CLÁUDIO ALVES DE MORAES, MEU PAI AMADO


Por Cristina Moraes 

Nasceu no dia dezessete de agosto de 1923, filho Dr. Raimundo Atanásio de Moraes e de Obdulia  Rêgo de Moraes, e era o mais velho de uma família de quatro irmãos: Maria de Lourdes Moraes, Humberto Alves de Moraes e Luiz Alves de Moraes Rêgo, que assim, como meu pai, todos de saudosas memórias.

O 17 de agosto, representa a sua linda história de vida, a lembrança viva de cada momento que passamos juntos e por cada ensinamento que o senhor: Cláudio Alves de Moraes, me passou.

Um lindo ser humano que soube fazer amizade, mesmo depois de tantos anos do seu desencarne, ainda és muito lembrado por seus gestos de humildade e de bondade.

Desportista,  incentivador dos esportes, foi também atleta, na categoria de jogador de vôlei e e na minha linda Garanhuns, fez trabalhos voluntários pelo meu querido Sete de Setembro Esporte Clube e a Liga Desportiva Garanhuense, era um apaixonado pelos esportes e dele herdei o amor incondicional ao meu “santinha”, o Santa Cruz Futebol Clube.

Exerceu a atividade de dentista, seguindo os passos de seu pai, Dr. Raimundo Athanasio de Moraes, que em tempos difíceis, ao fazer seus atendimentos odontológicos,  em pagamento pela consulta ou extração de dente, recebia uma galinha, um molho de feijão verde ou até de forma gratuita. 

Foi jornalista de verdade, escreveu para o Jornal O Monitor, Jornal do Comércio, Diário de Pernambuco e a Folha, seu lindo trabalho jornalístico, era garimpado in loco, não tinha essa história de internet, cola e copia, tudo era da sua própria lavra, daí a credibilidade.
Fez parte da inauguração da Rádio Difusora de Garanhuns, grupo F. Pessoa de Queirós, ali na Avenida Rui Barbosa, hoje, a Arena Difusora, onde trabalhou como radialista.

Cláudio Alves de Moraes, era casado com dona Ivone Narciso de Moraes, onde formaram uma linda família, composta de cinco filhos: três homens: Danilo, Hélio e Marcos e duas mulheres, Cristina e Sandra, infelizmente não conheceu seus netos e bisnetos.

Vitimado por um acidente de bicicleta, onde passou 24 dias lutando para sobreviver no hospital neurológico em Recife, não resistiu, faleceu no dia 14 de março de 1982.

O senhor me deixou tantos legados de ética, moral é cidadania, além do amor pela escrita, com o senhor, aprendi a dar quatro versões de um mesmo assunto e também escrever e escrever, tudo da nossa própria lavra.

Sei que o senhor vive e está comigo, me orientando em cada atitude e em cada gesto, me fazendo uma pessoa melhor.

Meu guia espiritual.

Amor que não se mede.

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