O senador Armando Monteiro (PTB) é candidatíssimo ao Governo de Pernambuco em 2014. Já está praticamente em campanha. O petebista já percorre várias regiões do Estado, faz contatos com políticos de partidos aliados e envia regularmente informações sobre seu trabalho em Brasília para jornais, emissoras de rádio e blogs da capital e interior. Como é muito cedo, ainda, para admitir que deseja a cadeira de Eduardo Campos, o senador é cuidadoso. Confira como ele se pronuncia a respeito de 2014:
“Eu não posso dizer que vejo - a respeito das especulações de candidatura ao governo em 2014 - com estranheza porque evidentemente isto significa que há um reconhecimento a nossa trajetória política. E aí os companheiros olham sempre para adiante, para 2012, 2014. Então eu não posso deixar de dizer que estas especulações são próprias do ambiente político. Isto acontece. Veja que o outro Senador, o nosso companheiro Humberto Costa, também tem seu nome sempre especulado e lembrado na imprensa como um potencial candidato. Aliás, os senadores, como eles saíram de uma eleição majoritária agora, eles se colocam normalmente, isto não é uma questão em Pernambuco. Em qualquer outro estado os senadores são sempre lembrados quando se fala da eleição seguinte. Agora, o que vou dizer de forma muito sincera é que eu não estou olhando este calendário. Eu fui eleito para ser senador. Eu quero no momento desempenhar bem o cumprimento deste mandato que os pernambucanos me confiaram, foram 3 milhões e 130 mil votos que recebi”.
Destacamos duas frases recentes do senador Armando Monteiro:
“Minha obrigação é ser um bom senador”
“A eleição do Recife passa por João Paulo”
(Na foto o senador Armando Monteiro em seu gabinete no Senado).
Isso deve adorar pobre............
ResponderExcluirEu tinha certeza de que o Senador Armando Monteiro seria eleito senador.
ResponderExcluirPode até a gente não gostar, agora que ele tem representado o Estado de Pernambuco com rara habilidade, não resta a menor dúvida.
Senador da República é para se preocupar com os problemas macroeconômicos do País, o que pouca gente entende.
Todos os senadores pernambucanos, com exceção de José Jorge que foi o relator do FUNDEF e FUNDEB e não teve a coragem de criar o PISO NACIONAL DE SALÁRIO DOS PROFESSORES, sempre fizeram alguma coisa.
Quanto ao demais, todos desempenharam muito bem seu papel seja como oposição ou situção.
Palavra de um admirador do Senador .
PAULO CAMELO, COMENTA: O pesquisador e cientista político, o italiano Norberto Bobbio e sua equipe de acadêmicos define muito bem o Político Caudilhista:
ResponderExcluir"Com o termo Caudilhismo nos referimos ao regime imperante na maior parte dos países da América espanhola, no período que vai dos primeiros anos da consolidação definitiva da Independência, em torno de 1820, até 1860, quando se concretizaram as aspirações de unificação nacional. O termo, de origem espanhola, é o adotado no uso corrente e científico, em referência a esse fenômeno".
"O Caudilhismo é caracterizado pela divisão do poder entre chefes de tendência local: os caudilhos".
MAIS ADIANTE BOBBIO AFIRMA, MAS FIZ (PAULO CAMELO) AO MESMO TEMPO A ADEQUAÇÃO PONTUAL:
"Esse poder carismático (governador Eduardo Campos), exercido ao mesmo tempo de forma autoritária (governador Eduardo Campos) e paternalista (governador Eduardo Campos), e retribuído com a adesão incondicional dos seus homens (e respectivas mulheres), não possuía uma linha política definida e carecia, como se diria hoje, de conteúdo ideológico (a campanha do governador Eduardo Campos se resume a dizer o besteirol: "É 40")".
