Nesta sexta-feira, dia 11, o Grupo Quebra Baque do Recife participa da abertura da XXV Festa da Mãe Preta realizada na comunidade quilombola do Castainho, em Garanhuns.
A festa da Mãe Preta foi oficializada em maio de 1986 e é realizada sempre do dia 13 de maio em comemoração a Abolição dos Escravos. Esta festa já acontecia na Serra da Barriga em Alagoas, com o nome de Festa do Quilombo, em homenagem a mulher mais velha da comunidade quilombola chamada de Mãe Preta.
A participação do grupo percussivo na XXV Festa da Mãe Preta acontece às 16 horas com oficina gratuita sobre percussão para maiores de 12 anos na Escola de Castainho e às 22 horas o Quebra Baque faz apresentação em cortejo pelo Quilombo.
No projeto de circulação o grupo já passou pela cidade de Palmares e a próxima será Triunfo no dia 2 de junho.
Em cada cidade o coordenador do grupo, o percussionista Tarcisio Resende realiza oficina apresentando a história do grupo, o seu trabalho de pesquisa que resultou em publicação de livros sobre a percussão no maracatu de baque virado e os alunos tem aula prática utilizando alfaia, agbe, caixa e tarot. Após a oficina para um público acima de doze anos, o Grupo Quebra Baque faz show com doze componentes.
O Quebra Baque – Com oito anos de existência o Quebra Baque foi criado pelo músico Tarcísio Resende, um dos atuais grandes mestres da percussão pernambucana. Resende escreveu dois livros “Batuque Book Maracatu” e “Batuque Book Caboclinho”.
O trabalho do percussionista vai além de Pernambuco, todos os anos ele viaja para a Europa para dar aulas, além disso, através do Quebra Baque realiza um trabalho importante de inclusão social. Com pesquisa voltada aos ritmos percussivos de nosso estado, com foco no Maracatu e suas vertentes, o grupo Quebra Baque presta-se não apenas a inclusão sócio cultural através da música, mas também se mostra como mportante instrumento de difusão dos ritmos pernambucanos no Brasil e no mundo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário