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FILMES INESQUECÍVEIS - 37º - FILADÉLFIA

FILADÉLFIA


Tom Hanks esteve presente em muitos filmes de qualidade nos anos 90 e na década passada. Merecem destaque Forrest Gump (comentado anteriormente nesta série), O Resgate do Soldado Ryan, Apolo XIII, O Náufrago, Terminal, Prenda-me se for Capaz e o Código da Vinci.  Ninguém vai contestar que ele brilhou em todos esses trabalhos. Mesmo assim, podemos destacar sua interpretação como Andrew Beckett,  o advogado aidético que é o principal personagem de Filadélfia, longa de Jonathan Demme (o mesmo diretor de O Silêncio dos Inocentes).

O filme é de 1993 e embora a AIDs tenha surgido no início dos anos 80, mais de 10 anos depois ainda era uma doença pouco conhecida e um tabu. O preconceito era forte no Brasil, na Europa, nos Estados Unidos, no mundo todo.

Filadélfia é um filme corajoso e possivelmente o melhor feito sobre o tema até hoje. Discute com honestidade não só a questão da AIDs como da homossexualidade e denuncia a homofobia presente até mesmo entre os ditos esclarecidos.

Andrew é um advogado promissor de 26 anos. Destaca-se desde a Universidade e por isso é contratado por uma grande empresa da área jurídica. Os chefes gostam do rapaz, apóiam seu trabalho. Vale a pena o investimento porque o profissional é bom mesmo e ganha as principais causas de que participa.

Tudo vai bem até que Beckett aparece com umas manchas no rosto. Logo chega ao conhecimento dos donos da empresa a suspeita de que o empregado pode estar com a terrível doença, o “câncer gay”, como era chamada nos primeiros tempos.

Os patrões então, de maneira covarde, sabotam o trabalho de André Beckett para transformá-lo num profissional incompetente e o demitem.

Mesmo angustiado pela manifestação do vírus do HIV, que fatalmente iria matá-lo, e humilhado pela demissão, o advogado resolve ir à luta. Sai a procura de um profissional de sua área para defendê-lo e processar a empresa.

Passa por nove escritórios e todos recusam sua causa. Até que procura Joe Miller (no papel o ainda jovem, mas já excelente ator negro Denzel Washington) no início também resistente a defender o aidético.

Depois da recusa inicial, Joe resolve enfrentar as feras. E aí durante boa parte do filme temos um drama de tribunal. Está em julgamento a Empresa, a AIDs, o homossexualismo, os preconceitos arraigados na sociedade americana.

Tom Hanks e Denzel Washington rendem tudo que podem nas mãos do excelente diretor. O roteiro é bom, a história prende a atenção, a fotografia, a trilha sonora, tudo está no lugar neste longa americano. Os dois atores, porém, dominam as cenas, passam credibilidade e nem parecemos estar vendo um trabalho de ficção. O filme é mesmo muito realista e faz pensar, não deixa ninguém indiferente ao drama do personagem Beckett.

Se ainda hoje existe preconceito e falta de informação em relação à doença, imagine há quase 20 anos atrás. Era um horror. E tudo isso é mostrado com muita competência, tendo o diretor e os atores envolvidos no projeto a coragem já naquela época de discutir de maneira decente o homossexualismo e suas implicações.

Hoje melhorou um pouco. Muitos já conseguem se curar da AIDs, os gays já assumem mais suas preferências e manifestações são promovidas em grandes e médias cidades do mundo inteiro, em defesa da diversidade e contra o preconceito. Acredito, no entanto, que ainda há muito caminho pela frente.

De todo modo, fazendo uma releitura desse belo filme dos anos 90, que deu a Tom o Oscar de Melhor Ator em 94, fica muito claro como foi um trabalho importante, não datado e que por isso entra na história do cinema americano e mundial. Um marco na luta contra os preconceitos e na defesa das pessoas, independente de raça, credo ou preferência sexual. Filadélfia é tocante e inesquecível.

Um comentário:

  1. O filme nos faz repensar sobre o nosso preconceito diante de situações como o vírus da aids, é lamentável o modo como a sociedade encara a realidade a ponto de fazer sentir-nos insignificantes.

    Além de abordar várias temáticas de uma forma fantástica. Conjuga pequenos momentos de humor
    que contrastam com outros de extrema intensidade emocional(melancolismo).

    E ainda há situações que por exemplo exigiam um beijo para mostrar a intimidade do casal, e a sua solidez.

    o filme é espetacular pois retrata o que vivemos na realidade e de que o preconceito continua.
    afinal será que o preconceito só acaba quando acontecer com nós mesmos ou com quem amamos?

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