O discurso feito pelo presidente Lula em Paris, na última sexta-feira, impressionou líderes mundiais e a imprensa brasileira e internacional.
Reinaldo Azevedo considerou que o governante falou como um estadista, abordando as questões com conhecimento, sem demonstrar inibição diante dos políticos europeus.
O comentarista da CNN, Marco Antônio Villa, também elogiou o pronunciamento de Lula na Cúpula Internacional do Novo Pacto de Financiamento Global, na capital francesa.
Villa destacou que o presidente “colocou o dedo nas feridas” das questões de interesse global, como o Banco Mundial, o Fundo Monteário Internacional (FMI) e a Organização das Nações Unidas (ONU).
Em seu discurso, Lula disse que não se pode continuar com as instituições funcionando de forma equivocada, que o dinheiro emprestado pelas instituições financeiras têm como resultado a falência dos Estados. Além disso, afirmou que os membros permanentes do conselho de segurança da ONU não representam mais a realidade política de 2023, como representavam em 1945, e que é preciso mudar.
“Veja o nível da argumentação de Lula, o que me impressionou foi isso. Não teve 'ok', 'tá ok', não teve palavrão, não teve linguagem pseudo religiosa, que, no fundo, é um asmodeu”, completou o jornalista da CNN.

O Lula é um cara de sorte, mesmo.
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Ele já nasceu com a sorte de ter sido filho da Dona Lindu.
Mesmo assim, teve o azar de ter nascido na região mais pobre do nordeste, no interior de Pernambuco.
Teve a falta de sorte de nascer de uma família muito pobre, com 8 irmãos que sobreviveram.
Teve o azar de só ter tomado café com leite aos 5 anos. Até ali ele tomava uma mistura de farinha com água.
Lula teve a falta de sorte de ter que viajar 13 dias de pau-de-arara até São Paulo.
Lula teve a sorte de ter sido o escolhido entre todos os seus irmãos para estudar, enquanto trabalhava como engraxate, entre outras atividades.
Lula teve a sorte de se tornar operário metalúrgico. Teve o azar de perder um dedo em um tantos acidentes de trabalho que os operários brasileiros sofreram.Teve a capacidade de se tornar um líder sindical e liderar a principal greve contra a ditadura militar.
Lula teve a coragem de liderar os trabalhadores brasileiros, ferindo de morte a ditadura militar no Brasil.
Lula teve o tino de fundar um partido dos trabalhadores. Teve a coragem de fazer com que, pela primeira vez, um trabalhador, um migrante nordestino, se candidatasse à presidência do Brasil.
Lula teve os méritos de ser eleito e reeleito. Teve a sorte de contar com uma conjuntura internacional favorável nos seus primeiros governos. Mas seu sucesso não se deveu a essa conjuntura, mas ao modelo econômico anti-neoliberal que ele teve, pela compreensão do que era o neoliberalismo e como fazer para derrotá-lo.
Lula é um homem de sorte, por ter tido a compreensão dos nortes da luta no Brasil. Por se tornar no líder maior dessa luta.
Lula se tornou o mais importante personagem da história política brasileira e, hoje, o mais importante líder político do mundo no século XX. Teve a capacidade de se tornar o Lula, como ele é hoje, no Brasil e no mundo.