CONTEXTO

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Pesquisas Eleitorais

POLÍTICA E IMPRENSA

Do Blog do companheiro Alexandre Marinho:

Tenho acompanhado nos últimos dias a frustrada tentativa do chamado Partido da Imprensa Golpista – PIG de derrubar o ministro Fernando Bezerra Coelho.

Acompanhei também, nos últimos meses, a atuação desta mesma imprensa (na sua maioria do sul e do sudeste) na exoneração dos últimos seis ministros do Governo Dilma Rousseff.

Não estou aqui querendo defender ministros ímprobos e nem sou contra o jornalismo investigativo, que considero um dos pilares da democracia. O que questiono é o massacre, o prévio julgamento, o desrespeito ao direito de defesa. É notório o fato de que eles simplesmente ignoram completamente os argumentos do acusado, como se para eles a verdade fosse um fator secundário.

Neste caso, o do ministro da integração nacional, quebraram a cara, primeiro porque não existem provas de malversação de recursos públicos; segundo, porque bateram de frente com dois homens que gozam de grande prestígio junto à chefe do Executivo: Eduardo Campos e FBC.

Às vezes fico rindo sozinho, sobretudo quando divulgam cada nova pesquisa com os índices de popularidade da Presidenta. Por mais que tentem, tudo indica que o povo brasileiro aprendeu a separar o joio do trigo. O líquido da espuma. É intuitiva a noção que temos de que a presidenta Dilma está fazendo tudo o que pode para acertar. Por mais que esta imprensa dirigida tente desgastá-la, o povo sente que ela tem tentado fazer o melhor possível.

Fiquei feliz com o gesto de quase toda classe política pernambucana ao defender o conterrâneo, inclusive seus adversários, numa atitude de solidariedade a um ministro reconhecidamente competente - que também tem feito tudo para acertar.

FBC é um dos homens públicos mais preparados e experientes que Pernambuco e o país têm hoje, com uma visão de futuro fora do comum. Ele e o Governador Eduardo Campos formam um dupla de “tratores” cujo desempenho tem assustado a tucanos e a petistas com a mesma intensidade. A consequência disso é que estes ataques da grande imprensa, que se apequena cada vez mais, são uma tentativa de desgastar o neto do Dr. Arraes, que, pelo jeito, já desponta como um dos prováveis candidatos à sucessão da Presidenta Dilma.

O que me impressiona em meio a tudo isso é o desserviço que esta imprensa (golpista) tem prestado ao país. É impressionante o quanto ela é parcial. Deixei de renovar a assinatura da revista Veja porque a mesma simplesmente transformou-se num instrumento anti-Dilma, anti-Lula, anti-PT, ou seja, distanciou-se completamente do sagrado papel de informar, inclusive (pasmem) contando com a colaboração da totalidade de seus colunistas.

Todos os "colaboradores" seguem a mesma linha do editorial.

Pensei em assinar a revista Carta Capital, mas percebi que esta, por outro lado, transformou-se na “Veja pró-Governo”, o que também é uma posição, a meu ver, igualmente abominável. Impressionante como profissionais do mais alto gabarito, de um lado e do outro, passam a tomar partido, com uma paixão juvenil, redigindo matérias panfletárias e jogando pra debaixo do tapete a ética e a razão, subestimando completamente nossa inteligência. É como se achassem que todos nós somos tolos e imbecis.

Sinceramente, isso é comum em pequenas cidades do interior – onde os profissionais da imprensa tomam partido, muitas vezes por questão até de sobrevivência, e passam a defender um lado, mesmo sem qualquer afinidade política, partidária, ideológica ou moral.

Agora, profissionais como os que escrevem para o Estadão, Veja, Época, Folha de São Paulo e tantos outros órgãos de imprensa até pouco tempo respeitados... às vezes fico me perguntando: meu Deus, um gestor que desvia recursos públicos geralmente comete o crime de improbidade administrativa. E o jornalista parcial, tendencioso, que com suas matérias busca dirigir a opinião dos leitores menos desavisados e inexperientes, não comete crime nenhum? Será que não existe nenhuma liberdade de opinião dos jornalistas para com os órgãos para os quais trabalham?

2 comentários:

  1. Meu caro Alexandre Marinho, nesse "Universo" sempre haverá manipuladores e manipulados, tudo depende do interesse "pessoal", não se iluda...

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  2. José Fernandes Costa11 de janeiro de 2012 às 22:36

    PARABÉNS, Alexandre Marinho. A sua exposiçao coerente dignifica os espaços onde seu texto seja transcrito. Isso prova que o Roberto Almeida procura ser justo, quando traz essa matéria sua para o blog dele. - Você diz que NÃO renovou a assinatura da abominável Veja. - Eu fiz um pouco diferente. Cancelei a assinatura faltando dois anos para terminar. E ela me devolveu o dinheiro já pago pelos exemplares que NÃO mais entrariam na minha casa. - E QUE NUNCA MAIS ENTRARÃO AQUI outros exemplares dela. - A ISTOÉ não é grande coisa, também. Mas, por falta de melhor opção, fiquei com a ISTOÉ./.

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