Com o excelente ator Morgan Freeman interpretando o presidente Nélson Mandela, "Invictus", dirigido pelo veterano Clint Eastwood (vai fazer 80 anos), tem tudo para ser um filmaço. Interessante é que o próprio líder sul africano, que passou 27 anos na prisão e quando saiu foi o primeiro presidente negro do país, 20 anos atrás revelou a preferência por Freeman para representá-lo no cinema. Duas décadas depois o desejo está se concretizando. O longa, porém, não relata a vida de Mandela. Sua autobiografia, "Longo Caminho para a Liberdade", lançado em 1990, daria um filme muito extenso. Então Eastwood, optou por se inspirar num outro livro, que narra apenas um episódio da vida de Nélson. Quando estava na presidência, ele aproveita um esporte local, o rúgbi, para tentar através dele unir o país ainda muito dividido e com ressentimentos acumulados por conta do domínio da minoria branca durante anos e anos. No elenco temos também o ator Matt Damon, que interpreta o jogador branco de rúgbi da África do Sul. Com um diretor do talento de Clint e atores do nível de Morgan e Matt, o espetáculo deve pagar o ingresso muito bem.
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