Essa nomeação está dando o que falar.
Veículos de comunicação que puxam mais para a direita, como o site O Antagonista, Portal Metrópoles e o Estadão, foram pra cima do prefeito do Recife.
Segundo esses veículos, João Campos "furou a fila", uma vez que Lucas tinha ficado no 63º lugar no concurso da prefeitura da capital.
O candidato descobriu ser autista mais de dois anos depois de ter realizado o concurso.
Apresentou a comprovação de sua condição e com parecer favorável do procurador geral do município foi nomeado.
Pela lei os autistas têm direito a concorrer às cotas para Pessoas com Deficiência em concursos públicos no Brasil.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é legalmente reconhecido como deficiência pela Lei Berenice Piana (Lei nº 12.764/2012), garantindo a reserva de vagas (geralmente 5%) e adaptações razoáveis.
Em cima dessa lei é que Lucas Vieira conseguiu a nomeação.
Como o rapaz em questão é filho de Maria Nilda Silva, procuradora do Ministério Público de Contas de Pernambuco, estão achando que houve favorecimento na nomeação.
Nas redes sociais os simpatizantes da governadora Raquel Lyra estão politizando o caso e transformando-o em escândalo.
Candidatos que foram preteridos podem recorrer à justiça, que dará a última palavra.
É esperar para ver os desdobramentos.
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