Já está no Recife o padre italiano Vito Miracapillo, que há 31 anos foi expulso do Brasil por ser considerado subversivo na época da ditadura. O religioso veio ao Estado para uma série de atividades que inclui um encontro com o governador Eduardo Campos, a celebração de uma missa em Palmares, na Zona da Mata Sul pernambucaba, e a revalidação de seu visto permanente no País. Este último foi um direito conquistado em novembro do ano passado com a autorização do Ministério da Justiça, que considerou a ilegalidade da decisão.
Na noite desta terça-feira (3), o desembarque do religioso no Aeroporto Internacional dos Guararapes foi festejado por dezenas de amigos e familiares, além de integrantes de grupos de direitos humanos, que aguardavam ansiosos pela sua chegada da Itália, onde vive atualmente.
No saguão do aeroporto do Recife, o padre italiano disse que está feliz com a permissão de retorno ao País, mas afirmou que ainda não sabe se ficará no país permanentemente. Miracapillo ainda espera uma posição de sua diocese, na Itália, para saber se poderá voltar a residir no Brasil.
Às 17h desta quarta-feira (4) o religioso será recebido pelo governador Eduardo Campos (PSB), no Palácio do Campo das Princesas, onde também irá conceder entrevista coletiva para esclarecer detalhaes sobre sua agenda do País. O religioso intaliano também deve participar das festas de 50 anos da Diocese de Palmares, na Zona da Mata Sul do Estado.
Vito Miracapillo foi expulso do Brasil em outubro de 1980, durante o regime militar do então presidente João Baptista Figueiredo. O motivo da medida foi a recusa do padre em celebrar uma missa em homenagem ao Sete de Setembro, na cidade de Ribeirão, Mata Sul de Pernambuco, onde era pároco. (Fonte: Texto e foto do Jornal do Commercio online).
**Leia post abaixo: "A Volta de Vito Miracapillo".
Jamais ele perderia essa oportunidade, claro! Se tivesse de férias, as mesmas seria suspensas.
ResponderExcluirQuero aqui de publico agradecer ao corrutão SEVERINO por ter nos livrados dos comunistas ter assumido ou tumado o governo. Quem já viu um pade comunista. Comunista não acredita em deus...
ResponderExcluirQue pobreza de comentários... Até desconhecem a História e ainda a agridem. padre Vito está de volta. Dom Hélder e dom Acácio na lembrança boa de nosso povo pela defesa intransigente da vida quando titulares de suas dioceses. Severino? Ah! Está por aí...
ResponderExcluirJosé Luciano
Águas Belas/PE
Esse 1964 (8h29) é um grande IGNORANTE! E ANALFABETO AO QUADRADO! - NEM preciso dizer por quê! - 2. Quanto à Maria Cecília, NÃO entendi o que ela quis dizer! Mas, nas entrelinhas, dá pra entender! - O nosso governador tem obrigação de receber, em Palácio, o padre VITO. - Eduardo Campos, na condição de governador, sabe muito bem qual é o seu papel. - Se o padre VITO chegasse a Pernambuco, como chegou, e NÃO fosse acolhido pelo governador do Estado, seria grande falta de cortesia por parte deste. - Como o nosso governador é homem BASTANTE EDUCADO, SABE MUITO BEM DO DEVER DE DAR VALOR A QUEM TEM VALOR! - Imagine, Cecília, que um governador de estado se vê na obrigação de receber tantos e tantos políticos ordinários! Por que ele, Eduardo, deixaria de dar as boas-vindas a uma personalidade tão relevante como o padre VITO?/.
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