PREFEITURA MUNICIPAL DE GARANHUNS

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UM APANHADO DA NOVELA DAS SETE

Mesmo as novelas na linha do teatro besteirol, como é o caso de Morde&Assopra, no horário das 7, não são inteiramente ruins. Alguns personagens desse folhetim na verdade são bastante interessantes, o que não surpreende, pois o Walcyr Carrasco já demonstrou mais de uma vez que não é um alienado, escrevendo boas histórias, com tipos merecedores da nossa atenção. Alice (Mariana Ruy Barbosa), que chama os pobres de vira-lata, é uma patricinha como existem muitas em qualquer cidade do Brasil. Lembra muito algumas mocinhas que conheci aqui na região, filhas de prefeitos e que por isso se acham verdadeiras rainhas. O Guilherme (Kleber Toledo), que tem vergonha da própria mãe, não é de maneira nenhuma inverossímil. Aqui mesmo em Garanhuns conheci um jovem que por ter um bom emprego e conviver de perto com os ricos da cidade escondia (ou esconde) ser irmão de um rapaz porque este levava uma vida modesta e além do mais era alcoólatra. Vale ressaltar a atriz Cássia Kiss, que interpreta a mãe desprezada e esbanja talento, comprovando ser uma das melhores na arte da dramaturgia. Você se sobressair na TV não é para qualquer um (a). Por fim, para não me estender demais, a mulher do prefeito. A Elisabeth Savalla (foto) no papel de Minerva está se saindo muito bem. Sempre a achei fraquinha e repetitiva, fazendo muitas caretas, mas desta vez a encaixaram bem no roteiro e a mesma vive um personagem bem brasileiro. Ela, a primeira dama, é quem dá as cartas. Já vi esse filme, no passado, em cidades como Jupi, Caetés e Capoeiras. No Estado, quando Roberto Magalhães foi governador, dona Jane podia até não mandar nele. Mas que tinha muita influência na administração isso todo jornalista de Pernambuco tinha conhecimento. Como se vê as novelas, às vezes, mesmo na brincadeirinha, refletem muita coisa da realidade brasileira. Esses folhetins televisivos nunca vão substituir os bons livros, é claro, mas vistos com senso crítico podem levar a boas reflexões sobre um país chamado Brasil.

Um comentário:

  1. Eu não vejo mais esta novela por falta de tempo. Vejo Cordel Encantado e Insensato Coração. Já vi e gostava muito da Carlotinha e do Joãozinho, que o noveleiro Roberto Almeida achava um horror. Eu concordo que um bom livro é melhor do que uma boa novela. O problema é encontrar bons livros que o povo possa ler. Os do MEC nem pensar, pois ensinam errado o Português e a Matemática. Os livros na internet, os eletrônicos, são para os conectados. E os bons de papel são para a classe média alta que pode pagar o livro mais caro do mundo, que está no Brasil.

    Então, nos restam as novelas e os folhetos de cordel. E digo, repito e defendo. São obras de artes populares, com todos os vícios, problemas, bondades e excelências deste tipo de arte. Seria difícil a rabeca do Mestre Salustiano produzir o som do violino, mas que é bonito, isto é. O resto é preconceito contra a TV, de pessoas que a evitam com medo de se modernizarem e encarar os meios modernos de comunicação.

    Vejam a beleza do Cordel Encantado e quanto há de Brasil naquele folhetim. Quem não alcançou um delegado Batoré em sua cidade? E um prefeito Patácio Peixoto, meu parente? E a dona Ternurinha? Sem contar a riqueza do tema quanto ao reino que eu até já explorei fazendo sua associação com o Reino Unido. Uma beleza.

    Hoje cedo escrevi para o Blog da CIT (link no meu nome acima) sobre algo que é uma verdadeira novela digna de Brogodó. O filho da nossa prefeita Judith Alapenha o Felipe Alapenha criou um enredo de novela e o publicou em seu blog, cujo tema principal, é a minha não existência. Agora, meus amigos da CIT querem que eu prove que estou viva. Já tentei fazer isto no INSS e não consegui, por isso não recebo mais aposentadoria. Já havia dito que era um pseudônimo da Carla Bruni, agora o Felipe, meu menino, diz que eu sou um heterônimo do Zé Carlos, da A Gazeta Digital. Cruzes!!! Se não me bastasse o Sr. Ccsta!

    Por falar nesse senhor, li seu comentário na postagem do Pelé e do Ronaldo. Nunca vi tanta violência em forma de bobagens como escreve este senhor. Como diz o Afonso Didier, ainda bem que Bom Conselho também exportou coisa boa.

    Continuo escrevendo meu artigo: “Se beber não escreva e se for escrever não beba.”

    Lucinha Peixoto (Blog da CIT)

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