Carlos Henrique, o Caíque, parece que já está à vontade em sua primeira investida no mundo da política partidária.
Empresário bem-sucedido, 44 anos, Caíque deu uma longa entrevista a Marcos Moura, que assina o "Blog do Sr. Cariri".
Embora ainda não seja filiado a nenhum partido, ele admitiu ingressar no PSB para disputar a Prefeitura de Angelim. "Eu simpatizo mais com as legendas de esquerda e centro esquerda", revelou.
Católico praticante, batizado na igreja de Angelim, Carlos Henrique é casado com Taciana, há 25 anos e tem três filhos: Júlia, Mateus e Lucas
Ele é o primeiro filho do casal Ezenilda e Evio. A mãe é angelinense, filha de um homem do campo, que instalou um armazém de cereais na cidade.
"Meus pais se casaram nos anos 70, na igreja matriz de Angelim", disse o empresário, no bate papo com Marcos Moura.
Antes de completar um ano, porém, os pais se mudaram para Maceió, cidade mais próxima a Angelim.
A partir de então passou a viver muito na terra natal de sua mãe. "Foi onde dei meus primeiros passos, convivendo com meus primos", salientou.
Na infância e juventude criou fortes laços de amizade na cidade. "São velhos e verdadeiros amigos e sempre que possível nos reencontramos", falou, lembrando das amizades feitas na cidade.
Caíque tem lembranças dos jogos de bola no Clube ARA, na beira da Rua do Açude, na Avenida São José, no centro, e no campinho da Chesf.
Também recorda dos parques de diversão nas festas do padroeiro da cidade, São José. "Fui muitas festas no Clube ARA e nos sítios", completou.
Decidiu aceitar o desafio de entrar na política por acreditar que pessoas corretas, do lado do bem, devem participar, para não deixar a atividade só para os pensam mais nos interesses pessoais.
HERANÇA - Mas a política está no sangue da família. Seus avôs paternos foram prefeitos de São João, nas décadas de 60 e 70.
Seu pai, Evio, foi um dos fundadores do PT de Alagoas. O tio, João da Costa, foi vereador e prefeito de Angelim.
E João da Costa Filho, primo, foi deputado e prefeito do Recife.
Tem mais: Josemir Miranda, que foi vice-prefeito e prefeito de Angelim também é seu primo.
Caíque foi servidor público federal, tendo sido gestor regional da Eletrobrás, em Maceió, tendo coordenado o programa Luz para Todos em Alagoas.
Mesmo com um currículo de fazer inveja a muita gente, com êxito nos negócios, aceitou o convite de Douglas Duarte e seu grupo político.
"Eu me sinto honrado e grato por ter sido convidado pelo PSB e PT de Angelim para disputar a prefeitura", disse, com humildade, se comprometendo a dar o melhor de si na campanha e depois.
Carlos Henrique elogia a gestão de Douglas Duarte. Vê muitos avanços na administração do socialista, no primeiro e segundo mandato.
Ele assegura que, caso consiga seu objetivo, vai dar continuidade as ações positivas, ao mesmo tempo que pretende implantar novos projetos, levar à frente as ideias que tem para desenvolver cada vez mais o município.
Caíque, com experiência de gestor na atividade pública e tendo obtido sucesso na iniciativa privada, deixa claro que pretende usar as experiências que teve até agora para administrar.
"O que eu tenho não herdei do meu pai, comecei do zero, pontuou. Seu pensamento é que precisa escutar, executar e agir. Estar aberto ao diálogo.
No final, Carlos Henrique defendeu que o trabalho seja feito de forma planejada de modo a manter sempre em dia os compromissos com os servidores e os fornecedores.
Está aí o perfil do Caíque, o pré-candidato do PSB/PT em Angelim. Ele deve ter como adversário, na eleição de outubro, o odontólogo Marco Calado Filho, que é secretário de saúde em Caetés.
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