Há suspeita de que os dois desviaram dinheiro de emendas parlamentares, através de uma empresa de fachada.
Isso já foi noticiado aqui.
Não foi informado nem comentado, porém, a explicação de Sóstenes para os R$ 430 mil que a PF encontrou num flat usado por ele em Brasília.
Segundo o deputado, ele recebeu a grana da venda de um imóvel.
Por lapso, devido ao corre-corre, o dinheiro não foi depositado e estava em casa.
Dá pena desse parlamentar, que além das atividades políticas cuida de igrejas. Ele também é pastor.
Imagine o quanto é ocupado, o quanto corre no dia a dia.
Deve ser uma barra ter tanta coisa pra fazer a ponto de esquecer de depositar quase meio milhão de reais.
Ficou lá, num canto, no saco de lixo, e Sóstenes sem conseguir dormir de tanta coisa na cabeça.
Tadinho, devido a esse tal lapso precisou comprar o pão e imaginou não ter dinheiro para tal.
Será que esqueceu de pagar a conta de água? De luz? A internet?
Capaz de cortarem e ele ficar no escuro, sem poder ver a Netflix ou mesmo a novela da Globo.
O Jordy, que não teve passou pelo mesmo processo de amnésia, não precisou explicar nada aos agentes da Polícia Federal.
Não se teve notícia de terem encontrado um monte de dinheiro em sua casa, apartamento ou flat.
Graças a Deus o Carlos Jordy não teve um lapso, é inocente como uma criança.
Por isso acusou a Polícia Federal de perseguição.
Todos vamos chegar à conclusão que essa turma da extrema-direita tem razão.
Estamos vivendo uma ditadura.
Que persegue até pastores extremamente ocupados. Tanto que têm lapsos preocupantes, daqueles em que são levados a botar meio milhão num saco de lixo e não têm tempo de levar a mixaria pra o banco.
Deus do céu! E se essa ditadura, como a de 1964 me censurar. Se me levarem para o DOPS e eu desaparecer, como o deputado Rubens Paiva?
E no momento não tenho R$ 400 mil. Parece que na conta restam meros 400 reais.
Na conta, pois hoje não se precisa ir ao banco. Tudo é feito por pix, transferência bancária, doc, ted... Ter dinheiro em casa é um perigo.
O Sóstenes, homem abençoado da igreja evangélica não pôde depositar, mandar depositar, fazer um pix, muito menos pegar uma fila numa agência qualquer.
E quem comprou o apartamento dele também não pôde ir ao banco, nem fazer pix, estava com o dinheiro numa maleta, no carro, e pagou a compra do imóvel em dinheiro vivo.
Na hora, feito caldo de cana.
E terminou causando problemas ao nobre deputado. Um homem probo, defensor da família e dos bons costumes.
Sem tempo de depositar. Ficou o dinheiro lá, no sacolão.
E veio a Polícia Federal, numa operação sem pé nem cabeça, com perseguição, para atormentar a vida de um cidadão de bem.
Tudo, no final das contas é culpa do Lula.
Do Alexandre de Moraes.
Dos agentes da Polícia Federal.
Dessa ditadura que deixa tudo sair nos jornais, no rádio, nas emissoras de TV, nos sites, nos blogs, nas redes sociais.
E aí, o que acontece? Com tanta coisa pra fazer o cidadão tem um lapso. Comete um erro involuntário. Sofre um esquecimento, tem um descuido e é vítima de perseguição.

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