou com esse Governo que aí está, ou é doido ou cego.
ResponderExcluirJosé Alfredo - Una do Simão
DONA GILDA DEVE ENTENDER DE LAGRIMA DE CROCODILO OU ENTÃO NUNCA PERDEU ALGUÉM DA FAMILIA OU UM AMIGO MISTURAR MORTE COM POLÍTICA MEU DEUS
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