PREFEITURA MUNICIPAL DE GARANHUNS

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Pesquisas Eleitorais

EM QUE VAI DAR O CASO DA PONTE?

Passado o barulho provocado pela reportagem da TV Jornal, repercussão nos blogs e nos jornais impressos, fica a impressão de que o caso vai cair no esquecimento. Ainda hoje ouvi de uma pessoa bem informada a seguinte frase: "Acho que no final não vai dar em nada". Pessoalmente, embora a justiça brasileira às vezes seja decepcionante, acredito que não será assim. Na CPI da Câmara não dá para levar muita fé, uma vez que a maioria dos vereadores faz parte da base do prefeito Luiz Carlos e desde o começo da história, em julho do ano passado, têm se posicionado de uma forma totalmente omissa, quando não covarde. Há exceções, claro, alguns temem inclusive que o Legislativo naufrague junto com o Executivo. Parlamentares mais conscientes e menos submissos não querem cometer um suicídio político.
O Ministério Público, sem alardes, está fazendo o seu trabalho. Pode até demorar mais do que esperávamos a princípio. Acontece que uma ação preparada para ser avaliada pelo Judiciário, não é como uma matéria de jornal ou de televisão. O terceiro poder funciona de forma mais burocrática (em relação à imprensa), precisam ser examinadas leis e mais leis, artigos, parágrafos... Há de se reunir todo material disponível sobre o caso para fundamentar a solicitação feita ao juiz (ou juíza). As entrevistas, os depoimentos, as gravações, as matérias de jornal, testemunhas que estão sendo chamadas para acrescentar alguma coisa a respeito do episódio, tudo isso está sendo reunido não por um homem só, mas por uma equipe do MP. Daqui a 30 dias, ou mais, o promotor ou os promotores vão anunciar o que foi concluído. E a partir daí, pedir as providências do Poder Judiciário.
Com o que temos em mãos até agora, por conta da divulgação da imprensa, sabemos que o Ministério Público não poderá deixar de apresentar um documento contundente, sob pena de ficar desacreditado pela sociedade. A equipe que trabalha no caso da ponte possivelmente irá pedir a prisão de alguns envolvidos no escândalo e aí fica a dúvida sobre até que ponto o prefeito e vice-prefeito do município poderão também ser penalizados. Alguns acham que até a Câmara poderá ser implicada, por ter sido omissa durante todo o tempo em que vem rolando essa história.
Só mesmo quando o MP se pronunciar e o juiz ou juíza julgar saberemos o que vai acontecer.
O certo é que a oposição está tentando tirar o máximo proveito do caso e tem trocado figurinhas. Os ex-prefeitos Silvino e Ivo, o vereador Sivaldo Albino, o ex-prefeito de Caetés, Zé da Luz e mais alguns vereadores (temos a informação que três ou quatro parlamentares do PDT de Garanhuns, o partido do prefeito, fizeram acordo com Zé da Luz e vão apoiá-lo para deputado) que podem trair Luiz lá na frente estão se movimentando e podem até estimular mobilizações de populares para pedir que a Justiça puna os envolvidos na maracutaia da ponte do Sítio Baraúnas.
Creio que o promotor Alexandre Bezerra e os seus companheiros do Ministério Público não vão perder a oportunidade de mostrar a força da instituição que representam, ganhar mídia de graça possivelmente em nível nacional e, a partir de Garanhuns, dar um exemplo de trabalho sério para todo o Brasil, mostrando que não há mais lugar para brincadeiras sem graça com o dinheiro público.
Vamos aguardar. O meu palpite é que essa coisa toda não vai dar em pizza.

2 comentários:

  1. A câmara instalou a CPI e, ainda esta semana, o presidente do Legislativo vai indicar os vereadores que vão compor a Comissão Parlamentar de Inquerito que será composta por um presidente, um relator e um membro. Os vereadores, integrantes da comissão, terão até 180 dias para apurar o que aconteceu no caso da Ponte do Rio Baraunas. Vale salientar aos menos informados que a CPI instalada pelo legislativo não é para caçar o prefeito e sim para apurar a veracidade dos fatos. Terminado o trabalho da CPI os ducumetnos serão levados as autoridades competentes para que as mesmas decidam se cabe ou não o impitcheman do prefeito.

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  2. Eu concordo com o jornalista no sentido da justiça tomar as devidas providências, porque se ficar para câmara resolver, tenho certeza que vai terminar em pizza.

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