PREFEITURA MUNICIPAL DE GARANHUNS

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O FESTIVAL DE INVERNO É UMA CAIXA PRETA


Precisávamos de mais democracia na realização do Festival de Inverno de Garanhuns. Esta semana, a Fundarpe, numa atitude inovadora e aparentemente democrática, anunciou a primeira atração do evento fazendo uma "brincadeira" pelo twitter. Quando o @fig_pe chegasse a 1000 seguidores seria informado o nome aguardado, que foi, como se sabe "Paralamas do Sucesso". Nesta terça-feira à tarde, no mesmo tiwitter, pude observar que diversos internautas faziam sugestões aos organizadores do FIG: Roberta Sá, Maria Gadu, Isabela Taviani, Vander Lee, Ana Carolina... Foram alguns dos artistas que surgiram da preferência dos internautas. Antes dessa participação das pessoas pela internet, jornais e rádios de Garanhuns já andaram discutindo o assunto. E enquetes foram feitas nos blogs: neste mesmo aqui, no de Eduardo Peixoto, Ronaldo César, Wagner Marques... Todos, claro (tanto rádios quanto bloggers) solenemente ignorados pelos iluminados da Fundarpe. Eles trabalham lá como se Garanhuns e Recife estivesse a pelo menos 2000 km de distância e a internet ainda não tivesse sido inventada. É o esquema "caixa preta" de avião. Somente quando acontecer um "acidente" essa caixa preta poderá ser aberta e aí poderemos saber como é formado esse mega evento promovido na Suíça Pernambucana, sem a participação dos moradores da cidade. Nem mesmo dos jornalistas, radialistas, bloggers, twiteiros e acredito que até mesmo os representantes da prefeitura só assinam embaixo do que já vem pronto lá de cima.
O Partido dos Trabalhadores inventou no país um negócio muito bom que se chama "orçamento participativo". Representantes dos governos estaduais ou municipais se reúnem com as comunidades e discutem juntos o que deve ser feito. Um calçamento, uma obra de saneamento, uma praça, uma escola, qualquer um desses pode surgir de uma discussão entre secretários e moradores de uma cidade ou um bairro. Por que diabos a Fundarpe não pode ouvir a sociedade de Garanhuns? Será que Jonas Lira, Marcelo Jorge, Marcos Cardoso, Eduardo Peixoto, Tony Duran, Dalton Monteiro, Robson Ferreira, Zezinho de Garanhuns, Glaucio Costa, Gerson Lima e tantos outros não têm nada a dizer? Não poderiam colaborar com o Festival de Inverno? Parece que não. Falta democracia na realização do FIG e Garanhuns espera - da parte de algus passivamente - que sejam anunciadas as atrações, decididas por um grupo de cabeças pensantes que imagina a Música Popular Brasileira ter estacionado nos artistas que surgiram nos anos 60.
Se abrirem a caixa preta, se a programação for boa, serei o primeiro a aplaudir. Sem falsa modéstia, acredito que tenho autoridade como jornalista pra isso.

5 comentários:

  1. Um dos maiores problemas que percebo é o tapa olhos de burrinho que há da Fundarpe. O pessoal contrata sempre os mesmos artistas - variando raramente -, revesando-os nas edições...

    Por exemplo, Lenine vem sempre. Eu sou fã incondicional dele, mas vir em todo FIG é forçar a amizade. Sem contar que às vezes ele é contratado com o mesmo show que já veio.

    A contratação de Os Paralamas do Sucesso sugere que este ano o FIG vai ser o clichê de sempre com um ou dois artistas almas penadas para salvar a programação.

    O bom é para nós da imprensa, que não vamos ter tanto trabalho com pautas e entrevistas, hahaha.