Na Espanha os partidários do franquismo chamavam oficialmente o seu chefe de Caudilho. Prosseguindo, na Argentina o peronismo era de orientação caudilhista. Aqui no Brasil, os principais expoentes do caudilhismo eram os ex-governadores do Rio de Janeiro e Pernambuco, Leonel Brizola e Miguel Arraes, respectivamente.
Há estudiosos que crêem que para compreender a política militarista na América Latina, é preciso conhecer o Caudilhismo.
MAS, A ONDE QUEREMOS CHEGAR:
O governador Eduardo Campos herdou do seu avô Miguel Arraes, os ensinamentos do Caudilhismo extensivo a formação de pequenos caudilhos nas pequenas e médias cidades e deletando as lideranças que fogem do seu controle, a exemplo do deputado federal João Paulo. Assim, percebendo essa brecha o burguês e senador Armando Monteiro nutri a esperança de ter o João Paulo como seu aliado. Assim, virá Jarbas Vasconcelos, Mendonça Filho e outros. Vamos vê o que acontecerá, mas certamente o reinado do governador não vai durar muito tempo, pois em Garanhuns seu IBOPE está em queda livre. Em outras palavras: o governador não tolera ter ao seu lado lideranças que possam fugir da sua cartilha.
Aqui em Garanhuns, acontece algo atípico, uma vez que os dois Triunviratos, o garanhunense formado por Ivan Rodrigues, Marlos e Emília, e o Triunvirato Estrangeiro, formado por Eudson, Prefeito de Palmeirina, Sandoval, Prefeito de Brejão, e Paulo Lins, diretor da GRE e eleitor de Itaíba, não conseguiram formar um "pequeno caudilho", apto a se candidatar a Prefeito de Garanhuns em 2012 numa campanha milionária. TENHO DITO
Eu admiro demais as colocações do Engenheiro Paulo Camelo.
ResponderExcluirEle, através de sua bagagem de conhecimentos acumulados nos leva a historiar os fatos com maestria e competência.
Faz sempre e de vez em quando uma análise profunda dos fatos políticos de Garanhuns, do Agreste Meridional, de Pernambuco e do Brasil.
As críticas que ele faz em relação a determinados políticos têm, com certeza, direção, sentido e lógica, principalmente, com o que ocorreu com FHC e com LULA e que poderá acontecer com a Presidenta Dilma Vane Rousseff, a qual, se não tomar as rédeas do poder o seu governo afundará com ela e todo o PT e aliados juntos.
Ainda bem que ela tem dito que " o combate a corrupção será implacável" e que "o seu compromisso será com a eficiência e não com a roubalheira nua e crua".
Continuando ainda com o meu raciocínio sobre as análises feitas pole Engenheiro, Paulo Camelo, ele tem suas razões de falar dos erros que o Governador vem cometendo em pernambuco quando, está trocando os seus aliados por adversários, o que é um fato concreto, por aqueles que foram às Ruas e aos Sítios taxar a pessoa dele de corrupto, rei dos precatórios e outros coisas mais, por uma meia dúzia de políticos conservadores, corruptos e perseguidores dos próprios correligionários do Governador.
Muitos deles foram humilhados, massacrados, perseguidos, ameaçados, xingados, traídos, perderam seus empregos, sofreram devassas na família, tudo por causa do 40 do governador.
E, Paulo Camelo, o que vimos na maioria das cidades pequenas é o governador e o presidente do Partido (PSB) entregarem o partido aos que trabalharam contra e foram destruir o governador e seus aliados com palavras de ordem e com o poder de força.
Neste sentido, as colocações feitas por , Paulo Camelo, tem um significado extraordinário e que em breve essas pessoas estarão percebendo que estão sendo engolidas pelos que estão no poder há mais de 20 anos numa ditadura branca e sem escrúpulos e pudor.
Parabéns, Paulo Camelo, por suas visões corretas, sinceras e leais.
seria um presente para o estado!
ResponderExcluirdr. armando é um político sério, honesto e que sempre honrou os votos dos pernambucanos.