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FILMES INESQUECÍVEIS VII


JANELA INDISCRETA

Alfred Hitchcock foi um genial cineasta inglês. Começou seu trabalho em seu próprio país e já bastante conhecido e respeitado foi para os Estados Unidos. Em Hollywood continuou a produzir filmes cada vez melhores, recebendo da crítica o título de "mestre do suspense". O diretor produziu tantos longas de qualidade que na internet você encontra listas de “os 30 melhores trabalhos de Hitchcock”. Um artista que ao longo da carreira brinda o seu público com tal quantidade de obras consideradas de alto nível não é qualquer um. Ele, como Chaplin, era mesmo um gênio e ambos dirigiram vários filmes que podem entrar numa relação de “Filmes Inesquecíveis”.

Fazendo minha pesquisa, encontrei entre os melhores do cineasta britânico Um Corpo que Cai, Psicose, Janela Indiscreta, Rebecca e Intriga Internacional. Todos realmente são muito bons. E outros podem ficar entre os cinco e dez primeiros, dependendo do gosto do cinéfilo comum ou do crítico especializado.

“Psicose”, de 1960, talvez seja o mais famoso, o preferido de muitos. Exibido em sessões de arte, repetido na televisão aberta e fechada, teve até uma refilmagem, anos depois, mas que não fez jus ao talento do mestre. Filmado em preto e branco quando o próprio cineasta já tinha feito outros trabalhos com o uso de cor, esse drama de suspense e um pouco de terror não é fácil de esquecer. Assisti há anos, mas ainda lembro bem que o personagem principal se chama Norman e é um psicopata dominado pela figura da mãe. Gerenciando um hotel no meio do nada, ele espera os clientes que irá matar com requintes de crueldade. Suas vítimas são de preferência mulheres e tem uma cena do criminoso atacando a vítima no banho de chuveiro que é uma das mais comentadas da história do cinema.

Gosto desse filme citado há pouco, adoro Um Corpo que Cai, Intriga Internacional, Rebbeca, Ladrão de Casaca, Cortina Rasgada, o enigmático Os Pássaros... Confesso porém que nenhum me impressionou mais do que “Janela Indiscreta”, que não é dos mais badalados do diretor.

Só assisti “Janela Indiscreta” uma vez, há muitos anos e espero ainda ter oportunidade de revê-lo. O filme é perfeito tecnicamente. É o tipo de história que se desenrola na tela e só mesmo nas mãos de um mestre teria um resultado final tão bom. A trama envolve um fotógrafo profissional, interpretado pelo excelente ator James Stewart (que faz par com a linda Grace Kelly), que está com a perna quebrada e da janela do apartamento começa a observar o que se passa em redor. Então, num determinado instante, ele desconfia que o homem bisbilhotado pelas suas lentes matou a própria esposa. Mesmo na situação em que se encontra, sem poder andar, ele vai tentar provar que está certo. Como nos outros filmes do diretor, a história vai envolvendo cada vez mais, o suspense é crescente e você não consegue adivinhar o que vai acontecer, pois Hitchcock nunca é óbvio. Não é só divertimento. É uma aula de cinema, é um estudo psicológico do ser humano, um suspense capaz de mexer com o expectador o tempo todo e deixar na memória por muito tempo imagens, frases e emoções que transformam “Janela Indiscreta” num clássico inesquecível. O filme é de 1954, imagine, e hoje a gente vê tanto diretor americano tentando fazer suspense para adolescente e produzindo bobagens...

Ninguém superou até hoje Chaplin na capacidade de emocionar fazendo rir e chorar ao mesmo tempo. Da mesma forma, não surgiu ainda um cineasta capaz de produzir um suspense com tanta técnica e tantos detalhes quanto Alfred Hitchcock. E na minha modesta opinião em matéria de técnica, de buscar enriquecer seu drama com detalhes que aparentemente a gente nem percebe, “Janela Indiscreta” é um filme síntese da obra do genial diretor inglês.

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