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  2. Recebi um comentário anônimo achando que não estou bem informando sobre o FIG. Ninguém está, pois não há informação nem transparência, pois a Fundarpe não dá a munição necessária aos jornalistas sobre o evento. Pelo menos os de Garanhuns. A pessoa ainda quer inventar a roda: lembra que o Festival não se resume a Guadalajara. Esquece, o tal anônimo, que a descentralização do FIG começou 10 anos atrás, numa outra gestão. O evento que começou pequeno, num palco ao lado do Centro Cultural (não sei se anônimo sabe disso) foi crescendo ano a ano, com apoio de Joaquim, Arraes,Jarbas, Eduardo e de cada prefeito de Garanhuns, que fez a sua parte. Mesmo que não gostemos de Jarbas, foi na sua gestão que o Pau Pombo e o Euclides Dourado foram incorporados à festa e tivemos grandes atrações nesses locais. Nos últimos anos, tem faltado artista de peso na Guadalajara e nos parques tem sido uma decadência lamentável. O missivista que não quis assinar o comentário ainda diz que tudo é feito democraticamente, com participação dos artistas, que através de fóruns decidem a programação de cinema, teatro, dança, etc. Só se for tudo no Recife, porque essa democracia não chegou a Garanhuns, que o diga Jonas Lira, Carlos Janduy, Zezinho de Garanhuns, Ana Jaíra, Gláucio Costa, Gerson Lima e todos os radialistas, jornalistas e artistas locais. Não há transparência, não há democracia, não há participação popular. As atrações são enfiadas de goela abaixo da população e têm sido muito mal escolhidas nos últimos anos. O FIG já trouxe Chico César, Zeca Baleiro e Vanessa da Mata quando estavam praticamente no começo da carreira. Já trouxe Gal Costa, Elba Ramalho, Fagner, Martinho da Vila, Ney Matrogrosso, Djavan e muito mais. Isso faz um tempinho. Nos últimos três anos, infelizmente, tivemos muito repeteco (gente que já tinha vindo uma ou duas vezes) e nenhuma novidade como Isabela Taviani e Vander Lee, este tendo sido anunciado uma vez, mas não veio. Quando anônimo for falar de Festival se informe melhor e venha com a parte que interessa à imprensa e à população, e não com o trabalho burocrático da Fundarpe que não tem nada de transparente ou democrático. A atual direção da fundação do estado ainda não se achou e pensa que inventou o FIG. E outra coisa: Pernambuco Nação Cultural é apenas outro nome para Circuito do Frio. O Festival de Inverno de Garanhuns nasceu antes dessas jogadas de marketing. Da próxima vez assine o texto para poder ter condições de debater o assunto. Recomendo ainda a leitura do livro "Um Repórter na Cidade das Flores", publicado em 2002 (se não tem mais nas livrarias e bancas você deve achar na biblioteca do Sesc), que tem um capítulo inteiro sobre esse grande evento criado nos governos de Ivo Amaral e Joaquim Francisco, tendo Rubinho Valença como presidente da Fundarpe. Isso foi em 1990. Não foi inventado pela atual gestão.

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  3. Caro Roberto,

    FIG RENOVADO.

    Que me desculpe,se merecer, a inteligência de Garanhuns.

    Falta aos produtores culturais locais consciência dos seus imensuráveis valores individuais e coletivos plenos de positividade magana.

    Um povo que foi e está sendo formado pelos gloriosos educadores da Terra de Simôa não pode se quedar ante imposição dos senhores alienígenas do FIG.

    Ora,a sanha globalista do capital vadio, aliado à jihad dos terroristas islãmicos,e a aliança sino-russa, contra o Ocidente, põe em xeque à cultura judáico-cristã e sua civilização.Aqui e alhures.

    Entende este escrevinhador constituir forma de enfrentamento à travestida revolução comunista globalizante em curso,- dirigida pelo PCChinês, satélites deste, e os megaagiotas de George Soros -, o fortalecimento do Poder Local, sob práticas radicalmente democráticas, fundadas no cumprimento e melhoria das leis, assumidas e desenvolvidas pelo conjunto das gentes e seus representantes políticos.

    Será com o resgate e o fomento permanente ao saber da população,principalmente, das suas manifestações culturais de raiz,de sua organização, conscientização, e mobilização em torno da prevalência da ética e da moral sobre o exercício da ação Política, que os delírios totalitários de qualquer natureza serão firmemente combatidos.Daqui pra lá.

