O pilar da boa convivência se embasa no respeito em qualquer
relacionamento e tudo se deve ao livre arbítrio, o legítimo direito de ir e
vir.
Muitas vezes deixamos que a ira se adone das nossas atitudes e
fortalecidos pela arrogância de uma posição que ocupamos, achamos que estamos
blindados e que os nossos atos não terão consequências.
Tudo que fizermos reverberá de forma negativa ou positiva, a escolha da
ação está será o diferencial, as nossas verdades precisam ser ditas, porém com
filtro.
Não é preciso agredir para dizer o que queremos, DEUS nos fez perfeitos,
para isto viemos com dois olhos para bem enxergar, dois ouvidos para bem
escutar e uma só boca, para falar.
Mas é aí que mora o perigo, a nossa capacidade de saber filtrar as
nossas ações se perdem quando não sabemos ouvir e enxergar e a boca não está
só, tem uma língua que pode ser doce como mel ou amarga como fel.
E a motivação para despejar ódio, vingança, mal querença, discórdia,
está intrinsecamente ligada a vaidade de aparecer como o dono da verdade.
Uma verdade sem noção, que se lastreia na simples condição de querer
passar uma mensagem que terá quem aplauda, pois há “verdades” onde muitos não
tem coragem de dizê-lo.
Mas será mesmo que vale a pena, ser este a dizer tudo, como dizem “sem
papas língua”?
A verdade é que não podemos nos acovardar, precisamos sim, procurar
fazer o que é certo, mas saber dosar as palavras.
Tudo pode ser dito, mas que não fira os brios de ninguém e ter a
capacidade de sempre se colocar no lugar, ter empatia e usar sem moderação o
bom e velho bom senso.
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