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DOMINGUINHOS BRILHA NO CINEMA




O garanhuense Dominguinhos, maior sanfoneiro deste país, agora está brilhando no cinema. O legítimo sucessor de Luiz Gonzaga (o próprio Gonzagão o nomeou) é o principal personagem do filme "O Milagre de Santa Luzia", que está para estrear nos cinemas de São Paulo, depois de ter sido aplaudido no último Festival de Cinema de Brasília. Pena que o músico não fale na sua terra natal tanto quanto outro garanhuense ilustre: o presidente Lula. Abaixo, o texto da UOL sobre o longa estrelado por Dominguinhos:


"A gente vive num universo muito limitado", analisa o documentarista paulista Sergio Roizenblit, cujo documentário musical "O Milagre de Santa Luzia" serve para mostrar o quanto o Brasil é grande e diversificado. "São Paulo tem o poder financeiro e cultural - é praticamente outro país. É uma cultura muito específica. É como se a gente não conhecesse bem o nosso próprio país."

O filme de estreia do diretor contribui para mudar essa ideia. "O Milagre de Santa Luzia", como Roizenblit define, "é uma viagem pelo Brasil tendo a sanfona como pano de fundo". Essa jornada é conduzida pelo músico Dominguinhos, o maior sanfoneiro vivo do Brasil, que visita mais de dez cidades em todos os cantos do país, como Exu e Serrita (PE), Barra Mansa (MS), João Pessoa (PB) e Serra dos Aimorés e Turmalina (MG).

Um destaque está na participação de músicos famosos, como Sivuca e Mario Zan, ambos mortos em 2006, Arlindo dos 8 Baixos e o gaúcho Renato Borghetti, entre outros. O único depoimento gravado na época do "O Brasil da Sanfona" é o do poeta cearense Patativa do Assaré, morto em 2002, que homenageia Luiz Gonzaga com um poema no qual chama o Rei do Baião de "artista colosso".

Conduzindo essa viagem, Dominguinhos conversa e toca solo e com outros músicos. Mas acompanhar o sanfoneiro necessitou de uma adaptação do documentarista. "Ele é o máximo, muito calmo, faz tudo com muita tranquilidade, muito diferente da afobação do paulista. Tivemos que entrar no ritmo dele - o que não foi um problema". Filmar com o sanfoneiro, porém, exigiu viagens apenas de automóvel, fossem quais fossem as distâncias. "O Dominguinhos não anda de avião. Então tivemos de planejar o filme de acordo com as viagens dele de carro. Não foi difícil, porque trabalhávamos com uma equipe bastante compacta."

Levando em conta a acolhida do documentário no Festival de Brasília 2008, onde recebeu o prêmio de melhor trilha sonora e o Vagalume de Melhor Filme (prêmio concedido por um júri de deficientes visuais), em novembro passado, Roizenblit pode estar certo. Em Brasília, o filme, exibido em competição, foi aplaudido diversas vezes ao longo da sessão e ovacionado por mais de quatro minutos depois do final. "Acredito também no boca a boca. As pessoas que gostam vão recomendar para seus amigos. Por isso é importante que seja bastante visto em seu primeiro final de semana, para poder continuar em cartaz".

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