Prefeito brigar com o vice às
vezes é um péssimo negócio. Dois exemplos disso podem ser colhidos nas eleições
municipais deste ano, no Agreste de Pernambuco.
Em São Bento do Una, terra
dos Valença, Débora Almeida e o seu vice, Alexandre Batité, romperam
politicamente.
Resultado: Batité disputou a
prefeitura pelo MDB, contra o padre Fábio (PSB), que mesmo com o apoio do
poderoso grupo Almeida foi derrotado impiedosamente.
Alexandre somou 11.198 votos
e Fábio ficou com 9.148, uma diferença superior a 2 mil votos.
Em Panelas, no Agreste
Central, aconteceu mais ou menos a mesma coisa. Ruben de Lima (PSB),
vice-prefeito, teve a coragem de se rebelar contra a prefeita do município,
Joelma Campos (MDB).
Ela foi candidata à
reeleição, com o apoio de Sérgio Miranda, que mandava e desmandava em Panelas
há duas décadas.
O vice derrotou até algumas
pesquisas que apontaram ele atrás. Ruben somou 8.640 votos e Joelma 6.672.
Em Garanhuns, na eleição de
2016, Izaías Régis estava brigado com a vice Rosa Quidute. Como estava muito
forte escolheu um vice do seu gosto, Haroldo Vicente, e deu um banho nas urnas.
Este ano, porém, Haroldo foi
vice na chapa de Silvino e não ajudou muito. Candidatos governistas foram
derrotados pelo deputado Sivaldo Albino que no dia primeiro de janeiro toma
posse como novo prefeito.
Quando o vice é forte, faz
feito Alexandre e Ruben e se dá bem. Haroldo não teve coragem de romper com
Izaías, quando foi humilhado, preferiu continuar na sombra e naufragou junto com
Silvino.


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