    Penso não existir território básico mais adeguado à ocorrência daquele bom combate senão o da própria Aldeia.

    Aqui sabemos, pelo DNA histórico, quem é quem, e suas práticas de vida.O neofarisaismo aqui é algo identificável pelo olfato.E os neofariseus por sí se destroem. Sem choro e nem vela.

    O ambiente,portanto, é propício sem tirar nem por à luta.A vitória depende da unidade da maioria.

    A intervenção dos burocratas estatais que os sucessivos governadores de Pernambuco vêm permitindo ocorrer no Festival de Inverno de Garanhuns - inesquecível realização do prefeito Ivo Amaral e seus competentes assessores culturais - é chaga a ser curada o quanto antes.

    Para não desidratar vez por todas o justíssimo orgulho do Ser garanhuense.

    Bom seria surgir da lavra dos produtores culturais da terra de Amílcar da Mota Valença, - longa Vida ! - proposta para o FIG Que Queremos.

    E submetê-la ao socialista Eduardo Campos que pelo andar da carruagem continuará como inquilino do Campo das Princesas nas próximas luas.Quiça, depois, do Alvorada...

    Avante ! O FIG é nosso!

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  4. Caro Roberto,
    Muito oportuna sua matéria "O FESTIVAL DE INVERNO É UMA CAIXA PRETA". Por estar ausente de Garanhuns há algum tempo, não me sinto no direito de opinar sobre as coisas da minha terra. Entretanto, como garanhuense de DNA, sinto-me no dever de defendê-la, mesmo à distância. Tudo muito certo o que você falou sobre o FIG. Não sou escritor, mas, confesso que fiquei com uma vontade tremenda de escrever um livro sobre os bastidores dos vinte anos do evento. Para isso, sei que contaria com colaborações inestimáveis (inclusive a sua) e de todos os outros que você citou. Assim, poderíamos relembrar bons momentos e falar um pouco de "verdades e entrelinhas" desse grande festival. Só eu e algumas pessoas próximas a mim, sabemos de tudo que enfrentei para que Garanhuns não perdesse espaço. Muitas vezes fui tido como causador de problemas, por não me curvar diante dos “donos do evento”. Até minha cabeça pediram. Não me arrependo de nada. Faria tudo novamente e com mais intensidade ainda. Muito obrigado pela lembrança do meu nome na matéria sobre o mesmo assunto, no blog do Jornal Sináculo, mas, acho que todos os outros nomes são merecedores de reconhecimento, sobretudo Marcílio Reinaux (sou suspeito para falar, porém, contra fatos não existem argumentos), Ivo Amaral, Joaquim Francisco e Rubem Valença Filho. O primeiro, por ter tido a idéia da criação do FIG; Ivo Amaral, por ser o prefeito no momento da criação; Joaquim Francisco, por ser o governador que deu o aval e Rubinho Valença, por ter feito as coisas acontecerem. Diante de tudo isso, não podemos esquecer um fato acontecido um ano antes do 1º Festival de Inverno: em memorável reunião no Hotel do Sol em Recife, um grupo de pessoas se reunia para ouvir do meu tio Marcílio Reinaux, as explanações sobre a idéia de realizar um festival em Garanhuns. Lá estavam reunidos: Marcílio Reinaux, sua esposa Gláucia, Ivo Amaral e sua esposa Edjenalva, Dr. Paulo Tavares e sua esposa Suzana, eu e o Jornalista Gildson Oliveira. Ali nascia, sem sombra de dúvida, o Festival de Inverno de Garanhuns, que só se tornou realidade um ano depois – justiça seja feita – graças a visão do Governador Joaquim Francisco, a quem Garanhuns deveria reverenciar sempre, independentemente de cores ou facções políticas. Muitos outros nomes e acontecimentos poderiam ser lembrados, mas, estamos num blog, não num jornal. Quem sabe um dia reuno as forças de que preciso e começo a escrever um pouco dessa história. Grande abraço e mais uma vez obrigado.

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