PREFEITURA MUNICIPAL DE GARANHUNS

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GARANHUNS CELEBRA SEU MAIOR ÍCONE CULTURAL

O escritor Luís Jardim, maior ícone cultural do município, está sendo homenageado neste mês de dezembro, quando se completam 110 anos do seu  nascimento. Autor de mais de uma dezenas de livros reconhecidos nacionalmente o garanhuense era também talentoso como pintor e desenhista. A iniciativa de celebrar o aniversário do autor de Proezas do Menino Jesus partiu do blogueiro Wagner Marques e conta com o apoio da Prefeitura Municipal.

Wagner criou o projeto Agenda Literária, que irá desenvolver atividades culturais em diversos locais da cidade, principalmente em bibliotecas, colégios e faculdades. Há também a ideia de se promoverem feiras literárias e eventos culturais. Nesta primeira edição da proposta, será feita essa celebração a Luís Jardim.

Abaixo dados biográficos do escritor e a programação em sua homenagem:

BIOGRAFIA DO AUTOR - Escritor, pintor, desenhista, dramaturgo, jornalista, tradutor, ilustrador, Luís Inácio de Miranda Jardim nasceu na cidade de Garanhuns (PE), em 8 de dezembro de 1901. Fez curso primário até, mais ou menos, 11 anos de idade. Foi morar no Recife aos 17, onde passou a trabalhar no comércio, se tornando um ávido leitor. Em pouco tempo, passou a frequentar rodas de intelectuais e artistas. No fim da década de 20, conhece o escritor e sociólogo Gilberto Freyre, com quem mantém firme amizade ao longo da vida.

Em 1936 foi convidado para uma exposição de aquarelas no Rio de Janeiro, onde logo fixou morada. Um ano mais tarde, pelos livros O Boi Aruá e O Tatu e o Macaco, lhe foram conferidos prêmios no Concurso de Literatura Infantil do Ministério da Educação.

Um dos seus livros mais conhecidos Maria Perigosa, ganhou um dos mais importantes prêmios nacionais, em 1938, o Prêmio Humberto de Campos. Em 1949, publica seu primeiro romance, As Confissões de Meu Tio Gonzaga. Pouco tempo depois, traduziu a peça A morte do caixeiro-viajante, de Artur Miller, encenada pela Companhia Jaime Costa.

Em 1958, Isabel do Sertão, peça de sua autoria, conquista o Prêmio Cláudio de Sousa (teatro), conferido pela Academia Brasileira de Letras, que, em 1968, também conferiu o Prêmio Monteiro Lobato para outra obra sua: Proezas do Menino Jesus (literatura infanto-juvenil).

Paralelo a isso, Jardim fez ilustrações para livros de diversos escritores, como José Lins do Rêgo e Graciliano Ramos. Outros livros seus que também foram ganhando notoriedade foram:Aventuras do Menino Chico de Assis, Façanhas do cavalo Voador e Outras façanhas do cavalo Voador e O Ajudante de Mentiroso. Ele trabalhou na Editora José Olympio e foi redator do Instituto do Açúcar e do Álcool.

Luís foi casado com Alice Alves Jardim. Nos últimos anos de vida, afastou-se das homenagens e eventos, preferindo enclausurar-se em seu apartamento no Rio de Janeiro, onde faleceu no dia 1º de janeiro de 1987.

=PROGRAMAÇÃO=

Dia 07/12/2011 (quarta-feira)
* 19h30min – "Vicência" (Espetáculo adulto baseado no conto “Paisagem Perdida” de Luís Jardim).
Local: Centro Cultural Alfredo Leite Cavalcanti.

Dia 08/12/2011 (quinta-feira)
* 10h – "Aruá, o boi encantado" (Espetáculo infantil baseado no livro de Luís Jardim "Aruá, o boi encantado").
Local: Centro Cultural Alfredo Leite Cavalcanti.
* 15h – "Aruá, o boi encantado" (Espetáculo infantil baseado no livro de Luís Jardim "Aruá, o boi encantado").
Local: Centro Cultural Alfredo Leite Cavalcanti.
* 19h30 – Painel temático: As múltiplas faces e Vida de Luís Jardim (com o biógrafo Marcílio Reinaux e o ex-prefeito Ivo Amaral).
Local: Biblioteca Luiz Brasil (Parque Euclides Dourado).

Dia 09/12/2011 (sexta-feira)
* 19h30 – Leitura comentada da obra de Luís Jardim (com os escritores Mário Rodrigues e Nivaldo Tenório).
Local: Biblioteca Luiz Brasil (Parque Euclides Dourado).
* 21h – Exibição do curta "Os cegos", baseado em conto de Luís Jardim "Os Cegos".
Local: Biblioteca Luiz Brasil (Parque Euclides Dourado).

3 comentários:

  1. É preciso que esse blogueiro noticie o correto: o apoio da prefeitura é pífio.................

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  2. Rapaz, não tem problema, importante é que realmente se faça a homenagem devida a quem de direito e o cidadão merece, pela sua obra e pelo seu patriotismo regional se é que vocês me acompanham. Robertão, esse Cidadão deve ter o respeito, bem como Augusto Calheiros e Dominguinhos, são vultos sagrados de nossa parca memória, tenho falado. Cid Ferreira Freitas.

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  3. A prefeitura de Garanhuns tem pavor a cultura

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